Equipes de alta performance são muito procuradas no mundo dos negócios, especialmente nos departamentos de vendas e atendimento ao cliente. Para obter o máximo delas, os gerentes precisam saber como cultivar uma cultura de sucesso e encorajar os funcionários a se desempenharem em seu auge. É por isso que convidamos o especialista em gestão de pessoas e vendas, Eduardo Antunes, para compartilhar suas dicas e insights com vocês. Com mais de 20 anos de experiência na área comercial e atualmente como Gerente Regional do Picpay, Eduardo é uma autoridade no assunto. Aqui, discutiremos suas valiosas dicas sobre como formar e gerenciar equipes de alto desempenho para alcançar o sucesso do cliente.
Confira a entrevista completa.

O que faz um Gerente de Vendas?
Seu papel é cuidar dos talentos da companhia e servir as pessoas, além de influenciar o time para o resultado. Um gerente de vendas é responsável por liderar e gerenciar uma equipe de vendas para atingir as metas e objetivos comerciais da empresa. Isso inclui estratégias de vendas, treinamento de equipe, gerenciamento de pipeline, análise de desempenho e alinhamento com outras áreas da empresa. O gerente de vendas também é responsável por desenvolver relacionamentos com clientes e parceiros de negócios, acompanhar o mercado e identificar oportunidades de crescimento para a empresa.
O que é um time de Alta Performance?
Constituído por um grupo de pessoas escolhidas especificamente para trabalhar juntas para criar e entregar os melhores resultados possíveis em um curto período de tempo. Eles devem ter a mistura certa de habilidades, motivação e conhecimento para trabalhar juntos e alcançar seus objetivos. Em geral, times de alto desempenho precisam de uma variedade de habilidades, incluindo tomada de decisão, trabalho em equipe, comunicação e solução de problemas.
Ser um líder de equipe de alta performance para o sucesso do cliente.
Se você é ou gostaria de se tornar um especialista em gestão de pessoas, precisa saber que a área requer habilidades de comunicação e motivação. Mantenha sua equipe informada sobre as metas e objetivos da empresa, bem como o progresso dos projetos. Além disso, ouça as opiniões e preocupações de sua equipe e trabalhem juntos para resolvê-los. Reconheça e recompense o trabalho duro e a dedicação de sua equipe, fornecendo oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional para mantê-los motivados e engajados.
Para ser um líder eficaz, Eduardo recomenda:
• Motivação: Ofereça feedback regular e construtivo para ajudar sua equipe a alcançar seus objetivos e melhorar suas habilidades. Além disso, forneça suporte e treinamento quando necessário;
• Estar sempre atualizado e buscar novas técnicas de gestão para continuar a melhorar e aprimorar suas habilidades como líder;
• Desenvolva habilidades de comunicação e negociação para que consiga manter um clima de trabalho positivo e colaborativo;
• Comunicar-se claramente e ser uma pessoa acessível;
• Ser um bom exemplo e motivador;
• Ter flexibilidade e habilidade de resolução de problemas;
• Desenvolver suas habilidades de liderança constantemente.
Descobrindo o propósito da sua carreira
Para encontrar sua vocação profissional, é importante fazer alguma auto-reflexão. Pense sobre o que você realmente é apaixonado e o que você é naturalmente bom. Uma vez que tenha uma ideia do que lhe interessa, é importante pesquisar as diferentes oportunidades de emprego disponíveis naquele setor e descobrir qual é a melhor para você. Não tenha medo de pedir conselhos a profissionais da área e de fazer cursos que ampliem seu conhecimento.
De acordo com Antunes, encontrar a sua vocação profissional pode ser desafiador, mas ainda assim, é fundamental para ter sucesso na carreira. Para encontrar a sua vocação, ele recomenda seguir essas dicas:
• Conheça a si mesmo: Entenda suas habilidades, faça uma autoavaliação para identificar o que lhe dá mais prazer e realização para descobrir o que você realmente gosta de fazer;
• Faça pesquisas: Descubra o que existe em seu mercado de trabalho e o que é necessário para atuar em diferentes áreas;
• Experimente coisas novas: Não tenha medo de experimentar coisas novas e sair da sua zona de conforto;
• Converse com pessoas: Fale com pessoas que trabalham em áreas diferentes.
Entrevista de emprego e processo seletivo: Como se destacar?
O perfil ideal de um vendedor de sucesso é alguém apaixonado, organizado e criativo. Eles devem ser confiantes e ter uma forte sensação de auto motivação. Habilidades sólidas de comunicação e interação social também são essenciais, assim como a capacidade de pensar rapidamente e encontrar soluções criativas. Por fim, eles devem ter facilidade em solucionar problemas e estar motivados a ter sucesso.
Segundo Eduardo, pra se destacar nessa área você deve:
• Se preparar bem para a entrevista de emprego e mostrar seu potencial de liderança e habilidades para o trabalho em equipe;
• Conhecer bem a empresa e o cargo ao qual se está se candidatando;
• Perguntas sobre a cultura da empresa, missão e valores podem ser feitas para mostrar seu interesse e conhecimento sobre a organização;
• Ser proativo e persistente;
• Ter boa comunicação e habilidade de negociação;
• Ter habilidade em construir relacionamentos e empatia;
• Conhecer bem o produto ou serviço que está vendendo;
• Ter boa organização e planejamento.
Como aumentar o crescimento profissional na carreira comercial?
Manter-se atualizado e crescer profissionalmente é fundamental para não estagnar na carreira. Principalmente, em equipes de alta performance que precisam de uma variedade de habilidades para serem bem-sucedidas. Os membros da equipe precisarão ter habilidades sólidas de tomada de decisão, capacidade de trabalhar juntos e capacidade de se comunicar efetivamente. Eles também precisarão de habilidades de solução de problemas, capacidade de pensar fora da caixa e compreensão das tarefas e objetivos em questão.
Eduardo Antunes também compartilha algumas dicas para ajudar você a aumentar o seu crescimento profissional na carreira comercial:
• Mantenha-se atualizado: Sempre esteja atualizado com as tendências e mudanças na sua área. Participe de cursos, treinamentos e eventos para continuar aprendendo;
• Seja proativo: Não espere que as oportunidades venham até você. Seja proativo e busque novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento;
• Networking: Conheça outras pessoas na sua área e mantenha-se conectado. Além disso, compartilhe suas ideias e experiências para construir relacionamentos valiosos.
Aliviando o stress no setor comercial
A área comercial está sempre cheia de pressão e estresse. A única maneira de lidar efetivamente com isso é aprender a gerenciá-lo, e isso pode ser alcançado através de técnicas específicas. Em primeiro lugar, é importante definir metas realistas e planejar de acordo. Isso ajudará a manter o foco, bem como a dar uma sensação de controle. Em segundo lugar, mantenha-se organizado e certifique-se de priorizar as tarefas. Em terceiro lugar, crie uma cultura de equipe que seja suportiva e encorajadora. E finalmente, não tenha medo de dar uma pausa e relaxar.
De acordo com Antunes, a pressão é inerente à área comercial, especialmente quando se trata de atingir metas de vendas. Para lidar com a pressão, ele recomenda seguir essas dicas:
• Mantenha a perspectiva: Lembre-se de que a pressão é temporária e que é importante ter uma visão ampla do seu trabalho e da sua carreira;
• Mantenha uma rotina saudável: Pratique exercícios físicos, tenha uma alimentação equilibrada e durma bem. Isso ajudará a manter a sua saúde mental e física;
• Encontre maneiras de relaxar: Desenvolva atividades fora do trabalho que possam ajudá-lo a desacelerar e se concentrar em outras coisas;
• Trabalhe em equipe: Uma equipe de apoio pode ser fundamental para lidar com a pressão. Trabalhe em conjunto com seus colegas para alcançar seus objetivos.
O gerenciamento de equipes é a chave para o desenvolvimento de um ambiente de trabalho que permita aos membros do grupo trabalhar juntos com foco no resultado. Com uma equipe bem gerenciada, é possível maximizar a produtividade, desenvolver soluções inovadoras e alcançar os objetivos do cliente de forma eficaz.
É importante que cada membro da equipe compreenda a cultura, as expectativas e os objetivos do cliente e que trabalhe em conjunto para atingir essas metas. O gerenciamento da equipe deve se concentrar em criar um ambiente de colaboração, de trabalho em equipe e de produção de resultados. Os líderes devem oferecer suporte e direcionamento, enquanto também oferecem feedback construtivo para manter o equilíbrio entre as necessidades do cliente e do time.
Para conhecer mais conteúdos sobre o assunto, ouça a entrevista completa disponível no Aldeiacast – podcast da Aldeia, confira:
Você gosta de se comunicar e é focado? Gosta de uma rotina nada maçante, com contato com diversas pessoas e ama tecnologia? Então, você precisa conhecer Inside Sales — mas, cuidado, tem altas chances de você querer migrar para essa área!
Ser um profissional de Inside Sales é poder até trabalhar de casa e ter uma relação mais próxima com os clientes. Nada de ligar para as centenas de pessoas e receber um “não” ríspido atrás do outro.
Aliás, essa área vem crescendo 15 vezes mais que as vendas tradicionais. Nesse sentido, são praticamente 750 mil vagas sendo criadas todo ano mundialmente.
É tanta vaga que está faltando profissionais. Essa é sua chance de entrar nesse barco e navegar nesta carreira promissora!
Vamos te mostrar tudo que você precisa saber. Caso queira ir direto a um ponto específico, basta clicar no tópico:
- O que é Inside Sales?
- O que faz e como é o dia de um profissional de Inside Sales?
- Como funciona o processo?
- Vagas para Vendas Internas
- Salários de Inside Sales
- Principais profissional que mudaram para as Vendas Internas
- Como se tornar um profissional de Inside Sales
- Como aprender Inside Sales
- Cursos de Inside Sales
- Livros
- Perfis de profissionais para você seguir
- Eventos de Inside Sales
- Comunidades e grupos
O que é Inside Sales?
Em contrapartida ao termo Field Sales (Vendas Externas ou Vendas de Campo), o Inside Sales (Vendas Internas) surgiu no início dos anos 2000.
Ademais, seguindo a onda moderna do “cliente-centrismo”, o Inside Sales trabalha de modo a tratar seu cliente como foco de todo processo. Ao contrário do modelo antigo onde o foco era sempre no produto ou serviço.
Dentre as principais características desse modelo de vendas, podemos citar:
- Possuir um time de vendas que trabalha de forma remota, reduzindo drasticamente o CAC (Custo de Aquisição de Cliente) da empresa;
- Utilizar todo tipo de tecnologia para se comunicar com os clientes, desde telefones, softwares de videoconferência ou mesmo WhatsApp;
- Utilizar processos e técnicas de vendas estruturadas, com a função de tornar a aquisição do cliente o mais racional e ágil possível.
Enquanto isso, entre as vantagens, podemos citar:
- Maior controle sobre a mensagem de vendas que o vendedor transmite ao mercado;
- Taxa elevada de retenção de clientes;
- Redução do CAC, tanto pelo deslocamento dos profissionais quanto pelo tempo de comunicação com os prospects.
Inside Sales é Telemarketing?
Não. Acontece muito a confusão de Inside Sales com Telemarketing. Contudo, as duas áreas não tem nada a ver!
De maneira geral, o objetivo do Inside Sales é ter uma melhor relação com cliente, aumentando a taxa de negócios fechados. Para que isso ocorra, é fundamental controlar se o processo de vendas tem sido realmente efetivo e trazido retorno à organização.
Assim, mantém-se o processo de vendas internas e utiliza a tecnologia a favor da negociação. Contudo, seu uso ainda é pouco difundido e utilizado em especial por empresas do segmento tecnológico, inspiradas nas empresas do Vale do Silício.
A estratégia de telemarketing possui um roteiro igual para todos os prospects, com uma lista para quebrar todas as objeções de compra. Além disso, seu ticket médio geralmente é baixo e não precisa de muita reflexão por parte do cliente, podendo finalizar a compra com simples técnicas de persuasão e uso de gatilhos mentais.
Já no processo de Inside Sales, a abordagem é moderna, possui total personalização de propostas e a negociação só é iniciada caso exista uma pesquisa prévia sobre se aquele prospect é mesmo qualificado para a organização.
Nas vendas internas, a experiência é totalmente diferente. Assim, o cliente passa por um caminho mais longo, também conhecido por Funil de Vendas no Inbound Marketing.
Assim, o profissional de vendas não fica correndo atrás de clientes ou ligando repetidas vezes. Os compradores passam por esse funil e chegam quase prontos para fechar, bastando a persuasão do vendedor para quebrar todas as objeções e dúvidas e finalizar.
O que faz e como é o dia de um profissional de Inside Sales?
O profissional de vendas internas é apoiado pelas estratégias de Inbound Marketing. Por isso, é importante entender sobre o conceito de Funil de Vendas, pois é uma parte integrante da qualificação do lead.
Essa qualificação de leads é uma parte estratégica. Os critérios adotados, a nutrição e o contato no momento certo é fundamental para transformá-lo em cliente.
E por que um lead é tão importante para um profissional de Inside Sales?
O principal objetivo de um profissional de vendas internas é fazer com que as estratégias de marketing da empresa se transformem em vendas efetivas.
Nesse sentido, é necessário se comunicar somente com o público que possui interesse genuíno na sua marca e pode se tornar seu cliente. Ou seja, manter comunicação com o lead qualificado.
Além disso, é preciso acompanhar o fluxo de vendas da empresa. Assim, buscando ter a melhor experiência para o cliente.
Esse foco no cliente tem total importância na jornada de trabalho de um profissional de Inside Sales. Afinal, entender as necessidades do cliente torna o processo de aquisição muito mais efetivo.
Rotina de um profissional de Vendas Internas
Em um dia normal na vida do profissional de Inside Sales, ele vai para a empresa, seleciona quais serão os clientes para entrar em contato e inicia as videoconferências e chats.
Para que a reunião possa ter resultado, o profissional de vendas internas costuma fazer uma pesquisa aprofundada sobre o cliente antes. Assim, definindo uma estratégia de comunicação específica para o potencial cliente.
Caso seja um cliente pessoa física, essa pesquisa pode englobar o estudo sobre as interações que ele teve com a empresa. Portanto, criando uma abordagem personalizada.
Ademais, o profissional de Inside Sales utiliza um grande arsenal tecnológico em seu cotidiano. Dentre as principais, podemos citar:
- Software CRM, para trabalhar com funil de vendas;
- Ferramentas de automação de marketing;
- Ferramentas de videoconferência, por exemplo, Zoom, Hangouts Meet ou Microsoft Teams.
Assim, podemos imaginar um roteiro geral do Inside Sales:
Enfim, vemos que sua rotina é bem diferente dos vendedores externos tradicionais. Desta forma, você não tem tantas viagens, possui um horário mais fixo e seu dia é mais focado em ligações e e-mails do que reuniões presenciais.
Por essas características, um vendedor interno pode até trabalhar de casa. Aliás, com a pandemia, essa está sendo a tendência para essa e outras áreas que usam a internet para executar suas atividades.
Como funciona o processo das vendas internas?
De acordo com Mark Roberge, no livro The Sales Acceleration Formula, o Inside Sales segue uma filosofia de vendas em que o cliente é o foco principal nas negociações.
Por isso, o processo de vendas se baseia em uma estrutura básica seguida pela maioria das empresas que trabalham com vendas internas:
Nesse sentido o Inside Sales tem um aspecto consultivo, que ajuda o cliente a encontrar a solução ideal para seu problema. Contudo, para isso o processo passa por todo Funil de Vendas, em vez de ligações irritantes e ensaiadas.
Vamos confessar, odiamos ficar parando nosso dia para atender Telemarketing, não é? Por isso, o maior benefício das vendas internas está na redução de custos, otimização do tempo e maior satisfação do cliente.
Vagas para Vendas Internas: Precisa-se de profissionais capacitados
Por que será que a profissão de Inside Sales tem um futuro promissor?
A primeira razão é que, segundo a SalesLoft, Inside Sales vem crescendo 15 vezes mais que as vendas tradicionais. Aliado a isso, as preferências dos consumidores vem mudando também.
Pela pesquisa da Salesforce, os clientes querem cada vez mais um vendedor que seja um consultor que possa confiar. Ademais, hoje os consumidores se veem na posição que mudar de fornecedor nunca foi tão fácil.
Então, se uma empresa deseja se manter competitiva e lucrativa, ela precisa de profissionais do Inside Sales. É aqui que você entra!
Claro que a empresa não ter que pagar por viagens e hospedagem de vendedores é algo que ajuda a área ganhar tração. Entretanto, o verdadeiro motor é as preferências dos compradores.
Voltando ao artigo da SalesLoft, 75% dos compradores preferem não ter reuniões presenciais. Isso porque, com a tecnologia, a comunicação face a face é um gasto de tempo e dinheiro desnecessário.
Ainda não está convencido? Então, saiba que a cada 1 vendedor externo admitido, 10 profissionais de Inside sales são contratados.
Sabemos que o Brasil pega as tendências dos EUA. Isto é, começa lá e depois vemos a mesma evolução acontecendo aqui. Assim, Tim Harris, VP de Marketing na DialSource, estima que: todo ano são criadas 750 mil vagas de Inside Sales.
Aqui no Brasil essa tendência já está criando força, mas não temos profissionais para preencher as vagas. Esse é o seu momento!
E para te ajudar, nós da Aldeia criamos o SPTF, um projeto que mapeia as melhores vagas da Nova Economia. Quer conseguir o seu emprego dos sonhos?
Então, clique aqui para conhecer a plataforma e veja a quantidade de vagas abertas clamando por profissionais como você.
Salários de Inside Sales: Quanto ganha um profissional em 2021?
A perspectiva de mercado para o profissional de Inside Sales é que cada vez mais tenham vagas disponíveis nas empresas, enquanto haja menos vendedores no ramo de vendas remotas.
Pode ser que tenha surgido outra dúvida em sua cabeça: “Se esse emprego é tão bom, por que eu nunca ouvi ninguém falando sobre seus rendimentos?”.
Primeiramente, precisamos lembrar que o profissional de Inside Sales continua sendo um vendedor, ou seja, seu salário também pode ter parte variável. Assim, quanto mais resultado você entrega, mais poderá ganhar.
De qualquer forma, selecionamos o salário dos principais segmentos da profissão:
Vale destacar que existe a possibilidade de ascensão na carreira, podendo subir de posto e trabalhar futuramente como Sales Executive, com um salário de R$ 11.000,00.
Principais profissionais que migraram para Inside Sales
Está em um cargo e não está se sentindo feliz? Ou, se formou em uma faculdade, mas não quer seguir naquela área?
Saiba que a transição para Inside Sales é possível! Veja a seguir alguns profissionais incríveis que tiveram um início diferente e vieram para as vendas:
Lucia Haracemiv
Lucia Haracemiv é Sócia Fundadora e CEO na DNA de Vendas, uma consultoria especializada em aumento de produtividade em vendas.
Seu trabalho ficou conhecido quando conseguiu levar uma grande rede varejista ao topo de vendas no mercado nacional. Aliás, isso lhe garantiu por dois anos consecutivos o prêmio das MAIORES e MELHORES da revista EXAME.
Contudo, ela é Engenheira Civil por formação. Ou seja, mesmo que você esteja em uma área completamente diferente, ainda é possível a transição — e se tornar um case de sucesso como a Lucia.
Thiago Gabri
Gabri atualmente trabalha com gestão da equipe comercial do LinkedIn responsável pela aquisição de novos clientes de Sales Solutions (Sales Navigator) em empresas pequenas e médias na América Latina.
Mas, tem formação em Comunicação e Mídia e iniciou sua carreira no Marketing, até ir para Inside Sales na Resultados Digitais.
Ricardo Okino
Ricardo possui mais de 11 anos na área comercial, porém sua formação é em Relações Públicas. Ou seja, se você já se formou e está se questionando se faz sentido seguir carreira diferente da sua faculdade, saiba que é possível sim!
Aqui te apresentei 3 exemplos, mas no LinkedIn você consegue encontrar diversos profissionais de Inside Sales que fizeram a transição. Caso esteja receoso, recomendo conversar com esses perfis e tirar suas dúvidas — tenho certeza que será um divisor de águas para sua carreira.
Lembre-se que esse mercado possui mais vagas do que candidatos e que, quanto antes você se aprofundar em vendas internas, mais rápido terá o retorno de carreira esperado.
Além disso, observe que todos esses profissionais estão em cargos de gestão em suas respectivas empresas. Ou seja, é possível subir de carreira em Inside Sales, mesmo que o nome de seu cargo não seja exatamente esse.
Caso tenha se interessado em mais informações sobre os cargos disponíveis sobre Inside Sales, confira todas as oportunidades em nossa plataforma.
Como se tornar um profissional de Inside Sales
Além do fato de ter uma ótima qualificação, o profissional de Inside Sales precisa ter algumas características:
- Soft Skills: para se relacionar e se comunicar de maneira efetiva;
- Orientação para resultados: ter afinidade com metas e ambiente comercial;
- Zero medo de telefone: como Inside Sales você estará o tempo todo em ligação ou videochamadas;
- Saber ouvir: a capacidade de ouvir com atenção é fundamental para identificar as necessidades do cliente;
- Boa lábia: aprender técnicas de persuasão e quebra de objeções;
- Foco em resolver: não se prenda no problema e suas causas, seja alguém que queira resolver os problemas com eficiência;
- Organização: é fundamental para trabalhar nessa posição. Imagine enviar o contrato de um cliente para outro!
- Sem corpo mole: você precisará ser rápido para lidar com as demandas e responder os clientes sem deixá-los esperando por muito tempo;
- Dominar a tecnologia: o cargo de Inside Sales é super tecnológico, por isso você precisa saber usar Word, software de CRM, Excel, Skype, Zoom entre outros.
Para entrar na posição de Inside Sales o caminho mais prático é através de vagas de entrada. Ou seja, comece sendo um representante e vá ganhando experiência.
Tendo as características mencionadas acima e um bom currículo, treine bem para as entrevistas. Ademais, um bom vendedor se constrói ao longo do tempo.
Para você não sofrer no processo seletivo, aqui na Aldeia temos o Papo Recruiter. Nesse programa nós conversamos com os recrutadores para te dar as melhores dicas, direto da fonte!
Quer ter mais sucesso nas entrevistas? Clique aqui e confira as melhores dicas.
Como aprender Inside Sales
É claro que nenhum profissional de Inside Sales vira excelente de um dia para o outro. Caso queira trocar de profissão ou entrar no mercado de trabalho no segmento de vendas internas, será preciso investir em cursos e livros de qualidade, além de conferir o trabalho das principais referências de mercado.
Ao se preparar corretamente para o mercado, precisa adquirir algumas habilidades para se destacar no mercado de trabalho. Para ter sucesso será preciso:
- CRM: Esse é um software de vendas essencial em todas empresas. Por isso, qualquer vaga em Inside Sales irá pedir que você tenha familiaridade. É através dele que você registra e organiza todos os pontos de contato com um potencial cliente.
- Técnicas de Vendas: conhecer técnicas de vendas é fundamental para você fechar os negócios, como SPIN Selling, contornar objeções sem ser chato, gatilhos mentais, entre outros.
- Comunicação assertiva: seu principal instrumento de trabalho é a comunicação. Por isso, dê atenção especial para a forma que você fala, que você se comporta, o uso das palavras
- Funil de Vendas: é preciso ter uma noção holística das etapas de vendas que o lead irá passar. Assim, atuando de forma mais coerente com a estratégia.
- Qualificação de leads: saber como identificar a etapa do lead e qualificá-lo de acordo. Isso porque a qualificação permite aquisições de clientes de modo mais eficiente.
- Follow-up: técnicas de relacionamento para não ser o chato que fica mandando mensagem o tempo todo. Assim como saber empregar automações para ganhar tempo. Vamos lembrar da comunicação, trabalhando de forma que o cliente compre, sem a necessidade de você “empurrar” a venda.
Ademais, apenas estudar a parte técnica e específica de Inside Sales não é suficiente. Portanto, vá além e estude sobre Marketing Digital, Psicologia, Comunicação, Negócios e muito mais.
Para ser um profissional completo de Inside Sales é preciso ir além de conhecer os processos. É necessário uma visão multidisciplinar.
Dito isso, confira agora quais são os principais livros e cursos que podem lhe auxiliar no processo de aprendizagem sobre Inside Sales:
Cursos de Inside Sales
Para que um profissional de Inside Sales tenha possibilidade de ascensão na carreira é necessário estar sempre se atualizando, independente do momento que o profissional decide estudar.
Aprender com YouTube, blogs e livros é possível, mas um curso com certeza irá acelerar o processo. Ainda mais se for o curso da Aldeia de Inside Sales.
Esse curso é em formato bootcamp, ou seja, conhecimento sem enrolação. São 22 horas de puro conteúdo e, o melhor, os professores são os profissionais que atuam nas maiores empresas.
Com a gente você vai aprender:
- A arte de prospecção;
- Tirar o melhor das ligações de cold calling;
- Entender profundamente seus clientes-alvo;
- Construir o melhor discurso comercial;
- O fechamento da venda de alta qualidade;
- Visão estratégica do Inside Sales;
- O papel do SDR;
- Qualificação e sua importância na aquisição de clientes;
- Passo a passo para alta conversão de um lead;
- Contornar objeções sem ser chato;
- Como começar com o pé direito no seu primeiro dia em Inside Sales.
É muito conteúdo por um preço inteligente. Clique aqui e confira tudo sobre o curso!
Conforme comentei acima, é necessário ir além do conteúdo específico de Inside Sales — depois que você concluir nosso curso. Ou seja, saber sobre negócios, marketing e se comunicar de forma clara e coerente é super importante.
Livros
The Sales Acceleration Formula — Mark Roberge
Mark Roberte foi Sales VP da HubSpot e hoje é professor na Harvard Business School. Neste livro Mark descreve a metodologia que ele utilizou na HubSpot.
A operação que ele ergueu com os processos que ele conta no livro fizeram a HubSpot se tornar a referência mundial em SaaS.
Ele apresenta a “fórmula de aceleração de vendas” com base em quatro elementos:
- Contratação;
- Treinamento;
- Gerenciamento; e
- Geração de demanda.
Durante todo o livro ele dará orientações práticas para cada um desses elementos. Com certeza não pode faltar na sua lista.
Receita Previsível – Aaron Ross
O livro de Ross é considerado por muitos a bíblia de vendas do Vale do Silício. Para o autor, as empresas só conseguirão pensar em um propósito quando se livrarem da preocupação de não terem dinheiro para pagar as contas no final do mês.
O método vai além das velhas táticas de contratar mais vendedores ou aumentar a carga dos atuais. Segundo o livro, quanto melhor a geração de leads, maior a previsibilidade de vendas.
Para isso, é preciso haver especialização do departamento comercial. Ou seja, possuir profissionais dedicados exclusivamente à tarefa de prospecção.
A Bíblia de Vendas – Jeffrey Gitomer
O livro é dividido em listas, facilitando a leitura e tornando seu aprendizado mais didático. Além disso, seu nome “A Bíblia de Vendas” é esse porque ele segue o mesmo estilo da bíblia sagrada, sendo dividido em livros.
Para quem pretende subir na carreira ou iniciar no ramo de vendas internas, o livro atende bem a realidade dos profissionais, dando toda a dimensão de como o profissional pode aperfeiçoar suas estratégias de trabalho.
Alcançando Excelência em Vendas: Spin Selling — Neil Rackham
Esse livro é um clássico na área de vendas. O livro é resultado da análise de Neil Rackham que fez mais de 35 mil visitas de vendas — um feito e tanto, não é?
Assim, é um livro fundamental para aprender como fazer as perguntas certas e desenvolver a percepção de valor do produto/serviço.
Através da leitura o autor também ajuda a perceber como que táticas de vendas simples não são aplicáveis em vendas complexas. Ou seja, evidenciando a necessidade de adaptação de um bom vendedor.
Perfis de profissionais do Inside Sales famosos que você deve seguir
Como toda profissão, seguir influenciadores reconhecidos do mercado pode te dar um direcionamento de carreira. Por isso, separamos alguns dos perfis profissionais mais relevantes no segmento de³ Inside Sales e relacionados:
Lucia Haracemiv
Fundadora e CEO da DNA de Vendas, consultoria especializada em aumento de produtividade em vendas. Reconhecida por liderar um projeto que levou uma grande rede varejista a ser reconhecida por dois anos consecutivos com o prêmio das MAIORES e MELHORES da revista EXAME, pelo maior crescimento do varejo nacional.
Thiago Gabri
Há 15 anos trabalhando com marketing e vendas, possui ótimos resultados gerados nas operações em que passou.
Atualmente, se dedica na formação de líderes sensacionais que atuam em diversas organizações e conseguem ampliar as possibilidades de resultado que um gestor sozinho geralmente não consegue.
Ricardo Okino
Diretor de Vendas, formado em coach, vendas e comunicação social, com propósito de promover rápido crescimento às empresas de tecnologia que queiram mudar o mundo e transformar a vida das pessoas, tanto no aspecto social como na empresa.
Leonardo Rocha
