Como ser inovador na sala de aula – inovação na Educação

O diálogo sobre a ser inovador na sala de aula, que veio da necessidade de repaginar as práticas e metodologias de Ensino, já começou faz tempo, e todo mundo já está “careca de saber” que muitos profissionais da Educação estão ávidos por mudar a realidade de sua sala de aula. A pergunta é: como?
Neste post, além de sensibilizá-los sobre como se inovador na sala de aula, quero dar algumas dicas para que você elabore algumas iniciativas. Apliquei todas elas até nos meus alunos de pós graduação e obtive resultados muito interessantes! O que percebo é que, fazer de sua aula um laboratório de disrupção torna o processo de aprendizagem do aluno muito mais envolvente e desafiador.

Como ser inovador na sala de aula?

Olha, devo dizer que responder a esta pergunta não tem sido fácil. Percebo que a discussão sobre inovação na Educação está presente em todas as camadas que, de alguma forma, tem relação com isso. Nunca falamos tanto sobre ser inovador na sala de aula. E o mais engraçado é que ninguém ainda chegou “n’A resposta”. Isso acontece porque o conceito de ser inovador na sala de aula ainda é muito fluido, híbrido, e nem todo mundo se apoderou dele da maneira como deveria. E aí, se nem sabemos exatamente o que é, inovação, como vamos aplicar, não é mesmo? Então, o primeiro passo para ser inovador na sala de aula é estudar este conceito, ver como a galera que trabalha com inovação por aí tem se comportado no ecossistema e mergulhar nesta realidade.

Dica #01: Use o snapchat em suas aulas.

Utilizei o snap para dar pequenos drops de conteúdo para alguns alunos da pós graduação e o resultado foi surpreendente. Em uma das aulas fiz assim: pedi a eles que assistissem um vídeo e que me mandassem, como tarefa, algum tipo de registro das reflexões que fizeram do vídeo. Poderia ser música, foto, imagem, textão no Face, o que desejassem. Aí fiz uma “chuva de snaps” com alguns pontos para discussão do vídeo, me valendo de um mindmap que eu mesma fui construindo com eles ao longo dos snaps!

Resultado: alunos EM POLVOROSA por 24 horas; alunos que tem seu modo de aprendizagem mais visual super felizes; alunos que deram depoimentos, dizendo: “professora, estou aqui na fila da operação escola pra buscar minha filha e aproveitei o tempo pra estudar, não é mesmo?”

O snap te dá a chance de seu aluno estudar a qualquer momento, e a você, de colocar mais velocidade, mais qualidade – porque explicar de modo condensado uma teoria, em takes de 10 seg não é pra qualquer um – e bom humor em suas aulas. Ser inovador na sala de aula é fazer a Educação não estar presa a uma localização.

Dica #02: Noções de empreendedorismo são fundamentais.

A maioria de nossos alunos jovens quer empreender, e estes números crescem cada vez mais. O problema é que eles chegam completamente despreparados para esta realidade quando vão enfrentar o mercado. Além disso, o conceito de inovação – nesse contexto – só faz sentido quando uma ideia torna-se rentável, monetizável, quando ela vira negócio.

A visão empreendedora exige um olhar polímata sobre uma ideia ou processo, e cabe a nós já ir anunciado esta toada aos nossos alunos! Mas como?

Bem, os problemas de matemática podem ser desafios empreendedores. As aulas de biologia podem servir para que os alunos pensem em soluções sustentáveis para uma empresa. As aulas de inglês podem servir para estudar cases de sucesso, assistir e discutir TED’s e cursos da galera que inova pelo mundo, entre tantas outras. Ser inovador na sala de aula permite que tudo isso possa ser uma laboratório fantástico de empreendedorismo e inovação. Você pode ainda reunir todos estes conhecimentos em uma super semana disruptiva em sua Instituição de Ensino, convidando os próprios alunos a exporem suas soluções encontradas ao longo do processo! #fikdik

Dica #03: Invista em oficinas.

Esquece a aula. Sério. Esquece. Essa, tradicional, que a gente senta em fileira, quadro negro, caderno, etc etc…. Manda um beijo pra ela. Já foi, gente. Não temos mais as mínimas condições de continuar neste modelo. por isso, minha sugestão, é: invista em oficinas, ou em processos que acontecem nestes ambientes.

Como?

Troque seu quadro negro pela parede do fundo de sua sala de aula. O giz, por post-its coloridos. Troque o conforto de estar só você no tablado e dê post-its para todos os alunos e fique com eles diante da parede em branco. Comece sua aula propondo uma situação problema sobre o assunto a ser estudado. peça ajuda a eles para identificar os gargalos desta situação… E aí o design thinking faz o resto 😉

Crie personas com problemas e peça para que eles criem soluções com base nos conteúdos estudados em sala. Apresentem as soluções uns para os outros. E veja o resultado.
Nossos alunos não aprendem apenas vendo e ouvindo. Eles aprendem fazendo. Ser inovador na sala de aula é torná-la uma incubadora da nova geração maker é um privilégio, e mais, nosso dever como profissionais da Educação.

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