O segredo das empresas que sobrevivem no mercado

Muitas vezes, empreender é sinônimo de arriscar. Você coloca seu tempo e dinheiro na linha e dá o melhor para o seu investimento valer a pena, mas nem sempre é o caso: segundo o IBGE, dois terços das empresas morrem antes de completarem cinco anos no mercado.

E mais: as empresas que vão estar vivas em 5 anos já começaram a mudar para um mindset mais ágil e rápido, para parar de sobreviver e começar a crescer. Se você quer que a sua empresa sobreviva, a gente sugere que você preste atenção: é neste post que você vai entender o que precisa pra ser uma das sobreviventes.

Pare de sobreviver e comece a crescer

Quando se fala sobre empreendedorismo surge uma centena de termos novos, entre eles o startup mindset

Na verdade, o startup mindset une duas palavrinhas: startup, empresa na fase inicial com modelo inovador; e mindset, que é basicamente uma forma de organizar o pensamento.

Pra entender, é preciso olhar com atenção pras startups, que tem um modelo de negócio ágil e voltado pra inovação. Além do enfoque no produto, o empreendedor se preocupa com o seu cliente, sua dor e seus problemas. O produto vem pra solucioná-lo de forma inovadora.

Aqui a gente reuniu algumas dicas com hábitos e ideias pra exercitar o pensamento das startups.

Conta em risco

Novas aventuras dão aquele frio na barriga. Não se assuste, você não está sozinho. Todo mundo teve que começar por algum lugar, então errar e aprender faz parte do processo.

Logo de cara, estar de olho nas possibilidades concretas na realização do seu negócio é um passo pra se concentrar no que é possível ser feito, sem colocar a carroça na frente dos bois. Sonhar é bom, mas utilizar os recursos de forma consciente irá trazer mais benefícios a longo prazo.

Mesmo que no começo não tenha muito pra se perder, arriscar acaba sendo mais fácil. O pensamento de uma startup é fazer diferente do que já estão fazendo, então arriscar novas ideias e métodos que se diferenciam do que os outros estão fazendo é pura consequência de um negócio inovador.

Isso só comprova que empreender exige coragem pra enfrentar os medos e o status quo, na prática, os empreendedores vão descobrir que esse medo vai ser fundamental pra que avancem cada vez mais. Sem tempo pra arrependimentos e o temido “e se?”, que pode atormentar quem não está firme em suas decisões.

Um por todos e todos por um

O sucesso tão sonhado pela startup não vai depender só de atitudes inovadoras de seus fundadores mesmo que sejam a essência do negócio. Outras variáveis são importantes pra que dê tudo certo, como ter profissionais competentes pra compor um time comprometido com o trabalho. No ranking de falência de uma startup, ter um time errado está em terceira colocação, com 23% dos casos de quebra.

A competência técnica, as chamadas hard skills, são importantes pra que a startup domine as ferramentas necessárias dentro da sua proposta. Mas, além delas, os profissionais que vestem a camisa da empresa e que buscam agregar conhecimento nos negócios fazem a diferença nessa parceria, e no fim das contas, as startups valorizam as soft skills.

A habilidade de ser curioso faz parte do startup mindset, questionar situações e pensar fora da caixa constituem um time que busca entender o modelo de negócio, o cliente e seu papel dentro da empresa, sempre trazendo novas ideias.

Seja rápido

As startups podem ser empresas menores, mas precisam ser rápidas. Esse diferencial faz com que a distância que separa ideias e ações seja menor., Sem empecilhos burocráticos característicos de uma grande empresa, as ações são colocadas em prática mais rápido.

As decisões dentro de uma startup buscam não desperdiçar dinheiro, pessoas e nem tempo, por isso, o uso de bases de dados facilita esse modelo de negócio enxuto. Cada decisão é tomada com muito planejamento por trás.

Perguntas do bem

Esse tópico podia ter vários nomes: público, objetivos, clientes, mas pra isso é necessário antes fazer uma série de perguntas.

  • Primeiro: questionar quem é o seu público, os seus desejos, necessidades, problemas e de que forma querem alcançar o sucesso em suas profissões, trabalhos e empresas.
  • Segundo: conhecer e auxiliar para quem se está vendendo. As startups de sucesso colocaram os clientes na frente do seu produto. Vai além de oferecer um produto e passa a ser oferecer todo o valor agregado a ele: qualidade, preço, acessibilidade e atendimento, ou seja, o pacote completo de um serviço que fideliza o cliente.

Por exemplo, o pessoal da Stripe instalou o software direto no computador dos clientes. Já na Airbnb, eles foram atrás das fotos de cada local anunciado no site pra poder mostrar aos interessados.

Com um mundo cada vez mais online e digital, tratar bem os clientes é essencial para que ele retorne outras vezes por esse tratamento diferenciado. O resultado vai ser positivo pra ambos os lados, o cliente satisfeito ou não irá dar um feedback, com base nele serão feitas as melhorias para que o produto fique cada vez mais eficiente. Erros e acertos são aprendizados.

Ouça o mercado

As startups precisam criar algo que as pessoas queiram, amem, adorem e precisem. Vender algo procurado é essencial pra que o negócio dê certo, ainda mais considerando que a maior razão para a falência de uma startup é não ter um mercado para o que se oferece.

Então é preciso saber se o produto e o mercado estão em sintonia. No começo, esse processo não passa de uma suposição, mas existe uma forma de confirmar as hipóteses: dados. E sabe onde se encontram esses dados? NA RUA.

O contato com os clientes faz com que se entenda quais as suas dores e de que forma o seu produto pode integrar o mercado. Essa interação é importante para que não se gaste uma fortuna em um produto que não tem pra quem ser vendido.

Não caia em armadilhas

Até aí tudo bem, você viu como colocar o startup mindset pra funcionar, mas também tem algumas coisinhas de que é preciso passar longe:

  • Perfeccionismo: nem sempre as ideias vão dar certo. O ser humano busca a perfeição logo no começo, só que às vezes é preciso ter paciência e não fazer escolhas que desperdicem tempo e dinheiro quando já se tem a consciência que não é esse o caminho.
  • Confiança: ter fé no próprio trabalho e ver o mundo com um olhar otimista é essencial — é assim que um empreendedor vê algo que ainda ninguém viu e investe nisso. Porém, o excesso dessa confiança pode prejudicar a visão do negócio como um todo. Pra não cair nessa armadilha é preciso ficar atento à análise de dados e de ideias.

Quer sobreviver no mercado?

Empreendedores de startups querem ir além, querem mudar hábitos com o seu negócio e, como resultado, ganhar uma boa grana com isso. Com o objetivo lá nas estrelas é preciso construir um foguete potente pra poder atravessar a atmosfera. Esse é um trabalho que exige quebrar paradigmas, cair e levantar, ter novas ideias e testá-las. Acima de tudo, precisa ter muita vontade.

Quer colocar tudo isso em prática? Vem sem medo pro Curso de Business Intelligence que vai apresentar e se aprofundar nesse pensamento de sucesso pra você que quer construir uma empresa de sucesso.

Este conteúdo faz parte do SPTF: Seu Próximo Trabalho Foda, braço da Aldeia que conecta realizadores com o mercado. Se você quer receber conteúdos como esse em sua caixa de entrada e ter prioridade nas próximas ações do SPTF, se cadastre na lista neste link!

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