Publicitário, Especialista em Gestão de Negócio, foi Chief Sales Officer da GGV Inteligência em Vendas. É locutor, palestrante, nosso professor do curso Inside Sales da Aldeia e sócio da Ímpar Leads.
Ana de Amoedo
Atualmente líder de pré-vendas no EBANX, um dos unicórnios brasileiros, formado em Relações Internacionais, com mais de 7 anos de experiência em vendas e 3 anos de experiência em pré-vendas.
Ana de Amoedo e sua grande bagagem na área integra o time de professores da Aldeia.
André Horiuchi
Desde 2017 formando times de inside sales para empresas de tecnologia. A principal lição que leva é que “vender” não é um dom. “Vender” é igual a qualquer coisa na vida. É muito estudo, repetição e técnica.
André também faz parte do rol dos seletos professores de nosso curso de Inside Sales.
Comunidades e grupos de Inside Sales: Quais as principais?
Como principal rede social empresarial do mundo, podemos citar os principais grupos que estão presentes no LinkedIn:
- Inside Sales Management;
- Inside Sales Experts;
- AA-ISP (Association of Inside Sales Professionals Group);
- Inside Sales Association;
- Inside Sales;
- Grupo Inside Sales Pros;
Os grupos mais ativos estão em língua inglesa, infelizmente. Contudo, vale a pena o esforço, pois há muito conhecimento sendo compartilhado e desenvolvido dentro dos grupos no LinkedIn.
Que tal aprender Inside Sales com os melhores profissionais?
Enfim, chegou a hora de você dar seu primeiro passo para conseguir uma vaga no Inside Sales. E a melhor forma de começar é aprender as habilidades direto dos melhores profissionais no mercado!
Por isso, criamos o bootcamp de Inside Sales da Aldeia. Um curso intensivo de 22 horas de aulas em que os professores são os profissionais mais fodas do mercado.
É conhecimento na prática, sem enrolação. Ao fim do curso, você já estará pronto para encarar o mercado de trabalho. Clique aqui e garanta sua vaga!
Aliás, ao final do curso, você conta nossa plataforma SPTF para se candidatar às melhores vagas. Assim, nada de terminar o curso e ficar perdido — nós te ajudamos a encontrar a oportunidade que tanto deseja!
A plataforma do Facebook Ads é uma das maiores ferramentas de anúncios digitais atualmente. Só ela gera mais de US$ 84 bilhões de receita para o Facebook.
Ou seja, as empresas estão dispostas a investir muito nessa rede social. E esse investimento precisa ser gerenciado por um profissional de mídia de performance ou gestor de tráfego.
Além disso, os anúncios digitais só tendem a crescer esse ano. Nos últimos estudos, é previsto mais de US$ 320 bilhões de receita em anúncios em 2021.
Portanto, esse é o melhor momento para você iniciar sua carreira nesse mercado de tráfego pago. Continue comigo que vou te mostrar tudo que você precisa saber sobre os anúncios no Facebook!
Vá direto ao ponto:
- Gestão de tráfego pago: o que é?
- Gestor de Facebook Ads: o que faz? Como é seu dia a dia?
- Como o Facebook Ads é empregado nas empresas
- Vagas para Gestor de Tráfego: Precisa-se de profissionais capacitados
- Salários de Gestor de Tráfego: Quanto ganha um profissional em 2021
- Principais profissionais que se tornaram Gestor de Tráfego
- Como ser um Gestor de Tráfego
- Como aprender Facebook Ads
- Cursos de Gestão de Tráfego
- Livros de Facebook Ads e Tráfego Pago
- Perfis de Gestor de Tráfego famosos que você deve seguir
- Eventos de Marketing Digital e Anúncios: não perca esses
- Comunidades e grupos de Facebook Ads e Marketing Digital: quais as principais?
Gestão de tráfego pago: o que é?
Quando falamos de Facebook Ads, estamos também falando de gestão de tráfego. Nesse sentido, gerir o tráfego é criar interesse no usuário para que ele acesse seu site, loja, aplicativo etc.
Para lojas físicas, o tráfego é representado pela quantidade de pessoas que passam na frente do estabelecimento e as que entram.
Na internet, há dois tipos de tráfego: orgânico e pago. O orgânico é quando a pessoa acessa por livre espontânea vontade, ou seja, você não precisou pagar por aquele clique.
Enquanto isso, o tráfego pago é os anúncios, as propagandas, por exemplo:
- Os anúncios antes dos vídeos no Youtube;
- Posts patrocinados do Facebook que aparecem em sua timeline;
- Storie patrocinado que aparece quando estamos avançando entre os stories de quem seguimos; etc.
Nesse sentido, segundo Ricardo Tatagiba, especialista em Marketing Digital, o tráfego pago gera resultados muito mais rapidamente, pois ao anunciar o negócio é visto “automaticamente”.
“E com isso pode começar a coletar resultados imediatamente! Mas isso também depende de uma boa estratégia, do contrário poderá estar jogando dinheiro fora! Essa é a importância de ter ou ser um bom gestor de tráfego”, complementa Ricardo.
É aí que você entra! As empresas precisam de pessoas que dominem anúncios, como no Facebook Ads, para fazer o investimento delas trazer retorno (gerar visitas e mais vendas).
Assim, Facebook Ads é a plataforma de anúncios dentro do Facebook e Instagram. Há diversas outras, como Google Adwords, Waze Ads, Youtube Ads, etc.
Contudo, o Facebook Ads se tornou um dos principais canais para anunciantes.
Facebook Ads: 10 estatísticas que mostram o poder do Facebook Ads
Para termos noção do porquê o Facebook é a principal plataforma, basta olhar para algumas estatísticas do negócio.
- São 2,6 bilhões de usuários ativos todos os meses, o que representa um terço de toda a população mundial
- Facebook é acessado por 60,6% dos usuários da internet;
- Usuários gastam em média 58,5 minutos na plataforma todos os dias;
- Cerca de 200 milhões de empresas usam o Facebook Business;
- 86% dos profissionais de marketing preferem anunciar no Facebook;
- 60% dos consumidores descobrem novos produtos ou serviços através da plataforma;
- 61% dos brasileiros buscam informação nas redes sociais antes de finalizar uma compra;
- 75% acompanham as postagens das marcas para não perderem descontos e promoções;
- 87% dos brasileiros preferem fazer negócios com empresas que é possível conversar pela rede;
- Só com anúncios o Facebook faturou mais de US$ 84 bilhões em 2020.
Os tipos de anúncios no Facebook
Para você ter sucesso em anúncios no Facebook é necessária uma boa estratégia. Assim, é preciso entender os diferentes formatos de anúncios que existem, afinal cada um é melhor para certos objetivos.
O primeiro e mais comum é o Feed de imagem única:
Parecido com o feed, temos o vídeo único:
Uma nova opção é o canvas:
Esse tipo de anúncio é parecido com o feed. Contudo, quando você clica nele, a imagem abre para cobrir a tela toda.
Assim, é combinado, vídeos, fotos, GIFs e botões de ações para criar uma experiência única.
Há também o carrossel, também bastante comum no Instagram:
Enfim, cada tipo de anúncio no Facebook serve para um objetivo de campanha. Assim, um gestor de tráfego terá que ser capaz de estabelecer qual será a melhor opção para os objetivos da empresa.
Gestor de Facebook Ads: o que faz? Como é seu dia a dia?
Segundo Ricardo Tatagiba:
“Um gestor de tráfego ou Media Buyer é o profissional responsável por gerir e administrar uma verba mensal determinada pela empresa para ser investida na compra de espaço publicitário em plataformas que possuem um alto tráfego”.
Assim, o Media Buyer irá administrar diferentes ferramentas, sendo uma das principais o Facebook Ads.
Porém o gestor também deve saber analisar dados e desenvolver as melhores estratégias de anúncio para uma campanha.
Em empresas menores, é comum que o Media Buyer também seja encarregado de montar estratégias de marketing, copywriting e páginas de vendas.
Mas quanto maior e mais complexo for o negócio, mais pessoas são envolvidas e cada uma cuida de uma área específica.
Portanto, é responsabilidade do gestor de tráfego:
- Definir, junto com os diretores de Marketing, o orçamento das campanhas;
- Validar projeções e analisar resultados periodicamente;
- Criar e apresentar relatórios das campanhas;
- Solicitar materiais extras para os anúncios;
- Acompanhar indicadores;
- Definir melhores estratégias de alocação do orçamento em anúncios.
A rotina do gestor de tráfego
Segundo a empresa Marketing com Digital, a rotina de seus gestores de tráfego possui as seguintes atividades:
- Acompanhamento diário de taxas de conversão, custo por clique e custo por lead;
- Criação de relatórios diários;
- Identificação dos temas de maior engajamento e conversão;
- Criar e gerenciar campanhas na plataforma;
- Acompanhamento de métricas, como taxa de cliques;
- Criar URLs customizadas para fazer o tracking (acompanhamento) preciso da origem de vendas;
- Gerar histórico de performance mensal, semestral e anual;
Ademais, Lucas Souza, Media Buyer e co-fundador do Grupo Levelspot, destaca que acompanhar os resultados deve ser um mantra diário.
Da mesma forma, Lucas alerta que os gestores precisam estar atentos às mudanças de comportamento dos consumidores. Afinal, os meios de comunicação e a forma de consumo de conteúdo muda com o tempo.
Por isso temos que devemos acompanhar essas tendências para “garantir que marcas e produtos mantenham uma forte presença no mercado”, complementa Lucas Souza.
Como o Facebook Ads é empregado nas empresas
O grande potencial do Facebook Ads está na sua capacidade de alcançar muitas pessoas com alta precisão de segmentação, mas para isso precisa de pesquisa e objetivos claros.
Ademais, os anúncios são uma parte da estratégia de Marketing da empresa. Ou seja, o gestor de tráfego não costuma ser a pessoa que desenvolve o Marketing, mas sim executa o plano de ação de anúncios.
Por isso, não é comum vermos nas atribuições do profissional de mídia a criação de copys e criativo (imagens, vídeos, etc).
De tal modo, o anúncio em Facebook Ads passa por 4 etapas essenciais, conforme explica Lucas Souza:
- Estudo de persona: para criar campanhas eficientes você precisará conhecer quem o anúncio busca atingir. Assim, é necessário um conhecimento profundo sobre os atuais clientes e os objetivos da empresa.
- Concorrência: também é necessário estudar as campanhas dos concorrentes. Você pode tirar grandes insights disso e ainda descobrir coisas que funcionam melhor sem ter que fazer tantos testes (basicamente um atalho!).
- Orçamento e escassez: gerar orçamentos que objetivem tirar o máximo de retorno sobre cada real gasto. Aqui também entra a questão de objetivos, afinal temos que ter foco, pois os recursos são escassos.
- Tracking e otimização: por fim, é fundamental acompanhar os resultados e, analisando os dados, otimizar as campanhas para ter ainda mais retorno sobre cada real gasto. Essa etapa é uma tarefa essencial e que precisa ser diária para todo gestor de tráfego.
Remarketing com Facebook Ads
Ademais, há as campanhas também de remarketing que são essenciais para os negócios. Remarketing são anúncios relacionados a uma pesquisa ou acesso anterior do usuário.
Por exemplo, você entrou no site da Americanas, pesquisou um produto, mas não comprou. Depois, você entra no seu Facebook e lá vai estar a empresa te anunciando aquele produto ou similares para você. Isso é remarketing.
Claudio Neto, gestor de Marketing Digital na CMNDigital, resume o porque disso ser tão importante:
“Um dos principais benefícios do remarketing é que ele mostra a mensagem certa, para as pessoas certas, no momento certo”.
Vagas para Gestor de Tráfego: Precisa-se de profissionais capacitados
Os investimentos em Facebook Ads e marketing digital em geral estão em grande ascensão. De fato, o GroupM, holding de comunicação britânica, aponta que 60% da receita global de anúncios deve ficar na internet em 2021.
Nesse sentido, o Ad Age, principal veículo de marketing e publicidade do mundo, projeta que a publicidade terá investimento recorde de US$ 651 bilhões.
Ou seja, os anúncios na internet terão cerca de US$ 390,6 bilhões em investimento neste ano.
Além disso, vemos o enorme crescimento que o Facebook Ads está tendo. Segundo a Statistica, em 2020 a empresa atingiu mais de US$ 84 bilhões de receitas com anúncio:
Ainda segundo a Statistica, vemos um aumento de quase 43% no número de anunciantes ativos comparando o terceiro trimestre de 2020 e 2019. Isso em um ano complicado para todos os negócios por conta da pandemia.
“As pessoas estão cada vez mais conectadas. O marketing digital já supera 50% dos investimentos em campanhas por ser mais assertivo” – Thiago Cavalcante, diretor da Adaction e da Inflr.
De tal modo, uma pesquisa da Mlabs sobre as perspectivas para 2021 do marketing digital, descobriu que os 3 principais canais que irão receber mais investimentos será tudo do grupo do Facebook:
Ou seja, o Facebook Ads (que também se aplica ao Instagram) domina as intenções de mercado. Dessa forma, esse é o melhor momento para você se especializar nessa plataforma e começar sua carreira, não acha?
Falando em termos gerais, a Mlabs constatou que o investimento em anúncios em redes sociais irá crescer 77%. Enquanto apenas 17% irá manter o patamar de antes.
Assim, a necessidade de pessoas capacitadas em Facebook Ads é cada vez mais latente. Como disse, é o melhor momento para profissionais capacitados conseguirem a vaga que tanto desejam.
Quer aproveitar o momento para conhecer as oportunidades? Então, conheça a Plataforma SPTF, onde nós da Aldeia selecionamos as melhores vagas da Nova Economia.
Salários de Gestor de Tráfego: Quanto ganha um profissional em 2021
Quando falamos de salários, a carreira em gestão de tráfego é bem interessante. Podendo chegar a R$ 10 mil mensais, ou mais dependendo do tamanho da empresa. Veja a média de salário, de acordo com os dados da Glassdoor:
- Salário de estagiário gestor de tráfego: salário-mínimo;
- Salário de gestor de tráfego júnior: R$ 2.500 a R$ 4.000
- Salário de gestor de tráfego pleno: R$ 4.500 a R$ 6.000
- Salário de gestor de tráfego sênior: R$ 6.000 a R$ 10.000
Ademais, o gestor de tráfego também pode atuar como freelancer/PJ. Assim, em vez de atuar para uma empresa só, você estará gerenciando contas de diferentes negócios.
Esse é um caminho mais complexo, pois além da sua função, você também terá que lidar com o atendimento, prospecção de clientes e demais rotinas de um negócio.
Contudo, os ganhos podem ser maiores que um gestor de Facebook Ads na CLT. Nesse sentido, Luciano Larrosa, especialista em Facebook Ads, diz que um gestor de tráfego experiente pode chegar a cobrar mais de R$ 20 mil por cliente.
Principais profissionais que se tornaram Gestor de Tráfego
Está em um caminho, mas deseja migrar para gestão de tráfego e atuar com Facebook Ads? Saiba que é totalmente possível a mudança.
De fato, há vagas aqui na nossa Plataforma SPTF que pedem uma ampla gama de formação. Há engenheiros, jornalistas, administradores, matemáticos, estatísticos e muito mais.
Lembrando que essa carreira não é focada na criação de campanhas de marketing, no sentido de pensar no design, na oferta, na copy. Seu foco é em administrar o investimento e gerar resultados com base em dados.
Quer exemplos de transição? Vamos lá!
Luciano Larrosa teve seu início na carreira de jornalismo. Formado em Comunicação Social em 2009, até 2013 teve seu foco no trabalho freelance, chegando a publicar um livro sobre o tema, e no jornalismo.
Somente em 2013 que Luciano realmente focou no mercado de Facebook Ads. Atualmente, é uma das grandes referências sobre o assunto, tendo um livro chamado “Facebook para Negócios”.
Ademais, Pedro Sobral é um dos grandes gestores de tráfego, tendo gerenciando investimentos de milhões de reais. Hoje atua com grandes players como Mairo Vergara e Erico Rocha.
Mas seu começo foi bem longe da publicidade. Na realidade, ele chegou a cursar engenharia civil na federal do Rio Grande.
Não chegou a completar a formação, pois Mairo, que é seu irmão, o convenceu a se juntar no seu projeto com os cursos de inglês online.
Portanto, não importa se você está um caminho distante da área de anúncios. Se você tiver disciplina e perseverança para estudar, testar, aprender com os erros e melhorar, você conseguirá ser um grande gestor de tráfego também.
Por isso, lembre-se de todos os dados que te mostrei agora pouco. Pois esse é o melhor momento para você investir nessa carreira!
Como ser um Gestor de Tráfego
Antes de mais nada, para ser um bom gestor de tráfego, seja no Facebook Ads ou em outras plataformas, você precisa de 5 habilidades essenciais.
Segundo Lucas Souza, essas habilidades são:
- Habilidade analítica: “você precisa amar os números”, comenta Lucas. Essa é uma profissão altamente orientada a dados, então é necessário estar acostumado a analisar dados e interpretá-los. Afinal, você não pode rodar anúncios com base no achismo, pois isso vai de encontro com sua missão de aumentar o ROI das campanhas;
- Atenção aos detalhes: pequenas mudanças nos parâmetros podem gerar grandes impactos, e a capacidade de descobrir qual a peça com melhor performance é o que separa os mestres dos alunos;
- Racionalidade: como dito, aqui não há espaço para achismo. Assim, pode acontecer que as primeiras campanhas sejam, na verdade, “compra de dados” — rodar anúncios para poder ter informações valiosas para os próximos investimentos. Então, é preciso tomar cuidado com as emoções, pois é comum que essas primeiras campanhas não tenham grandes retornos.
- Conhecimento de negócios: “é importante saber como todos os atores envolvidos numa campanha de marketing se reúnem para formar um ecossistema de negócios”, diz Lucas Souza. O conhecimento em tecnologia também é fundamental. Por isso você precisa estar sempre se atualizando e isso deve fazer parte da sua rotina.
- Ser o próprio usuário: Lucas afirma que é fundamental que você se coloque na posição do público-alvo, para vivenciar a experiência. Assim, é possível criar anúncios de maior impacto.
Assim, há outras 3 etapas que você precisa desenvolver para ser um gestor de tráfego:
1. Capacitação
“Lembrando que se você quiser ser um BOM gestor de tráfego, você terá que constantemente reinvestir o valor que ganha em novos cursos e mentorias, pois o aprendizado enquanto gestor de tráfego é constante e nunca para” – Luciano Larossa
Nesse sentido, nunca deixe sua atualização e estudos de lado. Fazer isso é colocar em risco sua carreira.
Portanto, um curso é a melhor forma de se iniciar. Afinal, você aprende de maneira rápida e prática as plataformas e as estratégias.
Isso te ajuda a evitar erros comuns, além de ajudar na hora de conseguir uma oportunidade.
Contudo, Pedro Sobral também afirma que não é para subestimar o conteúdo gratuito. Aliás, o próprio Facebook possui mini cursos para você aprender sobre as ferramentas.
Assim, o conteúdo gratuito será um ótimo lugar para você aprender coisas específicas e para nicho. Enquanto um curso será aquele que te dará a fundação para você tirar o máximo de proveito desses conteúdos.
2. Networking
Networking é fundamental, seja para você conseguir clientes como freelancer ou como empregado.
Fazer amizades com profissionais do mercado é essencial para trocar experiências e conhecimento. Além de ficar atualizado e ter com quem contar quando precisar de ajuda.
Ademais, Luciano nos lembra que o networking permite que você fique conhecido no mercado. Assim, será possível alcançar posições em empresas cada vez maiores (com salários ainda mais interessantes).
3. Faça anúncios
Sabemos que o mercado de trabalho sempre vem com “experiência necessária” até para vagas de estágio. Contudo, saiba que é extremamente possível conseguir essa experiência antes de conseguir um emprego.
Você pode fazer isso através de:
- Projetos pessoais: crie, por exemplo, um ebook e invista em anúncios para vendê-lo. Os resultados que você tiver serão o seu “portfólio”, que o ajudará imensamente nas entrevistas. Além de que isso pode te gerar uma renda extra também.
- Projetos gratuitos: se não tiver dinheiro para investir no seu projeto, busque fazer a gestão de tráfego para alguém de graça. Assim, os resultados também serão seu portfólio.
Enfim, com essas dicas você estará muito mais preparado para iniciar sua carreira. Então, vamos entender sobre como começar a estudar os assuntos?
Como aprender Facebook Ads
A grande vantagem de aprender Facebook Ads é que dominando essa plataforma, você domina anúncios para Facebook e Instagram. Ou seja, duas redes gigantes e importantes. Logo, você conseguirá ter destaque nas vagas em menos tempo.
Como dito, o próprio Facebook possui o Blueprint, que é uma plataforma com cursos gratuitos sobre os anúncios no Facebook.
Ademais, há conteúdo sobre a presença digital como um todo dos negócios na plataforma. Portanto, você tem uma boa forma de começar e é de graça.
Ao passo que cursos sem ser do próprio Facebook te darão uma visão mais estratégica. Ou seja, permitem que você tenha uma visão mais ampla sobre os anúncios, em vez de ficar preso à plataforma.
E isso é essencial para as empresas, afinal o que importa é o resultado e não a plataforma.
De todo modo, o que você precisa aprender:
- Conceitos de CAC e sua abordagem nas mídias digitais;
- Escolher o público correto;
- As diferentes métricas e discernir quais são mais relevantes para cada campanha;
- Dominar os recursos das plataformas de anúncio;
- Criar planos de marketing digital adaptado para a marca ou empresa;
- Criação de diferentes campanhas no Facebook Ads que possam ser ativadas no momento mais apropriado (e saber quando é esse momento).
Além de um curso, é fundamental que você busque por vídeos no Youtube, artigos em blogs e podcasts para serem fontes de estudo diário.
Quer dicas de cursos e livros? Vem comigo que vou te dar dicas valiosas!
Cursos de Gestão de Tráfego
Quer um curso direto ao ponto e que já te deixe preparado para rodar seus primeiros anúncios?
Então, você precisa conhecer nosso curso de Google e Facebook Ads online.
Você irá aprender no modelo Bootcamp: um intensivão de 14 horas com muito conteúdo (mas sem enrolação), ferramentas práticas e diversos materiais para download.
Aliás, você não vai aprender com alguém que é apenas um teórico na área.
Não, não. Aqui você aprende com profissionais especialistas que atuam em grandes empresas e com uma enorme bagagem.
É conhecimento puro, direto do campo de batalha, para você realmente ficar preparado para o mercado.
Conosco, além de aprender Facebook Ads, você também irá dominar o Google Adwords. Assim, nosso curso contempla:
- Como ser um excelente gestor de mídia de performance;
- Conceitos gerais das principais plataformas de anúncio;
- Estruturas de anúncios, escolha de públicos e criação de plano de marketing;
- Os recursos das plataformas do Facebook e Google, para você dominar as duas!
- Como evoluir na carreira;
- Como tirar o máximo de proveito de cada tipo de anúncio;
- Domínio do Facebook Pixel e as estratégias de remarketing.
Enfim, um curso completo que te entrega todo o conhecimento de maneira prática. Se eu fosse você não perderia essa oportunidade: inscreva-se agora!
Livros de Facebook Ads e Tráfego Pago
Facebook para Negócios – Luciano Larrossa
O livro do Luciano traz uma noção incrível sobre o Facebook Ads. Desde como funciona o algoritmo a saber identificar o retorno das campanhas.
Aliás, esse livro já chegou a ser o mais vendido na Amazon e, quando foi lançado por uma editora em Portugal, esgotou todo o estoque nos primeiros 4 meses.
A Cauda Longa – Chris Anderson
Esse livro é essencial para o gestor de tráfego, pois lidará muito com estratégias para mercados nichados.
Assim, você irá entender a importância dos nichos da economia e como explorá-los nas ações digitais.
Dataclisma: Quem somos quando achamos que ninguém está vendo – Christian Rudder
Christian foi responsável por um dos maiores sites de relacionamentos da época de 2000, o OkCupid.
Nesse livro, o autor traz os dados do seu antigo projeto para falar sobre como o comportamento das pessoas na internet é diferente do que elas dizem ter.
Por isso, para um gestor de Facebook Ads, essa é uma leitura obrigatória.
A/B Testing: The Most Powerful Way to Turn Clicks Into Customers – Dan Siroker
Os testes A/B são ótimas formas de conseguir descobrir qual peça funciona melhor. Isto é, qual texto será que gera mais resultados, um emotivo ou racional? Qual cor chama mais atenção? Qual foto cria mais engajamento?
Com um teste A/B é possível descobrir a resposta e de uma maneira mais eficiente. E é isso que Dan Siroker irá te ensinar neste livro.
Aliás, ele irá te contar como um teste A/B feito no site do Barack Obama fez ele aumentar em 40% a quantidade de doações para sua campanha para presidente dos EUA.
Perfis de Gestor de Tráfego famosos que você deve seguir
Para aprender mais e ter insights de quem atua no mercado, é fundamental seguir os perfis dos profissionais.
Assim, há 4 perfis que você não pode deixar de seguir:
Luciano Larrosa: em seu site e canal do Youtube, Luciano compartilha bastante conteúdo sobre tráfego pago. Ademais, ele já gerenciou 10 milhões de reais em anúncios e possui livros publicados no ramo.
Pedro Sobral: Pedro é um grande nome do tráfego pago devido à sua bagagem e resultados. Afinal, gerenciou milhões de reais em anúncios. Nas suas redes sociais ele compartilha bastante conteúdo sobre anúncios e marketing.
Felipe Bernardo: com mais de 10 anos no mercado, Felipe é hoje Growth Marketing Manager do grupo Uni.co. Com ampla bagagem, ele integra nossa equipe de professores especialista no nosso curso.
Gary Vaynerchuk: Gary é um nome de referência global em Marketing Digital. Para você desenvolver suas estratégias e se manter atualizado, não deixe de acompanhar seus conteúdos nas diferentes plataformas.
Comunidades e grupos de Facebook Ads e Marketing Digital: quais as principais?
Participar de grupos de Marketing Digital irá permitir que você ganhe um conhecimento geral que irá te ajudar nas estratégias.
Enquanto isso, os grupos de Facebook Ads permitem que você conheça mais sobre as ferramentas e veja dicas que podem mudar completamente sua rotina.
De todo modo, participar de grupos é uma ótima forma de networking e aprendizado. Veja os principais:
- Profissão Gestor de Tráfego: grupo dedicado para o mercado dos gestores de tráfego, com mais de 23 mil membros bastante ativos para você poder interagir.
- Facebook Ads Brasil: quase 30 mil membros compartilhando conhecimento, sugestões, dicas e tirando dúvidas sobre a ferramenta.
- Facebook Ads Experts: parecido com o citado acima, mas aqui você pode ter uma experiência internacional.
- Digital Marketing | Mobile App Advertising | Social Media | Communication | Internet | Online Search: o nome do grupo é tão grande que já fez meu trabalho de te dar uma introdução ao grupo… São mais de 26 mil membros trocando experiências e tirando dúvidas sobre o mercado digital como um todo.
- Digital Marketing: grupo com mais de 1,8 milhão de pessoas no LinkedIn. É muito conteúdo e experiência sendo compartilhado, com certeza você não pode ficar de fora.
Enfim, vemos que os anúncios na internet estão crescendo muito, mais de US$ 320 bilhões serão investidos só em 2021. E dentro disso, o Facebook Ads é o que ocupa as 3 primeiras posições no ranking dos principais canais que serão priorizados esse ano.
Esse aumento no investimento também significa no aumento de oportunidades para profissionais capacitados em mídia de performance.
Por isso, não perca tempo e se inscreva em nosso curso de Facebook e Google Ads. Ao final dele, você estará preparado para surfar essa onda e começar a carreira dos seus sonhos!
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UX Design, User Experience, User Interface: essas palavras já estão bastante populares. Mas o “UX Writing” ainda é pouco conhecido, mesmo tendo diversas vagas esperando pelos profissionais.
É comum que, por ser algo novo, haja diversas dúvidas e confusão entre os outros termos da área de experiência do usuário.
Aliás, o mercado está extremamente aquecido, mas com carência de profissionais. É estimado que essa falta de UX Writers, como são chamados, dure até 2030.
Ou seja, pode ser uma grande oportunidade de escolha ou transição de carreira. Então, se você gosta de escrita, trabalhar de forma colaborativa, usar dados para criar o melhor texto e ama desafios, talvez seja para você o caminho do UX Writing.
É uma área em grande crescimento. Afinal, cada vez mais as pessoas estão buscando aplicativos intuitivos de se utilizar. E no mundo corporativo só sobrevive aquele que entregar uma solução descomplicada e efetiva.
Então, o que você vai ver nesse artigo:
- UX Writing: o que é?
- UX Writer: o que faz? Como é seu dia-a-dia?
- O Processo de UX Writing: As etapas de um projeto real de UX
- Mercado de Trabalho: Precisa-se de UX Writers
- Salários de UX Writing: Quanto ganha um UX Writer em 2021
- Principais profissionais que se tornaram um UX Writer
- Como ser um UX Writer
- Como aprender UX Writing
- Cursos para UX Writers
- Livros para UX Writing
- Perfis de UX Writers famosos que você deve seguir
- Eventos para UX Writers: não perca esses
- Comunidades e grupos de UX Writers: quais as principais?
UX Writing: o que é?
O termo UX foi cunhado em 1990 pelo professor de ciência cognitiva Donald Norman. Ele descreve que user experience (UX) é influenciar e formar a experiência do usuário durante sua jornada com o produto ou serviço e a marca. Ou seja, isso vai além do design; as palavras têm uma posição fundamental nesse ecossistema.
Então, com a profissionalização das áreas, a escrita ganhou seu próprio termo: UX Writing.
UX Writing é o processo de criar textos que aparecem nas interfaces de produtos digitais, como sites e aplicativos. Entretanto, diferente de copywriting que busca convencer, o UX Writing objetiva guiar o usuário através da interface de modo intuitivo.
Ou seja, é a escrita das notificações, botões, instruções e mensagens de erros que nos ajudam entender o que precisamos fazer.
“Ah, então é só escrever uns textinhos para aplicativos?” Muito pelo contrário.
O UX writer busca solucionar problemas através da comunicação. Ou seja, ajudar a pessoa conseguir aquilo que ela quer ao entrar no site ou aplicativo.
Melhorando a Experiência do Usuário pela Escrita
UX Writing é uma parte dentro do reino do User Experience, compondo a estratégia de conteúdo. A escrita dos microcopy (microtextos, em português) é apenas uma das responsabilidades do UX Writer.
Quando você entra em um aplicativo, você quer chegar a um lugar específico, certo?
Por exemplo, ao abrir o Uber você ou quer fazer uma viagem ou pedir comida.
Veja que a Uber fez isso de modo simples e intuitivo para você já saber onde clicar. Além disso, a notificação do novo recurso comunica seu objetivo de maneira eficaz e em poucas palavras.
Então, a redação da jornada do usuário dentro do aplicativo é a responsabilidade do UX Writer.
Para descobrirmos os desafios de um UX Writer, nós da Aldeia entrevistamos a Rafa Marchetti, UX Writer do iFood. Ela nos contou que é “como eu explico ao usuário como se faz um pedido, sem ele precisar me ligar pedindo explicação?”
Logo, UX writing é sobre fortalecer a marca, facilitar a navegação do usuário, instruir e levar o usuário a tomar alguma ação através da própria interface. Tomando uma importância muito grande na arquitetura de informação, nas palavras e expressões que o público usa e a criação de diálogos.
Aliás, na criação de diálogos nós temos um forte crescimento na demanda por UX Writers devido aos chatbots e assistentes de voz. Afinal, esses serviços seguem um roteiro que foi previamente pensado e escrito em forma de texto.
UX Writer: o que faz? Como é seu dia-a-dia?
O UX Writer é um profissional que está em constante contato com todas as áreas da empresa, desde o setor financeiro a engenheira de software e designers.
Como o dia a dia é bastante colaborativo com outros profissionais, sendo recorrente as reuniões. Engana-se quem pensar que deve ser aquelas reuniões cheias de protocolos, extensas e maçantes.
Em realidade, a reunião poderá ser algo muito mais “mão na massa”. Ou seja, você e o designer acabam se juntando para fazer um brainstorm de como resolver tal problema, como conta a UX Writer do iFood, Rafa Marchetti.
Mas, não é de reuniões que textos são feitos. Assim, haverá dias que será necessário foco integral na escrita, fazer pesquisas de como os concorrentes estão fazendo e etc.
Uma das atividades diárias do UX Writer será a investigação, pois é necessário entender a fundo seu usuário. Assim, faz parte da rotina ler reviews, entrevistar usuários, testes e muitas outras fontes para melhorar a user experience.
Tudo que você coletar de informação servirá de arsenal para o microtexto na interface digital. Ao passo que você estará envolvido durante toda a experiência do usuário, desde o cadastro, treinamentos, mensagens de erro e muito mais.
Como podemos ver no ciclo abaixo que elaborado pela autora Torrey Podmajersky em seu livro Redação Estratégica para UX, o profissional de UX Writing se envolve desde a parte de atração até mesmo as conferências com clientes:
O papel da escrita para o UX Writer
Aliás, Mariane Lorente, gerente de Design de Conteúdo da Loggi, diz que o ideal é que o texto seja quase invisível, servindo apenas para guiar, motivar e dar feedback ao usuário.
Pois, muitas vezes você precisará explicar uma ação em apenas uma ou duas palavras. Ao passo que você também poderá ser o responsável por criar o guia de escrita da marca.
O Guia de Escrita define a linguagem para melhorar a consistência na comunicação e relacionamento. Esse guia é o que estrutura todo o trabalho do UX Writer.
Mariane explica que pode acontecer que você seja contratado bem na fase inicial do produto, sendo responsável por começar a parte escrita do zero, ou então integrar a equipe já tendo um material feito, mas sem qualquer documentação e consistência.
Aliás, UX Writer não implica em ter que escrever tudo. Sua responsabilidade será de editar, revisar e validar o que os outros profissionais escreveram com base no guia.
Assim, sua função poderá ser quase que consultiva antes de alguma solução começar a ser projetada. Logo, em uma reunião de alinhamento antes da produção, você irá entender o contexto, necessidades e oportunidades para ser capaz de recomendar o design da informação, determinar a hierarquia de informações, palavras-chave, entre outros.
Aliás, em uma palestra, o especialista brasileiro em UX Writing, Bruno Rodrigues diz: “UX Writing é muito mais UX do que Writing”. Ou seja, é muito diferente de redação criativa, pois é uma escolha de palavras e expressões baseada em dados para serem incluídas em produtos digitais.
Então, é uma profissão bastante dinâmica e colaborativa e que, segundo Bruno, estará sempre em constante mudança. Pois, as pessoas mudam com o tempo e o user experience tem que se adaptar a isso.
O Processo de UX Writing: As etapas de um projeto real de UX.
Como já comentamos, o UX Writer não se resume a escrever frases legais para mensagem de erro. Em realidade, você estará muito mais ligado ao desenvolvimento e design de produtos. Ou seja, tendo influência na criação da interface.
Yuval Keshtcher exemplifica isso muito bem ao mostrar que os UX Writers transformam uma mensagem como essa:
Em algo mais agradável e mais útil para o usuário. Como exemplo, Yuval cita a Dropbox:
Dessa forma, um projeto de UX Writing tem várias etapas até chegar nesse estágio de escrever as frases.
Antes de mais nada, precisamos conversar sobre o Design Thinking, pois é uma abordagem essencial para criar a melhor experiência para o público. Então, antes de iniciar o projeto, nossa mentalidade e forma de trabalho precisam ter o usuário como ponto focal; tudo gira em torno dele.
Design Thinking: empatia para melhores soluções
A abordagem do Design Thinking se fundamenta na empatia com as pessoas em geral, não apenas os clientes.
Para isso, a gente se coloca no lugar das pessoas para entender seus desafios e buscar soluções para elas. Isso é um ponto fundamental para o UX Writing, afinal o nosso desafio é como comunicar com clareza, que seja útil e oriente o usuário.
Nesse sentido, é pensar em questões do tipo: “como o usuário chegou até aqui?”, “o que ele está sentindo?”, “como queremos que ele se sinta?”, “que ações queremos que esse usuário tome?”
Portanto, precisamos deixar de lado nossos preconceitos e se colocar no lugar das pessoas para escrever a mensagem.
Assim, iremos nos apoiar em 3 pilares:
- Cliente no centro do projeto;
- Criatividade;
- Razão para validar a solução.
O Design Thinking não é uma ferramenta ou metodologia que segue etapas bem definidas. Na realidade, funciona como uma nova forma de enxergar o desenvolvimento de projetos centrados no usuário.
Para tanto, é combinado a sensibilidade das necessidades dos usuários com a criatividade. Assim, chega-se em melhores escolhas de expressões e palavras para serem usadas nas interfaces.
São diversas ferramentas do Design Thinking que pode ser utilizado para alcançar esse objetivo. Por exemplo: mapas mentais, storyboard, brainstorming, pesquisas, cartões de sugestões… Enfim, há uma infinidade de ferramentas.
Etapas do Design Thinking:
- Se colocar no lugar do cliente: entendendo suas preferências, necessidades, desafios, etc;
- Limitar e definir: não dá para resolver um problema se não sabemos o que ele é. Então, deve se limitar e definir exatamente o que será resolvido primeiro;
- Brainstorm: hora de usar post-it na lousa até o financeiro reclamar dos gastos! É deixar as ideias fluírem sem medo;
- Protótipo: ao observar as ideias, algumas poderão virar protótipos para que possam ser validados;
- Teste: colocar o protótipo na linha de fogo e ver os resultados. Pode ser feito testes com várias soluções para ver qual traz o melhor benefício;
- Repetir ou progredir: com os resultados dos testes voltamos ao brainstorm ou progredimos para o desenvolvimento da solução final.
Lembrando que esse “passo a passo” não precisa ser seguido de forma linear. Você poderá muito bem começar direto no brainstorm e ir pro teste.
Essa mentalidade de foco na experiência do usuário e design thinking são essenciais para um UX Writer.
Etapas de um projeto de UX Writing
Falando propriamente dos projetos de UX, temos diversas abordagens. Mas, pegando como base o livro Strategic Writing for UX e o artigo da Nguyen Anh Linh Giang, podemos ter uma ideia geral:
Adaptado de Nguyen Anh Linh Giang
1. Tabela de Voz
Nessa primeira etapa, estaremos definindo a comunicação geral. Tomaremos como base os princípios que queremos comunicar ao usuário. Tendo esses princípios, será possível estabelecer para cada um:
- Conceitos a serem trabalhados;
- Vocabulário;
- Verbosidade;
- Gramática;
- Pontuação;
- Capitalização.
Isso serve para definir qual a melhor forma de escrever algo. Por exemplo, para cada princípio definir se é melhor usar “algum último desejo antes de finalizar?”, “mais alguma coisa?” ou “quer algo a mais?”
2. Espectro de tom
Sua mãe quando fala contigo quando quer algo, está brava ou contando algo possui um tom diferente, não é? Porém, em todos os momentos você reconhece que é a voz da sua mãe.
O mesmo funciona para a empresa. Em cada momento da jornada do cliente o tom irá se alterando. Por exemplo, o tom que se utiliza no treinamento é diferente do utilizado no momento de configuração e pagamento.
3. Modelagem e mapeamento do conteúdo
É o momento de definir padrões para que o conteúdo seja alinhado aos passos anteriores durante todo o projeto. É assim que os designers e desenvolvedores irão trabalhar em conjunto com os redatores.
Por isso, é necessário a colaboração entre os envolvidos para criar a modelagem do conteúdo da melhor forma.
4. Rascunho, revisão e publicação
Etapa de efetivamente desenvolver o conteúdo. Como UX Writer você estará sempre se comunicando com os demais membros da equipe.
5. Testar e acompanhar
UX tem muito teste e avaliação de resultados para conseguir chegar na solução ideal. Por isso, poderá ser analisado os dados coletados, entrevistas e avaliações heurísticas.
Disso, podemos acabar voltando para a fase de tom para refazer todo o projeto até acertar.
Mercado de Trabalho: Precisa-se de UX Writers.
As profissões da nova economia estão com muitas vagas em aberto, porém há pouquíssimos profissionais para preenchê-las.
Os clientes estão cada vez mais exigentes com aquilo que eles consomem. E as empresas entenderam isso, ao passo que grandes empresas e até mesmo órgãos governamentais estão investindo em user experience.
Segundo uma pesquisa do LinkedIn, em 2020 o UX foi uma das habilidades que as empresas mais necessitam.
Para a autora do artigo, Deanna Pate, as pessoas estão cada vez com menos paciência para produtos que não são intuitivos. Então, as empresas necessitam cada vez mais de profissionais para criar produtos e experiências centradas nas pessoas.
Aliás, o UX Writing tem um futuro muito promissor. Cada vez mais estamos envolvidos no meio digital, até para comprar a feira da semana usamos o celular. Para que isso seja algo fluido e intuitivo para as pessoas, é necessário de bons UX Writers.
Ademais, segundo o estudo da NNGroup, até 2050 podemos ver 100 milhões de profissionais na área de UX.
Só para termos uma ideia do crescimento, entre 1983 e 2017 o número de profissionais de UX cresceu 1000x, sendo esperado que o crescimento de 2017 até 2050 seja de 100x.
Ou seja, é um mercado que tem muito espaço para crescer e está sendo cada vez mais necessário para as empresas se manterem competitivas.
Esse é um ótimo momento para ser um UX Writer no Brasil
Ainda é um mercado pequeno no Brasil, mas que está ganhando tração ano após ano. Claro que no momento muitas empresas estão focando nos UX Designers, já que o UX Writing, segundo Bruno Rodrigues na UX Conf de 2019, tem apenas 4 anos de existência. Ou seja, é bem recente.
Porém, como ambas áreas estão intimamente ligadas, podemos ver que a escrita da experiência do usuário tem um potencial enorme. E isso já está acontecendo com o aumento de profissionais de UX, como demonstrou o estudo do NN/g.
Aqui na Aldeia conversamos com os recrutadores (confira as entrevistas em nosso canal do Youtube!) e ouvimos que há mais vaga do que candidatos.
Cá entre nós, é um ótimo momento para entrar nesse mercado e se destacar. Um mar de oportunidades e pouca gente aproveitando…
Não acredita? Veja nossa página de vagas aqui da Aldeia. Temos diversas vagas em aberto para UX Writer em empresas como C6 Bank e QuintoAndar.
Salários de UX Writing: Quanto ganha um UX Writer em 2021.
Com certeza você deve estar curioso para saber quanto um profissional de UX Writing ganha, não é?
Segundo a Glassdoor, a média salarial é de R$ 4.120,00. Mas, isso é um valor pago para quem tiver entre um a dois anos de experiência.
Os sêniores (passando aí de 8 anos de caminhada) reportaram um salário que passa dos R$ 9.000,00! Nada mal.
Ilustração por Stories Freepik
É importante notar que por ser uma profissão nova, não há tantos dados sobre a média salarial. Mas, comparando com os salários de outros profissionais de UX vemos que o salário médio fica por volta dos R$ 4.000 a R$ 4.800, chegando aos quase R$ 10 mil conforme sua experiência.
Principais profissionais que se tornaram um UX Writer.
Importante notar que a redação de conteúdo digital ajuda a empresa a atrair e engajar clientes e potenciais clientes, ao passo que UX Writing está focado em ajudar o cliente.
Podemos ver muitos profissionais de diversas áreas indo para o UX Writing. Como a Tatiana Grapsas que saiu da Publicidade para UX Writing no Mercado Livre. Outras áreas anteriores dos profissionais são:
- Jornalistas, como a Marcela Alves que agora é Content Designer no iFood;
- Redatores de conteúdo web;
- Revisores;
- Social Media, como a Rafa que comentamos aqui;
- Editores entre vários outros.
Percebemos que todas essas profissões possuem uma paixão pela comunicação de alguma forma.
Assim, se você está em uma área e está pensando em dar uma reviravolta na carreira, UX Writing é um oceano a ser desbravado.
Como dito anteriormente, há muito mais vagas do que candidatos. É um mercado novo no Brasil. Então, tendo dedicação e vontade de aprender, a transição é possível!
Se você já for um profissional como os citados acima, conseguir a recolocação será mais simples. Haja visto que você já possui um ótimo conhecimento de comunicação e um curso como da Aldeia sobre o UX Writing fará os olhos dos recrutadores brilharem.
Como ser um UX Writer
Para ser um UX Writer o caminho é o conhecimento e prática. Comunicação é assim: você estuda, testa e aprende com os resultados.
“Mas, como que eu vou ter prática se não conseguirei as vagas?!”
Realmente as vagas comumente pedem experiência prévia. Contudo, isso não significa que só vale um emprego de carteira assinada.
Por isso, vai ai umas dicas para você começar:
1. Crie Cases de UX Writing sozinho
Elaborar estudos e cases são uma ótima forma de você colocar seu conhecimento em prática e aprimorar-se.
Isso é essencial, como a Rafa Marchetti nos conta sobre como conseguir uma vaga sem experiência.
Os estudos pode ser pegar um aplicativo que sua família e amigos usam e fazer uma pesquisa sobre suas experiências. Ver o que funciona e o que não funciona, buscando elaborar soluções diferentes.
Assim, demonstre os pontos fracos e fortes que você encontrou. Mostre como seria sua mensagem de erro ou de call-to-action, por exemplo.
Logo, você poderá publicar esse seu exercício em comunidades e ter feedback de outras pessoas. Dessa forma, você faz networking e de quebra consegue ter um material de portfólio que demonstra para os recrutadores sua capacidade de resolver problemas.
2. Vá além dos das pesquisas de UX Writing
A internet é um poço sem fundo de conhecimento. Você consegue estudar qualquer coisa. Portanto, não tem desculpas.
Arregace as mangas e mergulhe nas informações. Vá além da escrita, entenda sobre design, psicologia, marketing, economia comportamental entre outros assuntos.
Por exemplo, há um vídeo do Nerdologia incrível sobre a linguagem alienígena no filme A Chegada. Perpassando por diversos aspectos de como nos comunicamos, podemos aplicar conceitos de neurociência e psicologia nos projetos de UX Writing.
Assim como será importante entender sobre análise de dados. Afinal, essa profissão não é tão ligada na escrita criativa. De fato, o UX Writer irá se apoiar muito em pesquisas e dados coletados para conseguir escolher as melhores palavras e expressões.
Nesse aspecto, John Saito, designer na Dropbox, tem um artigo incrível de como o uso de dados ajuda UX Writers tomar as melhores escolhas. Um exemplo que ele deu foi como usar “sign your signature” na primeira versão da função no Dropbox fazia nenhum sentido, pois a expressão raramente era usada.
Ao passo que ao comparar com “sign your name” viu que esse termo era muito mais comum. Assim, não foi difícil de convencer o time a mudar a expressão na funcionalidade de assinaturas do Dropbox.
Enfim, tudo isso irá agregar na sua bagagem que permitirá fazer projetos de UX Writing cada vez melhores.
3. Faça networking com outros UX Writers
Repetindo: UX Writing é uma área nova. E o conhecimento é gerado de forma colaborativa. Por isso, esteja engajado nas comunidades e acompanhe referências no LinkedIn, por exemplo.
Dessa forma, você estará sempre dentro das novidades, consegue aprimorar suas habilidades e criar contatos que poderão te ajudar a entrar no mercado.
Claro, não pode se esquecer de ter um bom currículo com boa apresentação para se candidatar nas vagas.
Como aprender UX Writing
O estudo nessa área é bastante dinâmica. Nesse sentido, temos cursos, livros, artigos, podcasts, lives… Enfim, é informação que não acaba mais.
Nesse sentido, é importante conhecer sobre como criar um guia de escrita e o UX Writing Workflow. Essas são duas ferramentas essenciais para saber antes de começar um projeto de UX Writing.
Também é importante conhecer sobre:
- Análise de dados;
- Design;
- User Interface (UI);
- SEO;
- Personas;
- Copywriting.
Mas, não se limite a apenas esse conteúdo específico da área. Sempre esteja lendo e interagindo com as pessoas para agregar ainda mais informações.
“Tudo que você aprende você consegue agregar para trabalhar como UX Writer, pode ser algo de psicologia, linguística, design ou mesmo algo que você ache que tem nada a ver, mas no final faz todo sentido. Afinal, estamos lidando com pessoas e comunicação”. — Rafa Marchetti, UX Writer iFood.
E como a Rafa diz, estamos lidando com pessoas e comunicação que não depende apenas de regras gramaticais. Por isso, assuntos como psicologia, marketing e negócios também devem fazer parte do seu repertório.
Assim como outro tópico importante na sua lista de estudos é as ferramentas utilizadas pelas empresas.
Cursos para UX Writers
Cursos são essenciais para dar aquele primeiro passo na sua nova carreira.
Portanto, um UX Writer precisa estudar sobre:
- Concisão na escrita: comunique-se com o mínimo de palavras;
- Habilidades de edição de texto;
- Microcopy;
- Copywriting;
- UX Design;
- Criação de textos para diferentes formatos (sms, notificações, CTAs);
- Escrevendo diálogos na plataforma;
- Entendendo a Jornada do Usuários;
- Guias de Estilo, Voz e Tom;
- As principais ferramentas para ser mais produtivo e trabalhar de forma colaborativa;
- Análise de dados;
- Métodos de pesquisa;
- Boas práticas para testar e avaliações heurísticas;
- Montar e entender a persona, entre outros.
Enfim, vemos que o UX Writer precisa ter conhecimento sobre diversas áreas.
Procurar todas essas informações em livros e artigos pela internet vai ser um trabalho enorme. Por isso, nós aqui da Aldeia juntamos os profissionais mais fodas do mercado para criarmos os melhores cursos.
Aqui você encontra curso de:
Nossos cursos da Academy Online são formulados para ser algo direto e reto, sem enrolação e bastante mão na massa.
O conteúdo é todo planejado para que você termine ele tendo todos os conhecimentos necessários para você começar sua carreira do jeito certo.
Ademais, temos os Skillbombs que são cursos grátis 100% online e ao vivo com super-profissionais. Para saber quando será a próxima SkillBomb, siga-nos no Instagram e inscreva-se na newsletter para não perder a oportunidade de melhorar suas skills para a nova economia.
O curso não é o fim, mas o começo da sua jornada no UX Writing. Por isso, é essencial que você vá fundo em outras fontes de informações. Leia livros, participe de comunidades e acompanhe referências da área.
Para te ajudar, vamos te dar umas dicas, vamos lá!
Livros para UX Writing
Existem diversos livros de UX Writing e user experience no geral. Contudo, muitos deles ainda não foram traduzidos.
Então, ter inglês nessas horas vai ser importante para você conseguir avançar rapidamente na carreira e trabalhar nas grandes empresas.
Microcopy: the complete guide — Kinneret Yifrah
Podemos considerar esse livro da Kinneret Yifrah como essencial para todo UX Writer. A autora é referência mundial quando se trata de microtextos e UX Writing. Porém, ainda não tem tradução para o português.
É um livro bastante didático, cheio de exemplos e dicas úteis para o dia a dia. Para adquirir esse livro você pode comprar na Amazon (se tiver estoque) ou no site da própria autora.
Strategic Writing for UX — Torrey Podmajerksy
Esse já é um livro disponível em português sob o título “Redação Estratégica para UX Writing”.
Durante esse texto você deve ter percebido eu tendo citado essa obra algumas vezes. De fato, é um dos principais livros para quem quer atuar nessa área.
Torrey trouxe bastante exemplos e imagens para melhor entender os conteúdos, além de ótimos insights aplicáveis na prática.
Em busca de Boas Práticas de UX Writing — Bruno Rodrigues
Não seria possível deixar de fora dessa lista essa obra. O melhor: é selo made in Brazil!
Isso mesmo, o livro “Em busca de Boas Práticas de UX Writing” foi escrito por Bruno Rodrigues, uma das maiores referências de UX Writing no Brasil.
Aliás, foi o primeiro livro em língua portuguesa nessa área. Dessa forma, é um bom livro para quem está começando a estudar UX Writing e quer ter uma noção geral.
Conversational Design — Erika Hall
Livro para se aprofundar na interface humana de modo a entender como as conversas são um ótimo modelo para produtos centrados no usuário. Mas, não possui versão traduzida.
Assim, Erika Hall em Conversational Design busca discutir sobre como deixar os sistemas digitais mais intuitivos e humanizados. Nesse livro você entenderá sobre a interface humana, como usar o poder da personalidade e interações que conversem com usuário.
Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias — Tim Brown
Por fim, temos o livro de Tim Brown sobre o Design Thinking que discutimos anteriormente. Com essa obra você poderá entenderá melhor sobre os motivos de adotar essa abordagem.
Nesse sentido, ficará mais claro como esse processo colaborativo que combina sensibilidade com criatividade ajuda resolver problemas.
Portanto, esse é um ótimo livro introdutório ao Design Thinking para você iniciar sua jornada.
Perfis de UX Writers famosos que você deve seguir
Bruno Rodrigues: um dos principais nomes do UX Writing, sendo o autor do livro que recomendamos no tópico anterior: Em busca de Boas Práticas de UX Writing. Também é autor de “UX Writing: Principios y Estrategias” (publicado na Espanha).
Aliás, para se ter uma ideia, o Bruno já prestou consultoria até mesmo para a Presidência da República.
Cristina Luckner: de jornalista para Content Strategist & UX Writer da Nubank. Cristina também é fundadora da comunidade UX Writers Brasil.
Analu Lima: UX Writer da Zup Innovation e com passagem pela PagSeguro, sendo especialista em tornar a vida dos usuários algo simples, prático e prazeroso.
Marcela Alves: formada em jornalismo, ela é Content Designer do iFood. Com 4 anos no mercado de UX criando conteúdos e pesquisas com usuários.
Roberta Cadenas: UX Writer da Creditas liderando, definindo e conduzindo todo o processo de design para interfaces conversacionais.
Rafaela Marchetti: também é UX Writer no iFood, sendo responsável pelos textos que nós vemos no aplicativo. Aliás, temos uma entrevista super legal que fizemos com a Rafa que você pode conferir na íntegra no Youtube.
Mariane Lorente: com 20 anos de experiência em estratégias de comunicação e conteúdo, hoje é gerente de Content Design na Loggi.
Yuval Keshtcher: agora como referência internacional, e já citado nesse artigo, Yuval é fundador da UX Writing Hub e em seu blog no Medium tem diversos textos ótimos na área de UX Writing.
Comunidades e grupos de UX Writers: quais as principais?
É importante também se conectar com os profissionais na área para aprender com eles, ter insights e fazer aquele networking. Veja alguns das principais comunidades de UX Writing:
Microcopy & UX Writing Brazil no Facebook: grupo originado pela primeira turma do curso ministrado pelo Bruno Rodrigues.
Microcopy & UX writing no Facebook: grupo internacional sobre UX Writing.
UX Writing Brasil no LinkedIn: grupo do LinkedIn para trocas de experiências entre profissionais da área.
Microcopy & UX Writing no LinkedIn: grupo também do LinkedIn, mas em inglês;
Content Strategy: grupo em inglês no LinkedIn focado na publicação multicanal. Possui mais de 40 mil integrantes interagindo sobre microconteúdo, UX, técnicas, marketing, aprendizado e muito mais.
Enfim, animado para começar sua carreira em UX Writer? Então não perca tempo! Aqui na Aldeia temos um curso que tá com promoção por tempo limitado no bootcamp de UX Writing Online.
São 14 horas de conteúdos intensivos e direto ao ponto, ministrados pelos melhores profissionais da área.
Gosta de vendas e ama escrever? Então, deixa eu te perguntar outra coisa: você gostaria de chegar a ganhar 20 mil por mês para criar conteúdos persuasivos para vendas? Pois, copywriting é isso.
É fato que, na internet, o conteúdo é rei. Por isso, as empresas estão investindo em profissionais que dominem a escrita para gerar textos persuasivos.
Esse profissional é o Copywriter, que é capaz de alinhar um texto bem escrito com técnicas de vendas para gerar resultados às empresas.
Então, quer saber mais sobre a área e como se tornar um profissional de Copywriting? Então, vem com a gente que vamos te mostrar tudo!
Navegue pelo conteúdo:
- Copywriting: o que é?
- Copywriter: o que faz? Como é seu dia a dia?
- Quais são as técnicas de Copywriting?
- Vagas para Copywriting: o mercado clama por profissionais
- Salários de Copywriter
- Transição de Carreira: quero ir para Copywriting, é possível?
- Como se tornar um Copywriter
- Como aprender Copywriting
- Cursos de Copywriting
- Livros
- Perfis de Copywriters para você seguir
- Eventos de Copywriting: não perca esses
- Comunidades e grupos para Copywriters
Copywriting: o que é?
Paulo Maccedo, autor best-seller e reconhecido como Mentor dos Copywriters, define a área como o método capaz de conectar o produto a um público e levá-lo à uma ação.
Logo, Copywriting representa a produção de textos persuasivos, como conteúdos de e-mail marketing, landing pages, anúncios, cartas de vendas, entre outros meios.
Assim, o Copywriter é o responsável por escrever o texto que faça o leitor a tomar alguma ação, também apelidado de “Copy”.
O propósito da copy é convencer o público-alvo a fazer alguma coisa. Seja comprar um livro, assinatura de um curso ou adquirir o novo carro da marca X. Enfim, sempre que escrevemos buscamos atingir algum objetivo.
Ademais, as origens do Copywriting são de 1870, quando o publicitário John Emory Power utilizou textos persuasivos e linguagem coloquial para anúncios. Além disso, John é reconhecido como o primeiro copywriter da história.
Nesse sentido, o Copywriting no Marketing de Conteúdo e Vendas busca levar o visitante a tomar uma ação, que podemos classificar em duas:
- Direta: aquisição de um produto ou serviço, por exemplo, comprar um brinquedo;
- Indireta: entrega de um conteúdo, ideia ou demonstração, como o download de um eBook.
Para tanto, o Copywriter utiliza as palavras de modo estratégico para vender mais e melhor, utilizando de técnicas persuasivas, gatilhos mentais e storytelling.
Ademais, Maccedo ilustra o impacto do Copywriting ao descrever que uma página de um site que gera 1 venda para cada 100 visitantes, com ajuda do Copywriter, será capaz de fazer com que 5 comprem. Ou seja, ter um retorno 5x maior.
Por isso, segundo a plataforma Trampo.co, as vagas para Copywriter cresceram 143% em 2020.
Isso se deve ao fato que um texto envolvente e com capacidade de persuadir vende mais com menos investimentos — portanto, as empresas precisam cada vez mais de bons copywriters.
Diferenças entre Copywriting e Redação Publicitária
Há muita confusão entre a função de um redator publicitário e o copywriter. Afinal, os dois não estão com o mesmo objetivo: vender?
O redator publicitário não busca, necessariamente, a venda instantânea. Desse modo, ele vai além da escrita de textos persuasivos e que vendem.
Logo, esse profissional se preocupa em toda a comunicação de promoção de um produto/marca/serviço. Desta forma, ele cria todo o conceito criativo — também conhecido como branding.
Enquanto isso, o copywriter foca no marketing direto. Como diz Rafael Albertoni, fundador da SBCopy, “sua comunicação [do copywriter] é extremamente persuasiva e deve gerar resultados imediatos que possam ser mensurados”.
Portanto, uma empresa deverá escolher entre um redator publicitário ou copywriter com base no seu objetivo:
- Desenvolver sua marca: redator publicitário;
- Aumentar faturamento e vendas: copywriter.
Assim, podemos encontrar a redação publicitária em propagandas de TV, outdoors, anúncios e outros. Como o abaixo, veja a genialidade de comunicação para uma campanha de doação de sangue:

Agora, pensando na atuação do copywriter, podemos pensar nos textos para Landing pages. Veja o exemplo abaixo da Crescimentum que a ação esperada é o visitante fazer a inscrição no evento:
Veja a diferença de objetivos. No primeiro exemplo, é uma campanha de conscientização. Ou seja, levar as pessoas a se conscientizarem da importância da doação — poderia ser fazer as pessoas conhecerem uma marca.
Porém, não há como mensurar realmente os resultados da campanha. Logo, ela tem papel fundamental quando queremos desenvolver uma marca, fazê-la ser conhecida.
Ademais, a redação publicitária não busca, obrigatoriamente, fazer a pessoa tomar uma ação naquele momento. No exemplo, há apenas o texto “você pode ser o super-herói de alguém”.
Enquanto isso, no segundo exemplo, a Landing Page da Crescimentum tem um objetivo claro: fazer você se cadastrar na lista de espera. Aliás, o resultado pode ser mensurado através das ferramentas de Analytics.
Portanto, o Copywriting é a criação do texto desta página com diversas técnicas persuasivas e de gatilhos mentais para fazer, nesse exemplo, o visitante se inscrever na lista de espera.
Copywriter: o que faz? Como é seu dia-a-dia?
Em geral, o Copywriting é uma parte do time de Marketing. Dessa forma, você terá que pegar um produto/serviço cheio de características e transformar isso em um texto que as pessoas queiram ler e compreendam bem.
Confira abaixo como pode ser sua rotina como copywriter:
Portanto, tudo começa com a pesquisa. Isto é, conhecer a Persona, o seu leitor. Pode parecer uma etapa tranquila, mas isso demanda muito estudo.
De fato, para entender a Persona você terá que fazer pesquisas de mercado, entrevistas, estudar sobre psicologia e muito mais. Tudo isso para você conseguir definir a melhor estratégia de copywriting.
Ademais, esse é o momento de entender tudo sobre o produto/serviço e marca da empresa. É necessário conhecer a fundo o negócio e o produto para conseguir criar um texto que gera conexão e resultados.
Por isso, o estudo é uma prática constante e muito presente no seu dia a dia. O repertório extenso é uma ferramenta essencial para qualquer Copywriter.
Assim, você estará pesquisando e estudando sobre psicologia, storytelling, técnicas de escrita, analisando copies de outros profissionais que deram certo, entre outros.
Testes também são fundamentais no copywriting. Desse modo, o texto passa por várias etapas de revisão e até testes com um grupo controlado para avaliar os resultados.
Ademais, é importante ressaltar que o Copywriting não se resume a Landing Page e cartas de vendas. Logo, podemos ver o Copywriter atuando em certas etapas do Marketing de Conteúdo e durante todo o funil de vendas.
Lembrando que, o copywriting não acontece de forma isolada. Para entender o produto, o público, o negócio, você precisará ter diversas reuniões com vários membros da empresa.
Assim, há reuniões com gerentes de produtos, pessoal do marketing, design, comercial, entre outros.
Ademais, não é um trabalho isolado. É muito comum que você vá trabalhar em conjunto com um designer e/ou programador de sites. Afinal, o conteúdo e o layout da página precisam casar para ter o melhor resultado.
Ferramentas que você usará no dia a dia
Google Drive
Com certeza as ferramentas do Google estarão muito presentes em seu dia. Afinal, é possível trabalhar de forma colaborativa e, em grande parte, são gratuitas.
Dependendo da empresa pode haver o uso do Microsoft Office. Contudo, como o Drive é gratuito, online e permite colaboração de forma simples ele acaba sendo o mais comum.
Porém, não menospreze o conhecimento em Word e Excel.
Google Forms
Outra ferramenta do Google que também é gratuita! O Forms permite que sejam criados formulários e questionários.
Essa ferramenta é importante para a fase de pesquisa. Isso porque você terá que criar questionários para descobrir mais informações sobre sua audiência e criar um texto que cause mais impacto.
Evernote
Esse aplicativo tem sua versão gratuita e paga, sendo o principal quando se trata de app para anotações.
O Evernote possui diversas funcionalidades que podem te ajudar no processo de copywriting. Por exemplo, você pode:
- Salvar uma página da web que você achou super interessante e pode servir de ideia;
- Fazer os resumos dos livros que você for lendo;
- Anotações de aulas de cursos; e muito mais.
Algo que é muito importante para o seu dia a dia como Copywriter é conseguir achar suas referências o mais rápido possível. E o Evernote te possibilita isso.
Dicionário de Sinônimos
Pode parecer estranho, mas é algo fundamental no Copywriting. Saber sinônimos de palavras é algo fundamental para um bom texto.
Nesse sentido, Rafael Albertoni enfatiza que “ler um texto com palavras repetidas pode ser muito cansativo”. Contudo, nem sempre sabemos ou lembramos todos os sinônimos de todas palavras.
Um dos principais sites que podemos utilizar é o Sinonimos.com. Rafael também dá a dica de usarmos um Word Counter.
Essa ferramenta permite analisar quantas vezes cada palavra foi utilizada. Desta maneira, conseguimos evitar a repetição. No Google há vários sites que fazem isso, recomendo esses dois que são gratuitos:
Ferramentas de Marketing
Cada empresa utiliza uma ferramenta para automatizar suas ações de Marketing. De todo modo, a principal coisa que você precisa aprender é e-mail marketing.
A maioria das oportunidades de copywriting irá pedir que você conheça essas ferramentas. Automação de marketing também é importante, como para publicar copies em redes sociais.
São vários softwares disponíveis no mercado, como:
- MailChimp
- HubSpot
- RD Station
- KlickMail
- Mailee
- E-goi
- ExactTarget – SalesForce
Essas são as principais utilizadas pelas empresas. Então, aconselho dar uma pesquisa sobre como elas funcionam.
Dessa forma, quando te perguntarem se você conhece tal software, não ficará boiando achando que o entrevistador está falando grego.
Enfim, não esqueça que só aprender ferramentas te fará ter sucesso como copywriter. Por isso, é preciso que você:
- Seja disciplinado para estudar;
- Ser extremamente curioso sobre tudo;
- Desenvolver a criatividade para encontrar formas diferentes de impactar o leitor;
- Ter autonomia e ser ágil nas entregas;
- Desenvolver a habilidade de síntese;
Como é aplicado o Copywriting?
Copywriting se apoia em diversas técnicas e gatilhos mentais para atingir um resultado específico.
Dessa forma, toda copy precisa considerar os seguintes aspectos:
- Persona: saber com quem o texto irá falar;
- Comunicação: qual é a abordagem, o tom de voz e linguagem que serão adotadas;
- Títulos de impacto: sem um título que atraia a atenção, a pessoa dificilmente continua lendo o texto;
- Conexão: é preciso descobrir elementos que criem conexão com o leitor. Por exemplo, trazer situações do cotidiano dela, assim a pessoa sente que o texto foi escrito especificamente para ela;
- Verbos de ação: organizar o texto de forma que haja uso predominante dos verbos no imperativo. Dessa maneira, o leitor se sentirá compelido a tomar alguma ação;
- Comparações: analogias e metáforas são fortes mecanismos para esclarecer ideias, demonstrar valor e as vantagens;
- Credibilidade: uso de citações, dados e pesquisas para corroborar seus argumentos e aumentar o nível de confiança no que você diz;
- Quebrar objeções: como copywriter você terá que descobrir quais objeções a pessoa irá ter ao ler seu texto. Com isso, já se antecipar e quebrá-las no próprio conteúdo;
- Gatilhos mentais: como reciprocidade, prova social, afeição, autoridade, coerência e escassez. Tudo isso em conjunto dentro do copywriting levam as pessoas serem persuadidas e tomarem a ação desejada.
- Storytelling: todo mundo gosta de uma boa história. Há diversas técnicas para envolver a pessoa no texto e fazê-la vivenciar a informação.
- Coloquial: escrever como você fala. Desse modo, o texto fica mais leve, natural e gostoso de se ler.
- Foco: é preciso de cuidado e não sair do foco de sua copy. Isto é, dar ênfase ao tópico principal.
Tudo isso é aplicado dentro do Copywriting de forma simultânea. E você será a pessoa capaz de utilizar todas essas técnicas e outras referências para gerar o melhor texto.
Mas, lembre-se, isso não acontece de hora para outra. Por isso, estudar diariamente é fundamental. Logo, se quer ser capaz de usar tudo isso no texto e trazer resultado, o curso de copywriting da Aldeia irá te guiar.

Etapas de implementação da estratégia
Um projeto de Copywriting precisa passar por várias etapas, sendo as mais comuns:
- Planejamento: estudo de persona, oferta, canais, estratégia de comunicação, objetivos e desenvolver o funil de vendas;
- Escrita: criação de todo o conteúdo escrito de forma original e de impacto, buscando gerar os resultados esperados;
- Otimização: para obter melhores resultados as páginas precisam ser otimizadas para os mecanismos de busca e melhorar a experiência do usuário;
- Análise: não podemos ser ingênuos e pensar que ao lançarmos a campanha tudo está perfeito. Avaliar dados também estará na sua rotina para identificar pontos de melhoria em suas copies.
Nesse sentido, uma estrutura comum para uma boa copy é composta por 4 elementos:
- Atenção: uma frase impacto que chame a atenção do usuário
- Problema: falar do problema da pessoa, como “empresa X está com problemas em atendimento ao cliente”
- Solução: descrever como essa “empresa X” resolve o problema, por exemplo “precisa de uma plataforma de serviço ao cliente”.
- Oferta: apresentar sua oferta, no sentido de falar “nós somos uma plataforma de atendimento ao cliente, clique aqui para conhecer”
Vagas Copywriting: há espaço no mercado para Copywriters?

Sem uma boa copy o negócio pode até ter vendas razoáveis. Mas, as empresas precisam de você para atingir o faturamento tão desejado.
No mundo de lançamentos digitais, os negócios precisam de profissionais capacitados para criarem o texto perfeito que fará o 6 em 7 — jargão utilizado para falar de lançamentos que faturam R$ 100 mil em 7 dias.
Ademais, lembra que te falei que você como copywriter está em todas etapas do Funil de Venda? Então, reforço aqui que sua relação com Inbound Marketing é forte. No caso, você entra em ação quando o assunto é converter o lead.
E veja que dado interessante: uma pesquisa da mLabs descobriu que 63% dos entrevistados pretendem investir mais no Inbound marketing. Há outros 10% que vão começar a adotar a estratégia neste ano.
Ou seja, tem muito mercado e nesse ano ele vai crescer ainda mais. Por conta da pandemia, o crescimento do comércio eletrônico alavancou com força.
De fato, nesse período as vendas virtuais aumentaram quase 70%, batendo a marca de 105,6 bilhões de pedidos, segundo a Abcomm.
A Associação também observou que 135 mil lojas adotaram o e-commerce para continuarem vendendo.
Isto é, a internet possibilitou que os negócios expandissem as vendas e sobrevivessem. Contudo, a concorrência é maior agora é maior — agora a loja tá competindo em um mercado nacional e internacional.
Por isso, cada vez mais será necessário um bom copywriting. Afinal, somente com um texto persuasivo e de qualidade para destacar um produto nesse mar de ofertas.
Ademais, Paulo Maccedo explica que há três tipos de profissionais, ou caminhos, de copywriting que você pode escolher:
- Copywriter de agência: trabalhar para uma agência, tendo um salário fixo e sendo exposto a um ambiente super criativo e a vários projetos;
- Copywriter corporativo: fará copywriting exclusivamente para uma única empresa e sendo responsável por toda copy dela, também com salário fixo;
- Freelancer ou autônomo: trabalhar diretamente com clientes, podendo ter negócio próprio. Aqui seu ganho será variável (podendo ganhar muito) e você precisará lidar também com todos os processos administrativos e prospecção de clientes.
O Mercado de Copy está saturado?
Marcelo Braggion assegura que o mercado não está saturado. O especialista afirma que, apesar do enorme número de profissionais entrando, ainda não há copywriters experientes o suficiente.
Ou seja, mesmo que haja muito profissional se dizendo Copywriter, não quer dizer que são todos especializados. Como sabemos que você, caro leitor, é um profissional dedicado e acima da média que terá nosso curso no currículo, não se preocupe.
Além do mais, segundo uma pesquisa da Neotrust, o mercado digital ganhou 5,7 milhões de novos consumidores em 2020.
Ou seja, mais pessoas que as empresas querem conquistar e, esses negócios, precisam da sua ajuda para isso.
Quer conhecer as oportunidades para você? Conheça nossa plataforma SPTF.
Ela é a iniciativa da Aldeia em mapear as melhores vagas da Nova Economia para você iniciar a carreira dos sonhos.
Salários de Copywriter: Quanto ganha um profissional em 2021
Com base nos relatórios da Glassdoor, essa é a média salarial:
- Salário Copywriter Junior: R$ 2.498,00
- Salário Copywriter Pleno: R$ 4.651,00
- Salário Copywriter Senior: R$ 20.000,00
20 mil por mês com copywriting! Se você não estava convencido dessa carreira, acho que não restou mais dúvidas, não é?
Acredito que esse seja um dado que mostre como essa área é valorizada pelas empresas. Afinal, para ter sucesso na internet precisa de um bom texto para fazer as pessoas comprarem.
Digo isso, pois, se não fosse uma área de grande impacto nos resultados, não seriam tão bem remunerados. Claro que você pode trabalhar como freelancer e ganhar ainda mais — porém, é muito mais instável e arriscado.
Transição de Carreira: quero ir para Copywriting, é possível?

Talvez você esteja pensando “eu já me formei e estou em uma área totalmente diferente, mas quero ir para Copywriting, o que eu faço!?” Calma. E se eu te disser que a transição é totalmente possível?
Veja o caso de Igor Castanho, que hoje é o coordenador de Marketing na Olist. Sua carreira até 2016 foi de jornalista.
“Ah, mas de jornalista para copywriter é dois pulinhos”. Se você tiver prestado atenção nesse texto, já saberá que não é. Afinal, não é porque você sabe escrever bem, que será um bom vendedor.
Aliás, recomendo os seguintes conteúdos para você melhorar sua prática de vendas:
- Nosso curso de love selling, para aprender a vender sem ser o chato insistente;
- Webinar de nosso CEO, Ricardo Dória, que você confere aqui;
- Podcast Negociação & Vendas, com Márcio Miranda.
Vamos então pegar outro exemplo: Fernando Maia, que é hoje o Head of Growth na Valore Investimentos. Contudo, sua jornada começou em áreas administrativas, como Departamento Pessoal e depois nas Forças Armadas, onde ficou por 6 anos.
Não está convencido(a)? Sabe o Marcelo Braggion que comentei? Hoje ele é Copywriter Chefe de uma das principais empresas de lançamentos digitais, a MR Lançamentos.
Contudo, ele passou 9 anos sendo ferramenteiro de bancada na Volkswagen. Depois passou 8 anos como Coordenador Geral na Instituição Toca de Assis.
Apenas em 2011 que iniciou um caminho próximo do copywriting, como redator publicitário. Mas, o trabalho como copywriter viria apenas em 2014.
Marcelo é um grande exemplo de que é possível sair de um caminho totalmente diferente e chegar no Copywriting. Bem como é um exemplo contra o argumento “estou velho demais para mudar de carreira”.
Como esses três exemplos conseguiram fazer a transição de carreira? Cursos, muito estudo e escrever todo dia.
Por isso, vamos dedicar os próximos tópicos para te ajudar a dar os primeiros passos.
Como se tornar um copywriter: dicas para quem não tem portfólio e experiência

Rafael Albertoni, o fundador da SBCopy, apresenta 6 etapas importantes para você entrar nessa carreira:
1. Desenvolva sua habilidade de vendas
Albertoni enfatiza que uma empresa irá contratar avaliando se você entende sobre vendas. Por exemplo, se conhece sobre comportamento do consumidor, o que faz ele querer comprar, entre outros aspectos.
Por isso, o especialista recomenda estudar bem técnicas de vendas e o comportamento do consumidor. Dessa maneira, adquirimos um repertório poderoso de artifícios para fazer seus textos venderem mais.
2. Leia muito e não só sobre copywriting
Complementando o ponto anterior, Rafael diz que é essencial ler além do copywriting. Obviamente, no começo vá primeiro nos livros específicos.
Contudo, para ter resultados mais consistentes é preciso ler de tudo, como conteúdos “que são sobre como funciona a cabeça do ser humano na hora de comprar e tomar decisões”, afirma o especialista.
3. Quer ir rápido? Encontre um bom curso
Ler é fundamental, mas se você quer ser um profissional o quanto antes, escolha um bom curso.
De fato, aprender sozinho é totalmente possível. Porém, com o curso certo você consegue ter o resultado que você levaria vários meses.
Logo menos te daremos uma super dica sobre isso.
4. Consuma o máximo de material de vendas de outras pessoas
Rafael Albertoni diz que para você desenvolver sua habilidade de copywriting é preciso consumir muito material de outros profissionais.
Dessa forma, você começa a entender melhor a estrutura de um texto que vende muito. Por isso, busque estar sempre analisando e estudando aquelas copies que estão tendo ótimos resultados.
5. E para conseguir clientes/trabalho? Crie um case!
Marcelo Braggion é bem direto nesse ponto: “se você não conseguiu criar uma Copy para se vender, temos um problema ai”.
Por isso, é importante você buscar criar uma carta de vendas e caprichar na sua apresentação nas vagas.
Albertoni indica até criar um material de vendas para alguém, podendo ser de graça, e que dê resultado.
Também é possível que você seja o case de sucesso. Isto é, criando um infoproduto e colocando para vender.
“Testa, faz várias vezes. Até você ter um case que mostre ‘olha esse cara aqui faturou 50 mil em 7 dias com o material de vendas que eu fiz’”, detalha Rafael.
Como aprender Copywriting

Aprender sobre Copywriting precisa ser algo bem mão na massa combinando com muito estudo.
Isso porque para conseguir escrever persuasivos é preciso sempre treinar e aprender novas técnicas. Ou seja, não adianta ler todos os livros se você não escrever uma carta de vendas sequer.
Pode ser um processo lento, de várias horas de leitura, vídeos, palestras e vários rascunhos. Contudo, se quer ir mais rápido, um curso pode te acelerar.
Principalmente para quem está buscando entrar na carreira de Copywriter, passar por um treinamento de qualidade ajuda e muito a ser selecionado.
De todo modo, você precisa aprender:
- As técnicas de persuasão;
- Gatilhos mentais e storytelling;
- Teorias de copywriting;
- E-mail marketing;
- Dominar o português;
- Marketing Digital.
São tantas informações que pode ser bem complicado avançar na carreira rapidamente sozinho. Por isso, conte com ajuda de copywriters profissionais para te ajudar a ir mais rápido e pelo caminho certo.
Ademais, não esqueça de estar sempre consumindo material da sua área. Seja por podcast, como Podcast das Vendas Online e o MR Cast, palestras no YouTube, livros e muito mais.
Cursos de Copywriting

Como mencionei antes, se você quer adquirir uma nova habilidade rapidamente, você precisa de um curso.
Afinal, é melhor contar com alguém com vasta experiência e conhecimento para te ajudar de forma estruturada e sem distrações.
Contudo, para evitar os cursos dos chamados “gurus”, Marcelo dá a dica: “olhe para o resultado da pessoa”. E aqui no curso de Copywriting da Aldeia você encontra professores que dão resultados diariamente!
Seus professores do curso são profissionais de empresas como PicPay, BuzzFeed e Olist — o Copywriting corre na veia deles.
Aliás, o conteúdo também é exatamente o que você está precisando para entrar com tudo na carreira de copywriter. Conosco você aprende:
- O mercado de copywriting;
- Essencial da profissão: saiba os segredos para entender do assunto;
- Aprenda as teorias e termos que você precisa saber de cor e salteado;
- Ferramentas e técnicas práticas;
- Como encontrar trabalho, montar seu portfólio e arrasar no mercado.
Então, não perca tempo e se inscreva aqui.
Ah, já sei, você gosta de aula presencial né? Sem problemas!
Então, nossa curso de Certificação em Copywriting em Curitiba é para você! Aqui você aprende a criar estratégias para produzir textos e materiais ricos para atrair o público e multiplicar os resultados.
Livros para Copywriters

Copywriting: o método centenário de escrita mais cobiçado do mercado americano — Paulo Maccedo
Esse é um livro denso e aprofundado, para servir como seu guia nos textos persuasivos.
Paulo Maccedo navega entre fatos históricos e escolas do copywriting, quanto explica as técnicas. Assim, a leitura é super agradável e contém muitos exemplos e cases de sucesso.
Aliás, Maccedo possui diversos livros na área, que você pode conferir todos aqui.
A fórmula do lançamento — Jeff Walker
A bíblia do marketing digital. Jeff Walker desenvolveu um método que ajudou muitos a faturar milhões na internet.
Não é sobre copywriting em si, contudo você estará sempre atuando em lançamentos. Por isso, os conhecimentos desse livro são fundamentais para qualquer profissional que atue no mercado digital.
Previsivelmente irracional — Dan Ariely
Indicação de Rafael Albertoni: “essa é uma leitura essencial para quem quer saber mais sobre como funciona a nossa mente diante da comunicação e do marketing”.
A ideia do livro é que tudo é previsto pela comunicação e que nada é racional. Contrariando a ideia de que estamos escolhendo o que compramos.
O Poder do Hábito — Charles Duhigg
Um livro essencial para pensarmos sobre por que nós compramos alguma coisa?
Assim, ssa obra de Charles Duhigg, temos insights sobre como lidar com os hábitos da sociedade para gerar mais interesse e aplicar melhor as técnicas de persuasão.
Perfis de Copywriters famosos que você deve seguir

Acompanhar o mercado e aprender com profissionais é uma ótima maneira de estar sempre atualizado. Então, confira nossa lista de perfis para você seguir:
Henry Mandelbaum: Senior Creative Copywriter na VMLY&R. Possui experiência de mais de 10 anos com grandes marcas em Portugal e no Brasil.
Camila Sá: atualmente Camila é Creative Manager na @WarnerBros.Discovery. Também já gerenciou projetos editoriais do BuzzFeed Brasil, além de ser uma das cocriadoras do BuzzFeed Vozes.
Beatriz Avallone: copywriter na Olist, possui mais de 10 anos no mercado de conteúdo para web.
Rafael Albertoni: ele é fundador da SBCopy, uma das maiores instituições de copywriting no Brasil.
Paulo Maccedo: auto best seller e um grande professor de copywriting. Em seu blog você encontra muito conteúdo sobre a área.
Marcelo Braggion: copywriter chefe da MR Lançamento, Marcelo costuma ser bem direto em seus conteúdos. No canal da MR você encontra diversos trechos de palestra e seu podcast.
Comunidades e grupos de Copywriting: quais as principais?

Estar em contato com outros profissionais é uma boa maneira para aprender novas técnicas e compartilhar experiência. Por isso, conheça os dois grupos mais ativos para você participar:
- Advertising Copywriting: são mais de 115 mil integrantes apaixonados por copy nesse grupo do LinkedIn.
- Copywriting Brasil: para quem prefere o Facebook, esse grupo brasileiro possui mais de 19 mil copywriters trocando experiências.
- Copywriting Pro: esse grupo, apesar de poucos membros comparado os outros dois, tem uma comunidade bastante ativa e que se ajuda com feedbacks construtivos.
Comece com pé direito na sua carreira de Copywriter
Ficou interessado para entrar nessa carreira tão promissora? Saiba que a Aldeia pode te ajudar a conseguir seu tão sonhado emprego de Copywriter.
Com nosso curso online de Copywriting você aprende com os melhores profissionais do mercado. É gente que tem resultado e uma carreira sólida de vários anos!
O curso é em formato de bootcamp, um intensivão na área e conteúdo direto ao ponto.
Ao final dele, você terá o arsenal necessário para conseguir arrasar no mercado de trabalho.
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Além disso, iremos te conectar com as melhores oportunidades. Em nossa plataforma SPTF você poderá navegar entre as vagas abertas e se candidatar.
Como você terá nosso curso no currículo, temos confiança que o recrutador ficará com os olhos brilhando.
Além disso, fique sempre atualizado sobre a Nova Economia em nossa newsletter, que você se cadastra gratuitamente aqui.
As áreas de UX e UI Design estão em crescimento vertiginoso: serão mais de 100 milhões de vagas mundialmente até 2050. E 2021 é o melhor momento para você entrar nesse mercado.
O Design de Interfaces busca criar as telas que nós estamos tão acostumados a usar hoje em nossos sites e aplicativos. Porém, o UI Designer não é programador ou ilustrador.
A realidade é que o designer está preparado para juntar a beleza e a funcionalidade para criar produtos que encantam os usuários.
Como o dr. John Maeda afirma:
“Design não é apenas sobre beleza; é sobre relevância de mercado e resultados impactantes”
Continue comigo que irei te explicar tudo sobre o UI Design e seu mercado de trabalho.
Navegue pelo conteúdo:
- UI Design: o que é?
- Profissional de UI Design: o que faz?
- O papel do Design de Interface nas empresas
- Vagas para UX/UI Designer
- Salários de UX/UI Designer
- Principais profissionais que migraram para UI Design
- Como se tornar um profissional de UI Design
- Como aprender UI Design
- Cursos de UI Design
- Livros de UI Design
- Perfis de profissionais de UX/UI Design
- Eventos de UX/UI
- Comunidades de UX/UI
- Comece sua carreira do jeito certo
UI Design: o que é?
UI Design, em português, significa o Design de Interface do Usuário (User Interface). Assim, é a área responsável pelo desenvolvimento das telas pelas quais os usuários irão interagir com o produto.
Como atualmente podemos fazer, quase, tudo pelos sites ou aplicativos, o UI Design é comumente atrelado ao desenvolvimento das telas que vemos nesses dois meios.
Contudo, David Arty, professor de WebDesign, explica que podemos encontrar as interfaces gráficas em diversos locais:
- Sites;
- Videogames;
- Realidade aumentada;
- Sistemas operacionais para computador e celulares;
- Smartwatch; etc.
Até mesmo a tela do seu micro-ondas também é uma interface!
Essa proliferação de UI tem sua gênese lá nas décadas de 70 e 80. Nessa época, tivemos uma grande invenção: o computador pessoal.
Nas máquinas da Apple Macintosh e Microsoft Windows, o grande diferencial era as telas mais amigáveis, gráficas e funcionais.
Para o sucesso desses PCs, elas precisaram do apoio do UI Design para serem úteis e agradáveis para as pessoas usarem. Foram por essas duas características que essas duas empresas dominaram o mercado.
Nesse sentido, Hidde Burgmans, Service & Product Designer na agência Koos, afirma que precisamos sempre buscar os meios mais simples e funcionais com nossos designs.
Isto é, por mais legal que uma função seja, temos que nos manter focados na usabilidade de toda interface.
Podemos ver isso no UI Design para criar uma nova história no Medium:
É simples e efetivo. Não tem um monte de opções e ferramentas por toda a tela, pois o foco é no texto.
Precisa de alguma ferramenta ou inserir algo no texto? Sem problemas, ao lado esquerdo você encontra um círculo que, clicando nele, você tem o que precisa:
Em suma: simples, efetivo e elegante. O usuário que está no Medium quer compartilhar suas histórias, então não faz sentido encher de funções ou telas, por mais bonito que possa ficar.
Qual a diferença entre UI e UX?
Vemos que a experiência do usuário sempre estará presente no processo de UI Design.
Aliás, David explica que o UX (experiência do usuário) não pode ser reduzido a uma função.
Em realidade, defende que todo bom Designer, não importa área, também é um profissional de UX.
Isso porque você sempre estará preocupado com a experiência que a pessoa terá com suas interfaces. Logo, ambas áreas andam juntas.
Por isso, ao longo desse texto você poderá ver o uso de “UX/UI”, pois os dois termos são interdependentes — mas, não sinônimos!
Isso porque o UX se preocupa com o estudo e planejamento de toda interação que o usuário terá ao usar o app, por exemplo.
Assim, o profissional de UX não tem, por obrigação, que pensar na cor ou formato de um botão. Nesse sentido, a experiência do usuário não é tão “tangível”, pois é algo estratégico.
Em contrapartida, o UI Design será essa ponte entre o planejamento do UX com o usuário.
Assim, a Aela.io, empresa de mentoria em Design do Felipe Guimarães, cunha a frase de:
“Todo UI Design é UX. Mas, nem todo UX é UI Design.”
Sua função no desenvolvimento de interfaces será criar, realmente, a parte visual de todo o sistema.
Então, temos que o profissional de UX irá:
- Entender os objetivos da empresa;
- Conduzir entrevistas com usuários para entender as necessidades;
- Realizar análises heurísticas para identificar dificuldades de uso;
- Construir as personas do produto;
- Elaborar a jornada do usuário.
Enquanto isso, o UI Designer:
- Desenvolve o design visual com base no planejamento do UX;
- Cria protótipos interativos para realizar testes;
- Elaborar os guias para a programação final do produto pelos engenheiros de software.
Aliás, Diogo Kpelo, Head de Design na Loft:
“UX é um mindset que todo designer deve ter. Desde o momento em que você está projetando algo, precisa pensar como será a experiência das pessoas ao entrarem em contato com o resultado”
Sinergia entre as duas áreas
Da forma que descrevi, o UX acaba vindo antes do UI. Contudo, nas empresas atuais, que adotam o método ágil, as duas funções acontecem em conjunto.
Assim, o UX Design estará focado em como auxiliar o usuário a realizar ações. Enquanto o UI Designer torna as interfaces agradáveis e usáveis.
Por exemplo, vamos imaginar que você trabalha com User Experience no iFood. Sua função será pensar em como pegar o usuário que quer pedir uma comida e levar ele ao seu objetivo (comida em casa).
Para isso, há várias etapas, como inserir o endereço de entrega, escolher uma categoria ou visualizar livremente as opções de restaurante, ver cardápio, opções que cada comida tem… Até finalizar o pagamento e acompanhar a entrega.
Então, você como UX tem que pensar como ele interage em cada etapa, para que ele vá para próxima. Isso tudo de maneira simples e intuitiva.
Agora, você é o UI Designer da iFood. Sua função é desenvolver o design de cada interface que comentamos acima. Como será o layout visual dos cardápios? Qual o tamanho do botão “Pagamento”? Quais cores serão usadas? Qual o tamanho e formato dos ícones nas categorias?
Se você quer ver o que um UI Designer entrega, recomendo esse projeto no Behance. Ele é incrível e mostra tudo que você fará, desde telas, ícones, botões, as telas de cada etapa da jornada do usuário… Enfim, acredito que seja uma ótima fonte de inspiração!
Porém, tudo que falei neste tópico é UX. Afinal, suas escolhas na interface também estão considerando a experiência que o usuário terá em cada tela.
User Interface: elementos essenciais
Em geral, as interfaces possuem 4 elementos:
- Botões e formas: os botões permitem a interatividade da interface. Enquanto as formas ajudam na organização visual do todo.
- Tipografia: refere-se à escolha de fonte e tamanhos. Afinal, não pode ser uma fonte muito complexa que dificulta a leitura ou ser pequena/grande demais.
- Ícones: os ícones são essenciais para indicar ação ou informação dentro de sua interface.
- Cores: as cores podem parecer fácil, mas envolve muita pesquisa e ciência. Por isso, as cores precisam ser muito bem escolhidas e pensadas com base na jornada do usuário e nas personas.
Todos esses elementos, e até animações, serão criados e harmonizados pelo UI Designer. Sempre com o foco na melhor experiência e comunicação com o usuário.
Mas antes de chegarmos nesses modelos bonitos, temos o Wireframe. Essa palavra em inglês toda chique quer dizer esboço da estrutura da User Interface.
Há vários modelos e técnicas. Por isso, não dizemos “rascunho”, pois o wireframe vai além. Normalmente, o UX Designer é quem mais se envolve na criação de estruturas.
Aliás, o wireframe é o momento que separa o UX do UI. Isso porque nessa etapa não há preocupações com cores, tipografia e outros. O foco é na hierarquia de conteúdo, na jornada do usuário e na usabilidade.
Exemplo de Wireframe tradicional, no papel e caneta, por Tim Knight.
Profissional de UI Design: o que faz? Como é seu dia a dia?
O profissional de UI Design é responsável pela elaboração e concepção visual de projetos. Assim, você terá que transformar o “intangível” do UX para algo “tangível”.
Isto é, todo o planejamento criado pelo profissional de User Experience será traduzido em interfaces gráficas por você.
Contudo, para criar esses layouts bonitos e úteis, precisa de muita pesquisa e estudo, muitas vezes empregando a metodologia do Design Thinking (que explicamos mais no nosso artigo de UX Writing).
Aliás, para Victor Rosato, Product Designer no Cartola FC, a habilidade mais básica e fundamental para todo designer é saber fazer perguntas.
Como Victor demonstra no seu estudo de caso da Wikipedia, o começo de um projeto envolve muita pesquisa.
Então, grande parte do seu dia será consumindo conteúdos e estudando outros designs.
Ah! Não vamos esquecer das inúmeras entrevistas e pesquisas sobre a persona do projeto.
Conforme você estiver colhendo essas informações, será possível esboçar as primeiras interfaces. Isto é, criando wireframes e protótipos.
Nesse momento você também poderá mostrar seus protótipos para alguns usuários para colher informações ainda mais precisas.
Você precisa apresentar o produto da melhor forma, por isso precisará conhecê-lo muito bem. Então, sua rotina terá bastante reuniões com engenheiros de software, product owner, UX Designers e membros de outros departamentos, como marketing.
A rotina do desenvolvimento de User Interface
O premiado designer Matthew Magain, criou uma tirinha muito boa em que mostra seu dia a dia na função de UX: (tomei liberdade para fazer a tradução das legendas, que você pode ver na versão original, aqui)
Sim, Matthew é UX e não atua tanto no design de interfaces. Contudo, lembra que disse UX/UI são quase inseparáveis? Por isso, a rotina intercala em diversos pontos com o UI Designer.
Então, além da parte de pesquisa, que é idêntica a rotina do Matthew, você também terá os momentos de ficar no Photoshop, Adobe XD, Figma e outros programas criando interfaces e protótipos.
Ademais, se você atuar como UX/UI Designer, sua rotina poderá ser parecida com a de Patrick Naufel, coordenador de UX e design na NDD:
- Alinhamento: reuniões com gestores, product owners, analistas de negócio sobre sua atuação, estabelecendo as expectativas e demais instruções de projeto.
- Pesquisa: estudo profundo e estratégico, não só dos usuários, mas dos canais de distribuição, produto e negócio. Patrick até alfineta: “como você vai atuar em UX se não conhece a empresa, os produtos e nem as pessoas que lá trabalham?” Por isso, a pesquisa é algo fundamental na sua rotina.
- Disseminação da Cultura: aqui Patrick explica que você terá que estabelecer iniciativas de Boas Práticas de Desenvolvimentos. Quando você desenvolver as User Interface, terá que criar um guia, ou Design System, para que os engenheiros possam programar sua interface conforme ela foi concebida.
- Entregáveis: como UX/UI Designer você terá que fazer apresentações, entrevistas, relatórios sobre os produtos e desenvolver os guias mencionados.
Onde o UI Designer atua?
É importante notarmos que há várias opções para você atuar. A área de User Experience está cada vez mais em voga e crescendo a ritmos impressionantes.
Não há tantos dados especificamente sobre UI Designers, pois a área é uma especialização do UX.
Então, se temos um crescimento para UX Design também vemos o efeito na área de UI. Como explica a Nathália Sacks, Admissions Manager da Ironhack Brasil, “[UX e UI] estão conectados durante o processo e um depende do outro para as coisas acontecerem”.
Portanto, há diversos caminhos que você pode trilhar:
- Corporativo: trabalhar exclusivamente para startups e empresas, tendo seu salário fixo (que é bem alto, aliás. Logo você vai entender);
- Agência: se você gosta de atuar com diferentes projetos, a agência é o melhor local. Afinal, aqui você terá contato com vários clientes com vários produtos diferentes.
- Freelancer: caso você prefira atuar por conta própria e direto com o cliente, ser freelancer também é uma opção.
Ademais, hoje em dia não há mais a questão de você morar na cidade da empresa. Com o trabalho remoto, você pode ser contratado por empresas de todo o mundo.
Com a pandemia de 2020, o home office se tornou o normal, acelerando a adoção desse modelo por todas as empresas. Então, se você se dedicar, pode ser contratado por empresas do Vale do Silício, mesmo estando no Brasil.
Ferramentas do UI Designer
São diversas ferramentas que você poderá utilizar em seu dia a dia, sendo as principais:
- Figma: essa ferramenta é fundamental para criar protótipos, wireframes, design de interface e ícones para seus layouts.
- Adobe XD: em empresas que usam muito os serviços da Adobe (que são muitos), o XD é obrigatório para você aprender. Nele é possível criar os wireframes, protótipos interativos, layouts de telas e até interfaces de voz!
- ProtoPie: para apresentar os protótipos para os stakeholders essa ferramenta é muito útil, por permitir ter alta fidelidade e animações.
- Maze: é essencial para fazer testes de usuários e relatórios de análises.
- Overflow: para desenhar as jornadas do usuário dentro da sua interface.
Essas são as principais ferramentas para você desempenhar todas suas funções. Importante conhecer todas elas.
Aliás, ter os programas da Adobe no currículo aumenta suas chances no primeiro emprego. Afinal, os programas deles pegam todas as etapas de desenvolvimento de interfaces.
Assim, se dominar o pacote Adobe, já terá uma boa base para iniciar em UI Design.
O conhecimento nessas ferramentas te ajudará a ter mais confiança nas entrevistas também. Pois, se o entrevistador te perguntar algo específico, já saberá como responder.
O papel do Design de Interfaces nas empresas
Para um produto ter sucesso ele precisa ser útil, agradável e simples. Já vimos que a utilidade do produto o UX já tomou conta. Agora, é papel do Design de Interfaces deixar tudo bonito e funcional.
Diogo Kpelo demonstra em seu artigo que o função do design de interfaces não está limitado à estética. Como disse, é a junção de beleza com funcionalidade.
Nesse sentido, Diogo afirma que o resultado do UI impacta “em cheio a experiência que o usuário terá ao usar o produto”. E se o cliente tem uma péssima experiência, mesmo que o design seja bonito, a empresa como um todo sofrerá.
Até mesmo o processo de construção do produto é afetado pelo trabalho do UI Designer. “[…] o time de desenvolvimento, [é] afetado diretamente pela forma que a interface foi pensada e construída”.
Enfim, vemos que o User Interface tem impacto no sucesso dos produtos desde sua concepção até a comercialização e uso pelos clientes.
Veja como a estudo do Victor sobre a home page da Wikipédia modifica completamente nossa experiência com o site:
(E, sério, depois que você terminar esse artigo, leia o estudo de caso do Victor Rosato. Está muito completo e ele mostra todo o processo de estudo e criação.)
Veja a diferença para o modelo atual:
Fica claro o impacto que o UI Designer pode ter dentro das empresas e com os produtos. Por isso, é uma profissão cada vez mais requisitada.
O processo de UI Design
Pensando no processo aplicado pelo Victor, temos 4 etapas:
- Análise
- Planejamento
- Estruturação da informação
- Design Visual
Contudo, nem sempre os processos são assim lineares. Como já mencionado, as empresas atualmente estão aplicando metodologias ágeis, então o que podemos encontrar nos projetos é o Design Sprint.
Segundo Fabrício Teixeira, diretor de design na Work & Co, o Design Sprint é um intensivão de 5 dias para criar, desenhar, prototipar e testar uma ideia. Assim:
- Unpack: o primeiro dia é de jogar ideias na mesa e compartilhar as experiências. “Desenvolvedores sabem de coisas que os designers não sabem, os stakeholders sabem de coisas que os product managers não sabem — e assim por diante”, como descreve Fabricio.
- Sketch: no segundo dia, é fazer os primeiros esboços das ideias, buscando colocar o máximo de soluções no papel, sem se preocupar com discussões sobre os elementos. Depois que todo mundo fizer seus rascunhos, é discutido em grupo o que pode funcionar mais.
- Decide: no terceiro dia é dedicado para filtrar e refinar as soluções apresentadas e escolher uma delas para fazer um protótipo funcional.
- Prototype: então, criamos um protótipo da User Interface funcional. Fabricio alerta que aqui precisamos ser produtivos, logo, escolher e saber usar ferramentas de prototipagem é essencial (que comentamos mais acima, lembra?).
- Test: agora é testar o protótipo criado com potenciais usuários, coletando feedback ao mesmo tempo que a pessoa está ali interagindo com algumas telas. No fim do dia, todos se reúnem para discutir os feedbacks e decidir se leva ou não a ideia para frente.
O Design Sprint para User Interface é interessante para só levar a frente projetos que tenham boas chances de sucesso. Então, depois que a ideia é validada, voltamos para o modelo do Victor.
Assim, na análise é visto os pontos de melhoria com base no feedback recebido. O planejamento visa refinar ainda mais a usabilidade.
Como a ideia já está desenvolvida, não temos muito o que fazer na arquitetura de informação, só os ajustes no wireframe.
Por fim, é hora de ser o artista e criar uma interface gráfica final que encanta qualquer usuário.
Vagas para UX/UI Designer: Precisa-se de profissionais capacitados
Apesar de cada vez mais ter profissionais com título de UX/UI Design no LinkedIn, o mercado tem muito a crescer.
A projeção da NN/g é que a quantidade de vagas em UX cresça até 2050, multiplicando-se 100x. Isso significa que são mais de 100 milhões de vagas na área!
Ademais no estudo “UX pós-Covid: o que podemos esperar”, da UX Design Institute, mostra que líderes de mercados projetam aumento na demanda por UX e habilidades digitais.
O relatório vai além, colocando o UX como ponto central no sucesso das empresas no novo cenário pós-pandemia:
“Vantagem competitiva será adquirida pelas empresas com o melhor User Experience. Se as empresas forem lentas para se adaptarem, correm o risco de ficarem obsoletas”
Ou seja, o momento de você se tornar UX/UI Designer é agora! Aliás, o LinkedIn colocou a área como a quinta mais requisitada pelas empresas para 2021.
Um mundo de possibilidades para UX/UI Designers
Esse crescimento é devido a uma mudança de pensamento que vem acontecendo. Como o Dr. John Maeda, PhD em Design Science, destaca sobre um relatório de 2017 sobre o Design na Tecnologia:
“Design não é apenas sobre beleza; é sobre relevância de mercado e resultados impactantes”
Ou seja, cada vez mais as empresas estão entendendo a importância dos designers para uma estratégia de negócios de sucesso.
Como a tecnologia está permeando tudo em nossas vidas, precisamos de profissionais capacitados para criar as interfaces que permitam que nós, os usuários, nos comuniquemos com o menor atrito possível com as tecnologias.
Imagine você ter que usar o Excel como antigamente? Se você nunca viu como era, olha como era a primeira planilha para computadores:
E com o trabalho de profissionais de User Interface chegamos a algo muito mais útil e agradável:
Não é difícil perceber que uma interface gráfica bem feita é essencial para o sucesso de algum produto. E não é só para programas de computador, como Excel.
Em realidade, você encontrar UI Designer sendo fundamentais em:
- Painéis de carros (sabe a Tesla? Seu modelo de negócio inteiro é envolto na experiência do usuário);
- Aplicativos;
- Sites;
- Telas de equipamentos industriais;
Até a Samsung precisa de UI Designers! Olha só um dos últimos modelos de Smart Fridge (geladeiras smart):
Tem um computador na porta! E essa tela precisa de você para criar a interface gráfica.
São tantas possibilidades que o UX/UI Designer atua que não é de se impressionar sobre os dados de emprego nessa área.
Quer descobrir essas oportunidades? Confira nossa plataforma SPTF, que é o nosso projeto em que selecionamos as melhores oportunidades para você!
Salários de UX/UI Design: Quanto ganha um profissional em 2021
Os salários para UI Designer, segundo a Glassdoor, ficam na média de R$ 4.140. Além disso, a progressão pelo nível de experiência também é bem interessante:
- Salário UI Designer Junior: R$ 2.896
- Salário UI Designer Pleno: R$ 4.808
- Salário UI Designer Senior: R$ 9.256
Ainda mais, segundo uma pesquisa promovida pela Saiba Mais sobre UX, a faixa salarial mais popular em 2017 era de R$ 4.001 a R$ 7.000.
Contudo, a Aiela.io destaca que as empresas hoje têm preferência pelo profissional UX/UI Designer. Ou seja, que vai de ponta a ponto no produto — também podendo ser chamado de Product Designer.
Nesse sentido, podemos ver que se você buscar ser esse profissional que atua nas duas áreas, os salários são bem generosos: a média é de R$ 5.463 na Glassdoor.
- Salário de UX/UI Designer Estagiário: R$ 1 a 2 mil
- Salário de UX/UI Designer Junior: R$ 3.080
- Salário de UX/UI Designer Pleno: R$ 4.492
- Salário de UX/UI Designer Senior: R$ 7.412
Além disso, uma pesquisa da Invision sobre o mercado em 2019 de Product Design, revelou que 84% dos entrevistados tiveram aumento salarial nos últimos 1-2 anos. Outros 20% possuem expectativas de aumento nos próximos 1-2 anos.
Principais profissionais que migram para o UI Design
Cada vez mais vemos histórias de pessoas de diversas áreas migrando para o UX/UI Design.
Como a do Jânio Rodrigues, que atuava na Informática e Web Design. Sua paixão pelo design sempre esteve ali com ele, mas começou seus estudos em ciência da computação.
Contudo, logo percebeu que não era para ele e mudou de curso para Design Gráfico. Ainda assim, seu início profissional foi trabalhando nas áreas de T.I.
De todo modo, ele conheceu a área de UX/UI e logo mergulhou nos estudos e hoje atua como UX Designer na MJR.
Uma história de alguém que saiu da área da arte para o UI Design é o Luiz Veres. Graduado em Publicidade e Propaganda, passou 5 anos atuando como diretor de arte em agências de publicidade e editora.
Hoje, Luiz atua como UX/UI Designer na Junto Seguros.
Portanto, não se acanhe. Se deseja vir para o UX/UI Design o momento é agora.
Assim, você pode encontrar oportunidades na nossa plataforma SPTF, onde selecionamos as melhores vagas para você. Conheça aqui.
Como se tornar um profissional de UI Design
Como Lennertz, Product Designer na Globoplay, conta em seu artigo no Medium sobre como conseguiu seu primeiro emprego em UX, seu caminho, em geral será:
- Estudar: com cursos, livros, palestras, vídeos, etc;
- Aprender: fazer exercícios, entender as ferramentas e criar suas primeiras interfaces;
- Montar portfólio: conforme você pratica, cria projetos pessoais ou estudos de caso, é possível montar um portfólio e poderá publicá-lo em plataformas como Behance;
- Pedir opiniões: converse com amigos e pergunte o que acharam, entre em comunidades da área e troque experiência (quem sabe você não faz amizade com alguém experiente que te mentore);
- Melhorar portfólio: com base nos feedback dos colegas, busque aprimorar seu portfólio antes de buscar uma vaga, para já chegar bem preparado e com bagagem para mostrar;
- Botar a cara a tapa: é o momento de pesquisar as vagas (você pode ver as melhores aqui) e se candidatar.
Para te ajudar a fazer as duas primeiras etapas de sua jornada, vamos te dar umas dicas aqui em baixo!
Como aprender UI Design
Sem enrolação, Ágata Yamashiro, UX/UI designer na IBM, deixa bem claro: tem que estudar MUITO. Contudo, não é necessária uma universidade de design ou algo assim, mas:
- Leia vários livros (também sobre psicologia e como as pessoas tomam decisões);
- Artigos em blogs;
- Vídeos;
- Cursos online;
- Palestras e conferências;
- Assine newsletter (como a nossa!);
- Comunidades do tema.
Ademais, Fabricio Teixeira destaca as metodologias mais utilizadas na empresa (com dados da pesquisa realizada pela Saiba Mais):
- Prototipação (91%)
- Benchmark (69%)
- Teste de usabilidade presencial (61%)
- Personas (56%)
- Cocriação com a equipe interna (54%)
Então, vemos que um repertório que você precisa ter é de:
- Como criar personas;
- Uso de ferramentas de prototipação (como o Adobe XD);
- Análise de dados;
- Ferramentas de design (Figma, por exemplo);
- Facilidade de trabalho em equipe;
- Criatividade;
- Criação de pesquisas e entrevistas.
Cursos de UI Design
Aprender com cursos é a melhor forma de adquirir uma habilidade nova rapidamente. Além de reduzir os erros.
Por isso, aqui na Aldeia nós buscamos trazer os profissionais mais fodas do mercado para te ensinar. Isto é, trazemos pessoas que realmente aplicam o UX/UI Design no dia a dia.
Além disso, não gostamos de enrolação. Por isso temos o Skill Bombs, um intensivão de 5 dias que você aprende rápido e sai pronto para conseguir as vagas do mercado.
Assim como também temos o curso de UX Design para te dar o background para criar interfaces de usuário funcionais.
Em suma, com a gente você aprende de ponta a ponta:
- Os conceitos básicos;
- As habilidades e ferramentas necessárias para impressionar qualquer recrutador;
- Criação de persona e necessidades de usuário;
- Padrões e hierarquias visuais;
- Elementos de interface e fluxo de navegação;
- Teorias da cor
- Tipografia e iconografia;
- Design System;
- E muito, muito mais…
Livros de UI Design
Contar um pouco do que se encontra no livro, falar do autor e linkar para a página de apresentação do livro.
Design do Dia a Dia – Don Norman
Esse livro é um dos principais para qualquer profissional e aspirante a UX/UI Designer. Segundo Jon Vieira, o livro te inspira a refletir sobre as interfaces e todos os objetos do seu dia a dia com uma nova perspectiva.
Rápido e Devagar – Daniel Kahneman
Esse não é um livro de design ou mesmo de interfaces. Esse é um livro sobre pessoas, que é o foco de todo o trabalho do UX/UI.
No livro, Daniel nos leva em uma viagem pela mente humana e como nós tomamos decisões.
Com os conceitos do livro, conseguimos entender melhor nossas personas e, então, criar melhores UI.
Undercover User Experience Design — Cennydd Bowles e James Box
Esse é aquele livro que você compra para servir como um manual.
Os autores buscam apresentar como aplicar os conceitos de testes de usabilidade, personas e protótipos em projetos com orçamento pequeno, prazos curtos e suporte limitado.
Sprint: O Método Usado no Google Para Testar e Aplicar Novas Ideias em Apenas Cinco Dias — Jake Knapp
Sprint com certeza é um livro que você não pode deixar de ler se quer ter sucesso nas equipes de design atuais.
Assim, Knapp apresenta ferramentas para auxiliar nos processos de inovação, desde o começo até a montagem de uma equipe.
Perfis de profissionais do UX/UI Design famosos que você deve seguir
Acompanhar os profissionais de UX/UI Design é uma ótima forma de estar sempre por dentro das últimas tendências do mercado.
- Moreno Lennertz: Product Designer na Globo.com / Globoplay.
- Agata Yamashiro: editora-chefe na Des1gnON e UX/UI Designer na IBM.
- Rodrigo Grundig: cofundador e Chief Design Officer da Warren Brasil.
- Ana Carvalho: Lead Product Designer no EBANX.
- Victor Rosato: Senior Product Designer no Cartola FC (Globo)
Comunidades e grupos de User Interface: quais as principais?
Lembra que na parte de como se tornar profissional de UX/UI comentei de participar de comunidades e trocar experiências?
Então, confira agora as principais comunidades para você participar!
- UXUI-BR: grupo no Slack feito exatamente para discutir assuntos sobre interface e experiência do usuário (até playlist de Spotify rola nesse grupo para animar seu trabalho e estudos)
- UX/UI Designers Brasil: são mais de 12 mil membros nesse grupo do Facebook que busca compartilhar materiais, vagas, networking e boas práticas do universo de UI e UX.
- UI/UX Designer: indo para o ambiente internacional, essa é a maior comunidade do Facebook sobre Design de Interface e Experiência do Usuário. São mais de 181 mil membros.
- UX Collective: essa é uma comunidade do Medium, em que designers do mundo todo compartilham conhecimento que vale ouro, mas de graça!
Cursos de UX/UI Design: comece sua carreira do jeito certo
Aqui na Aldeia temos vários cursos da Nova Economia para você começar sua carreira do jeito certo.
Nós chamamos apenas os profissionais mais fodas que estão atuando na área e nas melhores empresas.
Por isso, não perca tempo e conheça agora nossos cursos: clique aqui.
Nosso método é o bootcamp, um intensivão que vai direto ao ponto. Com a gente você não fica estudando e estudando e sai despreparado.
Em menos tempo, você aprende mais e já sai com a bagagem necessária para conquistar as vagas.
Aliás, também te ajudamos a encontrar as melhores oportunidades! Conheça agora nossa plataforma SPTF.
Para não perder nenhuma novidade do mercado, assine nossa newsletter e não fique de fora das principais notícias.
A área de gestão de projetos está bombando: mais de 56 mil novas vagas estimadas por ano e salários de até R$ 43 mil! Ficou interessante né?
Essa não é uma profissão nova, já vem sendo aplicada há muito tempo. Contudo, com as empresas de tecnologia e os grandes desenvolvimentos que as economias estão tendo, é necessário pessoas capacitadas para coordenar isso tudo.
Então, se você gosta de lidar com pessoas, odeia rotina e gosta de organizar as coisas, acho que ser gerente de projetos é para você.
Vamos entender mais sobre essa profissão? Vamos lá!
Vá direto ao ponto:
- Gestão de projetos: o que é?
- Gerente de projetos: o que faz?
- Como a Gestão de Projetos é aplicada nas empresas
- Vagas para Gerentes de Projetos
- Salários de Gerente de Projetos
- Transição de carreira para Gerente de Projetos
- Como ser Gerente de Projetos
- Como aprender gestão de Projetos
- Cursos
- Livros
- Perfis de Project Manager para você seguir
- Eventos de gestão de projetos
- Comunidades e grupos
Gestão de projeto: o que é?
A gestão de projetos é a aplicação de técnicas, conhecimento e habilidades para termos sucesso nos projetos. Assim, sendo responsável por planejar, executar, coordenar e controlar todas as etapas, recursos e pessoas.
De tal forma, precisamos entender o que é um projeto. Para isso, vamos consultar “Bíblia” dos gestores de projeto: o Project Management Body of Knowledge (PMBOK), que é um guia completo e criado pela instituição mais renomada na área, o Project Management Institute (PMI).
Essas duas figuras (PMBOK e PMI) irão aparecer bastante nesse texto. Afinal, são peças-chaves em uma boa gestão de projetos.
Certo, o que é um projeto? Segundo o PMBOK é “um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único e exclusivo”.
Dessa forma, um projeto possui começo, meio e fim. Logo, um gestor de projetos não lida com a rotina de nenhum negócio.
Por isso, não vemos ver gestor de projeto lidando, por exemplo, com rotinas financeiras e administrativas dos negócios. Basicamente, a gestão de projetos irá lidar com aquilo que muda a rotina.
Por exemplo, uma nova unidade de negócios ou implementação de sistema de gestão. Até sua busca por uma nova carreira pode ter aplicação dessa área!
Veja só, segundo o PMBOK as características do projeto são as seguintes:
- Prazo definido: você tem um tempo que gostaria de um novo emprego, não é? Então check!
- Deve ser planejado, executado e controlado: temos que planejar para onde vamos nos candidatar, preparar para entrevista, melhorar o LinkedIn… depois fazer as entrevistas e controlar os e-mails;
- Entrega produto/serviço/resultado exclusivo: o resultado exclusivo é o novo emprego;
- Envolve uma equipe de profissionais: nesse caso, não necessitamos de uma equipe. Mas podemos envolver consultores, coaches e amigos;
- Possui recursos limitados: com certeza isso nós temos. Afinal, tempo, network, experiência, quantidade de vagas e dinheiro para passagem são recursos limitados.
O guia PMBOK
Como dito, o PMBOK é o guia mais completo e atualizado na área. Ele é elaborado pela Project Management Institute (PMI), a entidade mais renomada no assunto.
Ademais, é o PMI que certifica profissionais de gestão de projeto (na sigla inglês, PMP). Esse instituto é uma associação internacional na gestão de projetos e portfólio.
Logo, o guia é fruto da experiência e conhecimento dos maiores gestores no mundo. O PMBOK foi criado em 1996 e é um manual de boas práticas e padrões da área.
Entretanto, ele é constantemente atualizado para se adaptar às demandas das empresas. Afinal, a economia e os negócios estão sempre evoluindo.
O guia é dividido em 10 áreas do conhecimento:
- Gerenciamento de Integração: unir os diferentes elementos do projeto para que todos trabalhem juntos.
- Escopo do projeto: o gerente de projeto precisa garantir que todo o trabalho necessário e somente o trabalho necessário está sendo executado. Podemos chamar isso de “foco”.
- Cronograma: planejar e controlar o cronograma é essencial para que o projeto seja feito no prazo.
- Custos: essa área envolve as estimativas, orçamentos e controle de custos;
- Gestão da qualidade: atividades que buscam garantir que o resultado alcançado satisfaça as necessidades, que é o objetivo de qualquer projeto;
- Recursos humanos: aqui estamos falando sobre a gestão e coordenação da equipe;
- Comunicações: administrar a comunicação é algo fundamental para todo gestor de projetos. Do contrário, todo mundo fica perdido e o caos é instaurado;
- Riscos: todo projeto envolve riscos que devem ser identificados e analisados, estabelecendo um plano de resposta;
- Aquisições: planejamento e controle dos processos para compra e aquisições de produtos/serviços;
- Stakeholders: qualquer projeto envolve mais do que a empresa. Assim, o gerente de projetos deve lidar com a equipe, diretorias, investidores, sociedade, reguladores etc.
Gerente de Projetos: o que faz? Como é seu dia a dia?
Segundo Mário Trentim, o gerente de projetos é responsável por planejar, organizar, gerenciar e controlar.
- Planejar: organizar os processos, ferramentas e técnicas para que junto com a equipe possa ser definido tudo o que será feito, incluindo o escopo, requisitos das entregas, cronograma e estimar o orçamento.
- Organizar: mobilizar e gerenciar todos os recursos que serão necessários para execução do projeto. Desde equipes às aquisições.
- Gerenciamento: aqui o gerente de projeto é responsável por direcionar e orientar a execução, incluindo avaliação de performance.
- Controle: monitorar indicadores, métricas e utilizar técnicas para acompanhar o resultado. Caso seja necessário, fazer os ajustes e controle das mudanças que acontecem no meio do caminho.
Por fim, o project manager também tem que fazer o encerramento do projeto. Essa etapa demanda do gestor a compilação das lições aprendidas, transição do produto/serviços, treinamentos e os encerramentos de contratos.
Ademais, essa é uma profissão que fará você ter contato com todo mundo da empresa e de diversas áreas. Pois você terá que coordenar todas as partes do projeto, desde engenharia, programação a finanças e marketing.
Aliás, o gerente de projeto pode fazer muita coisa. Nesse sentido, a gestão de projetos é uma habilidade que pode ser aplicada em qualquer profissão.
Por isso, saber gerenciar projetos é algo cada vez mais procurado. Uma vez que é crucial para todos os negócios atingirem melhores resultados.
Logo, o project manager precisa saber combinar as habilidades de gestão, a técnica e as soft skills.
Onde o gerente de projetos atua?
Você já deve ter visto em algumas vagas o uso dos nomes coordenador de projetos, líder de projetos e gerente de projetos. Mas será que tem diferença entre eles?
Segundo o Andriele Ribeiro, a resposta é não. Ele cita até um exemplo do motivo da empresa utilizar um nome ou outro: “trabalhei em uma empresa que preferiam chamar de líder de projeto para não confundir a posição com o gerente funcional da área”.
Isso é bem comum em startups e empresas de tecnologias. Contudo as atribuições entre as nomenclaturas variam pouco.
De toda maneira, veremos gestores de projetos em todas as companhias, de vários tamanhos. Por exemplo:
- Tecnologia;
- Instituições financeiras;
- Órgãos governamentais;
- Indústria e agrícola;
- Empresas de tecnologia e startups; etc.
Rotina do gerente de projetos
Não há uma rotina para o gerente de projetos. Afinal, cada dia terá algum problema ou alguma coisa que irá mudar totalmente o seu plano.
Logo, é uma ótima profissão para quem odeia algo repetitivo e gosta de lidar com pessoas. Ademais, é um cargo que muito provavelmente irá precisar de várias viagens no mês.
Veja abaixo como pode ser o seu dia a dia. As atividades foram inspiradas no relato de Spencer Hobbs, sênior Project Manager na Network Rail.
Aliás, como Adrian Neumeyer comenta, seu dia é cheio de reuniões, muitas vezes uma atrás da outra. E você terá que ser capaz de extrair valor delas e evitar aquelas reuniões improdutivas.
Como a Gestão de Projetos é aplicada nas empresas
A gestão de projetos é aplicada seguindo o que é chamado de “ciclo de vida do projeto”. Esse ciclo é aplicável a qualquer tipo de projeto:
- Iniciação: recolher os requisitos de qualidade, tempo e custo e criar as documentações iniciais e colher aprovações;
- Planejamento: desenvolver cronogramas, estimativas de orçamento, Estrutura Analítica do Projeto (EAP), gerenciamento de riscos, comunicações e mais.
- Execução: mão na massa! E nessa hora também que vai acontecer os problemas e as mudanças.
- Monitoramento e controle: isso acontece junto à execução, onde você monitora o trabalho, indicadores, orçamento etc. Quando há alguma divergência ou mudança a ser feita, fica a seu cargo tomar as providências.
- Encerramento: ao fim dos projetos você precisará criar um registro de lições aprendidas para melhorar nos próximos, apresentar relatórios e fazer o encerramento de contratos.
Contudo, Mário alerta: “as técnicas e software de gestão de projetos é para o gerente de projetos. Sua empresa está preocupada com resultados”.
Isto é, os negócios criam projetos para resolver ou criar alguma coisa, seja um novo produto, substituição de maquinário, construções, entre outros.
E você como coordenador de tudo deverá entregar dentro do prazo, no orçamento estipulado e atendendo todos os requisitos.
A metodologia ágil
Algo que está cada vez mais sendo requisitado dos gerentes de projetos é conhecimento de metodologia ágil. Isso porque temos que entregar mais em menos tempo.
Assim, essa abordagem é o uso de um conjunto de técnicas para acelerar os projetos. Para isso, objetiva integrar a comunicação entre equipes para otimizar os processos.
Ademais, há várias metodologias. Cada empresa pode optar por uma ou mesmo deixar a sua escolha.
Entre as principais temos:
- Scrum: baseada nas “sprints” que em semanas visa ter um produto/serviço finalizado.
- Lean: foco no processo de construção, medição e aprendizado;
- Kanban: representação visual do que está sendo desenvolvimento, de modo a evitar os gargalos e atrasos;
- SMART: essa é uma técnica para criar projetos realistas e realizáveis. A sigla significa “específica, mensurável, atingível, relevante e possuir prazo definido”.
- Feature Driven-Development (FDR): comum em startups, essa é um método focado em desenvolver produtos por funcionalidades. Assim, tem duas etapas, o planejamento e a construção.
Vagas para Gerente de Projetos: Precisa-se de profissionais capacitados
O PMI estima que até 2027 teremos mais de 22 milhões de novas vagas para gerente de projeto. No mesmo período, o instituto afirma que as empresas irão necessitar de 88 milhões de pessoas em posições orientadas à gestão de projetos.
Nessa estimativa, que leva em consideração 11 países, o Brasil também está incluído. Por aqui, serão 2,4 milhões de novas oportunidades.
Aliás, segundo o estudo do PMI, a escassez de gerente de projetos poderá causar prejuízos de US$ 208 bilhões (isso é dólares, em reais dá trilhão)! Olha só a importância que esse profissional possui nas empresas.
Enquanto isso, os projetos são estimados a contribuir com US $20,2 trilhões para economia global. Assim, as indústrias que mais precisam de profissionais:
- Indústria e construção: 9,7 milhões;
- Tecnologia da Informação: 5,5 milhões;
- Finanças e Seguros: 4,6 milhões;
- Gestão e serviços profissionais: 1,7 milhões;
- Infraestrutura: 279 mil;
- Petróleo e gás: 49 mil.
Ademais, há bastantes contratações por projeto. Por conta da pandemia, esse modelo foi bastante utilizado.
De fato, caiu no gosto das empresas. Segundo a Robert Half, de quem contratou por projeto durante a pandemia, 50% afirma que irá ampliar o uso do modelo em 2021.
“Trabalhar como especialista em projetos aumenta a empregabilidade, ganhando experiência e conhecimento” – Robert Half
Por isso, não deixe de se especializar. Confira nossa plataforma SPTF, onde temos as melhores oportunidades do mercado, selecionadas especialmente para você.
Salários de Gerente de Projetos: Quanto ganha um profissional em 2021
Com um crescimento anual de quase 57 mil novas vagas, os salários também são bem atrativos. Veja os valores segundo a Glassdoor:
- Salários de gerente de projetos junior: R$ 9 mil
- Salários de gerente de projetos pleno: R$ 13 mil
- Salários de gerente de projetos pleno: R$ 20 mil
Enquanto isso, a Robert Half em seu guia salarial 2021 indica salários de R$ 11.100 a R$ 43.050.
Ou seja, é uma posição cada vez mais necessária e muito bem remunerada. Conforme o PMI, em geral os gerentes de projetos recebem 82% a mais que funções que não são orientadas a projeto.
E se tiver uma certificação PMP, seu salário será 20% acima dos demais project manager. Ah, não vamos esquecer que as empresas investem cerca de 20% do PIB mundial (aproximadamente US $12 trilhões) em atividades relacionadas a gestão de projetos.
Nesse sentido, apesar da pandemia ter colocado um pause em um crescimento mais acelerado, as perspectivas são positivas. Como dito, milhões de novas vagas serão criadas.
Contudo, cada vez menos temos profissionais com certificações e especialização em gestão de projetos. Por isso, se eu fosse você não ficaria de fora.
Transição de carreira para gestão de projetos
Em geral, os gerentes de projetos são pessoas que galgaram uma longa trajetória dentro de uma carreira. Assim, depois de muita experiência investiram em gerenciar projetos da área.
Por exemplo, o Mário Trentim que depois de anos de experiência na área de engenharia, que é bastante orientada a projetos, decidiu investir na gestão de projetos.
Hoje, atua como consultor em gestão e implementação de escritórios de projetos. Além de estar nos comitês globais do PMI.
Nesse sentido, se você está pensando se vale a pena investir na carreira de gestão de projetos, com certeza vale a pena!
Para tanto, você nem precisa realmente mudar de carreira. Isso porque se sua área é orientada a projetos e não processos, você pode sim se tornar um Project Manager.
O que acontece é um processo de amadurecimento no profissional. Assim, conforme você ganha experiência, qualifica-se e busca desafios, você chegará nessa posição.
É importante notar que o gerente de projetos precisa ser uma pessoa com experiência na área. Afinal, você será o responsável último pelo projeto.
Por isso mudar para gestão de projetos não é a mesma coisa que sair de finanças para o marketing. Afinal, como você vai gerenciar projetos de marketing se não tem experiência?
Ademais, Andriele tem um episódio do podcast que mostra como ele saiu de programador para gestor de projeto. Você pode conhecer a história aqui.
De todo modo, veja abaixo como você pode se tornar um gerente de projetos!
Como ser Gerente de Projetos
1. Capacitação
O PMI define que o conjunto ideal de habilidades de um gerente projetos é composto por:
- Conhecimento técnico de gestão de projeto
- Liderança
- Gestão de negócios e estratégia
- Habilidades digitais
Nesse sentido, Robson Camargo diz que o melhor caminho é um curso de gestão de projetos. Pois ajudam a esclarecer os conceitos básicos e fundamentais para aprofundamento do aprendizado.
Basicamente, um bom curso lhe dará uma fundação sólida, que sem ela será mais difícil adquirir as habilidades mais avançadas.
2. Prática
Mario Trentim diz que “os pequenos projetos são aqueles que nos ajudam a absorver o conhecimento”. Por exemplo os projetos de DIY, voluntariado (como a festa junina da ong), eventos pessoais/familiares.
Então, para ganhar experiência e aplicar seu conhecimento é preciso fazer projetos! Mario afirma: “se você não tem capacidade de gerenciar pequenos projetos, você nunca vai ter capacidade de gerenciar grandes projetos”.
Ademais, Andriele dá uma dica que pode ser interessante, antes de buscar vagas de gerente, busque por oportunidades de analista de projetos.
Esse analista, em geral, fica responsável por apoiar o gerente e cuidar de atividades documentais e administrativas. Assim, é uma ótima forma de você adquirir experiência para alcançar o tão sonhado cargo de gerente de projetos.
3. Especialização
Por fim, para alçar voos maiores será necessário especialização. Seja uma pós-graduação ou MBA em gestão de projetos.
Ademais, essas especializações são ótimos meios de networking. Além de turbinar seu currículo.
O networking precisa ser algo que esteja na sua lista de tarefas também. Ter boas conexões te ajuda a conseguir melhores oportunidades e até a atingir os resultados dos projetos.
Como aprender Gestão de Projetos
Aprender gestão de projetos não é possível através de um só caminho. Assim, é necessário se apoiar em cursos, especializações, livros, vídeos, workshops e o que mais estiver disponível.
Lembrando que grande parte do seu trabalho é lidar com pessoas. Logo, estudar sobre o comportamento humano também poderá te ajudar a ser um gerente melhor.
A comunicação é, sem dúvidas, a principal habilidade do gerente de projetos. “Tudo envolve comunicação […] você precisa ser um bom comunicador”, comenta Andriele.
De toda forma, é preciso aprender:
- Conceitos de planejamento;
- Estrutura analítica de projeto (EAP);
- Gestão de conflitos;
- Criação e controle de cronogramas;
- Gestão de contratos;
- Gerenciamento de riscos;
- Análise crítica de indicadores;
- Montagem e coordenação de equipe;
- Liderança e comunicação;
- Ferramentas de produtividade (como o Microsoft Project);
- Entendimento do guia PMBOK.
Além dos conhecimentos específicos de cada área. Por exemplo, um gerente de projetos de construção precisará aprender coisas que o gerente na área de finanças não precisa, e vice-versa.
Cursos de Gestão de Projetos
Aprender algo da forma certa e rápida é apenas possível com cursos. Dessa forma, encontrar um ótimo treinamento, seja presencial ou online, é fundamental.
Como dito anteriormente, o curso te dará a base, pois sem essa base você não conseguirá se aprofundar na área.
Também é importante conhecer bem a sua área de atuação. Digamos que você trabalhe em uma startup e lida com os projetos de novos produtos.
Assim, cursos de UX Writing ou UI Design podem ser ótimos para você. Não que você vá criar interfaces, mas entender as melhores práticas é essencial para criar projetos mais ágeis e que entreguem resultados.
Contudo, para começar na área é essencial o curso específico sobre gestão de projetos. Para depois se especializar com os cursos que você encontra aqui na Aldeia!
Conforme você tem experiência em projetos, você até poderá aplicar para a certificação PMP. Essa é uma certificação mundialmente reconhecida.
Assim, se você quer trabalhar em empresas mundiais e até fazer projetos em outros países, essa é uma certificação que você precisa ter.
Livros de Gestão de projetos
Ler livros é uma ótima forma de adquirir um conhecimento profundo. Como gerente de projetos a leitura de novas técnicas, boas práticas e outros conceitos precisa ser uma atividade diária.
1. SCRUM: A arte de fazer o dobro do trabalho na metade de tempo – Jeff & JJ Sutherland
Com certeza o livro do Scrum é necessário para todo profissional que queira gerenciar projetos. Ademais, SCRUM é um livro que se você trabalha em empresa de tecnologia você precisa ler sem falta.
Afinal, a técnica é usada por muitas das empresas. E se a sua não utiliza, seja você quem irá implementar — certeza de que seus chefes irão te agradecer por isso.
2. Sprint: O método usado no google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias – Jake Knapp
Outra metodologia muito utilizada é o Sprint. Essa técnica ajuda as empresas a testar e validar ideias em pouquíssimo tempo.
Lembrando que o sprint faz parte também do scrum. Então, esse livro e o anterior se complementam.
3. Introdução ao gerenciamento de projetos – Eduardo Montes
Esse é um bom livro introdutório para aqueles que nunca tiveram contato com a gestão de projeto.
Eduardo Montes buscou detalhar os 10 passos para gerenciar um projeto. Ele utiliza exemplos e mostra as ferramentas e modelos que você precisa.
4. Livros do PMI
Os livros do PMI são as melhores fontes para entender sobre a parte técnica de gestão de projetos. Além de adquirir o PMBOK.
Aliás, o PMBOK será um livro que sempre será referenciado. E ele será um verdadeiro manual, o qual você irá viver voltando nele para tirar alguma dúvida.
Ademais, é importante que você fale inglês. Pois como é uma profissão internacional até os autores brasileiros publicam primeiro em inglês.
Então, sem aprender a língua você ficará desatualizado, o que poderá prejudicar seu desempenho.
Perfis de Project Managers famosos que você deve seguir
Para te ajudar a estudar, vou te recomendar aqui 3 profissionais que postam conteúdo regularmente sobre gestão de projetos. São milhares de horas e textos para você aprender.
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Mário Trentim
Mário Trentim é sócio e diretor da Trentim Gestão & Tecnologia, uma empresa de consultoria e implementação de projetos. Além disso, é uma grande referência mundial na área.
Publicou 4 livros sobre gestão de projetos, é CEO do PMO Global Alliance (maior comunidade de PMOs do mundo) e faz parte dos comitês globais do PMI.
Assim, ele é uma ótima fonte para você aprender sobre a área. Bem como em seu canal do YouTube você encontra conteúdos diários sobre gestão de projetos e produtividade.
Robson Camargo
Consultor, palestrante, autor e instrutor de Gestão de Projetos. Além de possuir seu PMP. Robson Camargo é uma figura altamente gabaritada no ramo.
Ademais, em seu site há muito conteúdo para você aprender mais. Além dos preparatórios para as certificações.
Seu canal do YouTube não é tão ativo quanto o de Trentim, mas ainda assim possui muito conteúdo por lá.
Andriele Ribeiro
Andriele Ribeiro trabalha com gestão de projetos desde 2001. Com sua ampla bagagem e certificações, hoje se dedica a ajudar outros profissionais a se certificar.
Por isso, seu canal do YouTube tem horas e horas de conteúdo para você se aperfeiçoar. Seu conteúdo é bastante voltado a te ajudar a conquistar as certificações da área.
Comunidades e grupos de Gestão de Projetos: quais as principais?
Interagir com outros profissionais de gestão de projeto é fundamental para trocar experiências. Por isso, confira os principais grupos para você participar:
- Gestão de Projetos, grupo brasileiro do Facebook com mais de 7 mil membros.
- Project Manager Community, maior comunidade para gerentes de projetos, com mais de 462 mil membros no LinkedIn;
- PMI Project, Program and Portfolio Management, grupo oficial do PMI no LinkedIn, com mais de 280 mil membros;
- PMO – Project Management Office, comunidade do LinkedIn para discussões sobre escritórios de projetos;
- Project Management Professional PMP, se você quer ser ou já é um PMP, esse é um grupo especialmente para você. São mais de 108 mil membros no LinkedIn.
Enfim, vemos aqui que a carreira de gerente de projetos tem um futuro promissor, com milhões de vagas sendo abertas. Além de ser uma área com muitas possibilidades de atuações.
Ademais, é uma profissão para aqueles que gostam de gestão, liderar pessoas e não ter uma rotina. Apesar das grandes responsabilidades, os salários também são bem altos, podendo chegar a mais de 40 mil reais.
E você, está pronto para encarar sua nova jornada?
Cada dia mais e mais produtos são desenvolvidos e lançados. Porém, para que essas ofertas tenham sucesso, é necessário um bom profissional de Gestão de Produtos atuando.
Os gerentes de produtos são os maestros de uma orquestra bastante complexa. São eles que coordenam o time de desenvolvimento e ajudam os demais setores da empresa a tirar o máximo de valor daquele produto.
É um desafio e tanto, mas a recompensa também é grande! São salários de até R$ 40 mil em uma área com diversas oportunidades e nada de tédio!
Quer entender mais? Então, continue comigo que vou te contar tudo.
Acompanhe a leitura:
- O que é Gestão de Produtos?
- O que faz um Gerente de Produto
- Como funciona a área de produtos?
- Vagas para Gerente de Produto: precisa-se de profissionais capacitados
- Quanto ganha um Gerente de Produto: salários de um profissional em 2021
- Transição de Carreira para Gestão de Produtos
- Como se tornar um profissional de Gestão de Produtos
- Como aprender Gestão de Produtos
- Cursos de Gestão de Produto
- Livros para Gerentes de Produto
- Perfis de profissionais para você seguir
- Eventos de Gestão de Produtos em 2021
- Principais comunidades e grupos para gerentes de produto
O que é Gestão de Produtos?
Gestão de Produtos é a área responsável por identificar as necessidades dos consumidores e alinhar isso com a estratégia da empresa. A integração dessas duas coisas é o alicerce para a coordenação do desenvolvimento de produtos.

Segundo Martin Eriksson, o profissional de Gestão de Produtos faz a intersecção entre as áreas de tecnologia, negócios e experiência do usuário.
Portanto, um gerente de produto (ou Product Manager), que é o responsável pela área, deve gerenciar 3 aspectos:
- Negócios: entendimento da empresa e mercado que você está trabalhando e como maximizar o valor comercial do produto;
- Tecnologia: conhecimento sobre a parte técnica do desenvolvimento do produto para tomar decisões melhores;
- Experiência do usuário: enfim, todo produto deve ser útil para o público-alvo, assim a Gestão de Produtos deve garantir que a experiência do usuário seja a melhor possível.
Ademais, essa profissão não é coisa nova. Sua origem pode ser creditada à Procter & Gamble (P&G) que, em 1931, criou o cargo “Brand Man”, ou Homem da Marca.
Nesse sentido, o Product Manager é o profissional que acompanha o desenvolvimento de um novo produto ou serviço do início ao fim de seu ciclo de vida.
O ciclo de vida de um produto
Algo fundamental para qualquer Gerente de Produto é o conceito de Ciclo de Vida do Produto.
Esse ciclo é composto por 5 etapas:

- Desenvolvimento: aqui ainda estamos criando o produto, fazendo testes, criando o Produto Mínimo Viável (MVP), estudando os consumidores etc. Essa fase, também chamada de Pesquisa e Desenvolvimento, pode levar anos, dependendo do tipo de produto, como os medicamentos.
- Introdução: estágio em que o produto é introduzido ao mercado, com vendas baixas ou inexistentes, que levam tempo para engatarem. Aqui há um esforço e investimento enorme na área de marketing para criar a atenção e demanda para o produto. Nessa etapa é comum que a empresa tome prejuízo.
- Crescimento: aqui vemos a rápida adoção do produto e volume de vendas aumentando. Também observamos nesse estágio a queda dos custos, por conta da economia de escala, entrada de novos concorrentes, aumento da lucratividade e maior conhecimento da marca/produto;
- Maturidade: essa fase pode indicar a saturação do produto, haja vista que podemos observar a estagnação ou queda das vendas, mas é também onde o volume de venda é maximizado — entretanto, acomodar-se (não inovar, atualizar ou adicionar novas features) levará o produto ao próximo estágio;
- Declínio: a saturação do mercado pode levar ao declínio dos produtos, que é o estágio de queda nas vendas e lucros. Entretanto, a empresa pode adicionar novas funcionalidades, novas estratégias de marketing, atualizar produtos existentes, entre outros, para reviver ou reiniciar por completo o ciclo de vida lançando algo totalmente novo.
Gestão de produtos é igual a Gestão de Projetos?
Segundo Jeff Lash, VP de pesquisa em Gestão de Produtos na Forrester:
“Se você quer ser um mau gerente de produtos, confunda gestão de produtos com gestão de projetos.”
Nesse sentido, a diferença das áreas é a seguinte:
- Gestão de Projetos: entrega de um resultado único com objetivo, escopo, prazo, orçamento e outros critérios bem definidos, por exemplo, a construção de um prédio.
- Gestão de Produtos: responsáveis pelo sucesso geral e continuidade de um produto.
Ou seja, o gerente de projeto até lida com a criação de novos produtos, mas assim que ele entrega, sua responsabilidade com o produto acaba. Enquanto isso, o Gerente de Produtos continua trabalhando com o mesmo produto até o fim do seu ciclo.
Vamos a um exemplo, para deixar bem claro.
Você irá construir uma nova casa para morar, então, você contrata uma construtora que fará todo o projeto e irá entregar a casa pronta para ti.
Perceba que seu papel aqui é de Gerente de Produto, uma vez que você pensa no longo prazo e na casa como um todo, e não no processo de construção.
Assim, a construtora busca manter o projeto dentro do escopo, orçamento e no prazo.
Quando a construção acaba, a empresa parte para outra casa. Mas você continua com o “produto”, você irá morar nele.
Conforme o tempo passa, você poderá adicionar novas coisas, estender a cozinha, reformar um banheiro, entre outros.
Enfim, você continua gerenciando esse produto, a casa, durante todo seu ciclo de vida. Enquanto a construtora, entregou a casa e sua função está cumprida.
Apesar de você poder gerenciar cada parte da construção da casa, não quer dizer que você deveria. Assim como Jeff diz: “só porque gerente de produtos pensam que podem gerenciar os próprios projetos, não quer dizer que eles deveriam”.
O que faz um Gerente de Produto
No início do artigo mencionamos o conceito do Eriksson e a intersecção que o gerente de produto deve fazer entre tecnologia, negócios e UX, certo?
Segundo o autor, o profissional não precisa ser, obrigatoriamente, um especialista nas três áreas. Para o Eriksson, é necessário ter muita experiência em duas áreas e ter afinidade com as outras.
Além disso, habilidades de gestão de projetos também são bastante bem-vindas. Afinal, esse conhecimento permite você gerenciar os diferentes stakeholders, a informação, liderança, entre outros aspectos importantes.
De todo modo, na rotina de um Gerente de Produto há 3 papéis fundamentais:
- Comunicação: reuniões e coordenação com diferentes times, como engenharia, suporte, vendas e marketing;
- Estudos e análises: estudar o mercado, tendências e concorrentes, avaliar métricas de produto, pesquisas com clientes, entre outros;
- Decisões e documentações: manter a parte administrativa em ordem, com a correta documentação, atualizar o roadmap etc.
As responsabilidades podem variar de empresa para empresa e de tipo de produto. Por exemplo, um gestor de produtos financeiros pode ter atividades bem distintas de um gestor na área de produtos de cuidado pessoal.
Ainda assim, há responsabilidades comuns, como:
- Definição de estratégia, objetivos e requisitos;
- Criação de roadmap — que é a linha do tempo que define o que vai ser entregue e quando;
- Definição de features de um produto ou linha de produto;
- Alinhar os times de desenvolvimento, marketing, vendas e suporte para realizar o lançamento com sucesso;
- Estudo sobre a experiência do usuário e suas necessidades;
- Priorização de features conforme objetivos estratégicos; entre outros.
Diferença entre o Product Owner e Gerente de Produto (Product Manager)

Atualmente, as empresas de tecnologia, ou startups, utilizam os títulos dos cargos em inglês. Por isso, pode acontecer confusão entre as nomenclaturas de Product Owner (PO) e Product Manager (PM).
Traduzindo esses dois termos, PO seria o “dono de produto”, enquanto o PM é o gerente de produto.
Brian de Haff, CEO da Aha! (um software de roadmap), afirma que
“No fim das contas, o dono do produto e o gerente de produto trabalham com o mesmo objetivo — entregar uma experiência que clientes irão amar”.
Assim, resumindo o que Brian comenta em seu artigo, chegamos nas seguintes diferenças entre os dois papéis:
- Product Owner: atuação mais tática, com sua rotina sendo bem próxima do desenvolvimento de cada etapa do produto, ou seja, seu foco está voltado para “dentro”.
- Product Manager: trabalha na esfera estratégica, observando fatores externos, como o mercado geral, além de suas decisões serem voltadas para o longo prazo. O gerente de produto também será a pessoa que prestará suporte para as demais equipes, como vendas e marketing.
O dia a dia do Gerente de Produtos
Como Robert Drury, profissional de gestão de produtos e atualmente Product Owner na Watchfinder, diz: “não há um dia típico para um gerente de produtos, pois estamos à serviço do resto da empresa”.
Isto é, apesar de você poder planejar seu dia, pode ser que após uma reunião, você tenha que rever sua agenda, pois um problema foi levantado e precisa ser resolvido logo.
Ainda assim, podemos ter uma noção da rotina. Como conta Marisa Cazassa:
“No meu dia a dia, preciso garantir a execução dos projetos de desenvolvimento de novos produtos. Acompanho a performance de vendas, o estoque e verifico necessidades e oportunidades com o time de vendas […] Há dias em que participo de reuniões com clientes, reuniões com agências e empresas que podem se tornar parceiras em ações de divulgação da marca.”
Além disso, Robert destaca alguns pontos de sua rotina:
- Há muitas reuniões, que inclui reuniões para coordenar o desenvolvimento, comunicação com outras partes do negócio e até com clientes para ouvir feedbacks;
- Análise de dados e feedback;
- Tomar decisões, com base nas informações das reuniões, análises e feedbacks;
- Dar treinamento e liderar as equipes e pessoas envolvidas no produto.
Como funciona a área de produtos?

A área de gestão de produtos possui essa responsabilidade de manter e dar continuidade nos produtos da empresa. Por exemplo, a área de produtos de um banco estará constantemente avaliando a experiência do usuário e observando pontos de melhoria ou novas funcionalidades.
Uma demonstração da importância dessa área é o que acontece com o Nubank. O banco digital está a todo momento monitorando seus clientes e suas necessidades.
Com isso, a área de gestão de produtos consegue ter informações importantes de como melhorar serviços atuais e criar novos.
Recentemente, esses esforços do Nubank resultaram na conta para Pessoa Jurídica, no seguro de vida, empréstimo com portabilidade de salário, entre tantos outros.
Nesse sentido, o devido monitoramento do ciclo de vida dos produtos é fundamental. Sem essa gestão, a empresa fica estagnada, obsoleta e é esquecida pelo mercado.
A regra é clara: se você não está crescendo e inovando, seu negócio está morrendo.
A importância da Gestão de Produtos nas empresas
Segundo Greg White, Senior Product Manager na DataTree, há diversos pontos que destacam a relevância dessa área para os negócios:
- A gestão de produtos tem a função de implementar a estratégia de negócios, enquanto atuam como voz do mercado;
- Gerente de produtos guiam os investimentos das empresas para entregar produtos competitivos alinhados às necessidades de mercado e objetivos corporativos;
- A área de Gestão de Produtos é capaz de sintetizar os dados de mercado em informações que deem base para tomada de decisões dos executivos e outros times;
- Como voz de mercado, a Gestão de Produtos permite que as soluções da empresa estão alinhadas com as necessidades dos consumidores;
- Ao garantir o alinhamento entre estratégia corporativa e o mercado, gerentes de produtos são capazes de manter o negócio focado;
- A área de Gestão de Produtos é um centro de informações de mercado e de produto para os setores de Vendas, Marketing, Desenvolvimento, Suporte, Finanças, Administração e outras áreas;
- Gerente de produtos realizam a comunicação efetiva com todos esses grupos internos, enquanto mantém contato direto com clientes e parceiros;
- Por esse contato próximo, o gerente é quem “traduz” a mensagem dos clientes para as áreas internas.
Enfim, com todos esses pontos, a área de Gestão de Produtos é capaz de dar o suporte tático e estratégico para o atual portfólio de produtos.
Assim como o Product Management auxilia no direcionamento das atividades que colocam a empresa em posição futura de maior competitividade.
Marketing de Produto não é Gestão de Produtos
É comum haver uma certa confusão entre as áreas de Marketing de Produto e Gestão de Produtos, apesar de terem processos distintos.
Nesse sentido, o Marketing de Produto está focado em levar um produto ao consumidor. Assim, avaliando qual é a melhor comunicação, canal de distribuição, preço, entre outros.
Ao passo que a Gestão de Produtos está preocupada em resolver os problemas dos consumidores. Para tanto, é necessário entender profundamente os consumidores, o perfil do negócio e o mix de produtos atuais.
Segundo Amanda Guidi, Product Marketing Manager na Salesforce, o Marketing de Produto tem objetivo de trazer demanda e adoção ao produto. Assim, está incluso nesse objetivo atividades como:
- Decisões sobre posicionamento e mensagem;
- Estratégias Go-to-Market;
- Lançamentos;
- Testes;
- Treinamentos e melhoria contínua.
Assim, segundo Amanda, o Product Marketer é o responsável por monitorar performance de marketing e coletar os feedbacks de clientes para melhoria contínua e novas funcionalidades (algo importantíssimo para o Product Manager).
Por isso, o Gerente de Produtos trabalha lado a lado com esse profissional. Entretanto, seu foco está na coordenação de equipes que criam o produto.
Vagas para Gerente de Produto: precisa-se de profissionais capacitados

Em um levantamento pela Michael Page, a posição de gerente de produto é destaque no mercado digital. A pesquisa foi feita em 14 setores, e, no segmento digital, só a gestão de produtos teve destaque.
O motivo para isso é o crescimento do mercado digital e o aquecimento das startups. Logo, cresce a necessidade de um profissional capaz de entender o cliente e transformar isso em produtos melhores.
Aliás, a Exame, junto com empresas de recrutamento e seleção, também elencou o cargo de gerente de produtos no setor de varejo como um dos cargos mais quentes.
O estudo da Michael Page também coloca a gestão de produtos em destaque para o setor de agronegócio. Ou seja, há diversos setores de mercado que estão necessitando de profissionais capacitados.
Com base em dados da Glassdoor, podemos ver uma tendência de alta também. Em 2019, o cargo ocupava a 5ª posição de melhor emprego, com mais de 11 mil vagas disponíveis.
Em 2020, a gestão de produtos foi para 4ª posição, com mais de 12 mil vagas disponíveis.
Nos Estados Unidos, a quantidade de vagas para gerente de produtos dobrou nos últimos 3 anos.
Confira em nosso portal SPTF você pode descobrir ótimas oportunidades na área de gestão de produtos!

Quanto ganha um Gerente de Produto: salários de um profissional em 2021

No levantamento da Michael Page, os salários médios das vagas para Gerente de Produto foram de R$ 25 mil a R$ 40 mil. Além disso, o profissional ganha o stock options, que é uma participação acionária na empresa.
Enquanto isso, na pesquisa da Exame, os salários ficaram entre R$ 16 mil e R$ 20 mil mais parcela variável.
Em dados da Glassdoor, a média salarial fica em R$ 14.500 por mês. Quando observamos por experiência, a média salarial é a seguinte:
- Gerente de produtos estagiário: salário-mínimo;
- Gerente de produtos júnior: R$ 5.945
- Gerente de produtos pleno: R$ 8.612
- Gerente de produtos sênior: R$ 19.000
Ou seja, um recém-formado até alguém com 5 anos de experiência já terá um salário de R$ 5 mil mensais! Conforme você avança na carreira, poderá chegar aos R$ 40 mil mensais, conforme aponta Michael Page.
Aliando esses altos salários com as informações que mencionei no tópico anterior, fica fácil entender por que 70% dos Gerente de Produtos estão satisfeitos com o trabalho.
Isso também justifica porque a profissão saiu de 37º (2017) para 4º (2020) no ranking dos melhores cargos pela Glassdoor.
Transição de Carreira para Gestão de Produtos
Lembra da Marisa Cazassa que mencionei? Ela é um ótimo exemplo de transição e de que a trajetória nem sempre é linear.
Ela é formada em engenharia de alimentos pela Unicamp. Logo que saiu da graduação, entrou na empresa júnior na área administrativa, onde percebeu seu gosto pela administração.
Dentro de sua história, ela fez iniciação científica na área de Customer Relationship Management (CRM). Depois atuou em setores de logística e como analista de marketing, antes de, finalmente, entrar na Cremer como Gerente de Produtos.
Atualmente, atua como Senior Consumer Marketing Manager na Nestlé. Enfim, ela passou por vendas, logística, administração, marketing e sua formação é engenharia de alimentos!
Ou seja, é totalmente possível fazer a transição, não importa a sua área atual.
Segundo um estudo da Product School com a Heap as principais áreas de expertise dos gerentes de produtos em vários países eram:
- UI/UX Design: 51,7%
- Data: 49,3%
- Marketing: 43,3%
- Programação: 31,3%
- Vendas: 20,9%
- Outros: 26,1%
UI/UX são áreas extremamente importantes para a gestão de produtos. Afinal, o usuário (cliente) está no centro de todos os esforços da área.
Apesar disso, vemos que há muitas outras áreas de expertise desses profissionais. Por isso, a transição é possível, sim!
Para tanto, você precisa estudar bastante, se especializar e adquirir experiência.
Como se tornar um profissional de Gestão de Produtos
Para Daniel Di Bartolo, Product Manager na Faithlife, há 3 coisas que você precisa fazer para conseguir sua oportunidade na Gestão de Produtos:
1. Use o processo de Product Management na sua busca pela oportunidade
Segundo Daniel, o gerente de produtos cria clareza. Assim, precisamos de um plano bem definido.
Por isso, ele nos encoraja a pensar nas seguintes questões:
- Que tipo de produto você quer trabalhar?
- Consumidor (B2C) ou corporativo (B2B)?
- Quais tipos de tecnologias você quer participar?
- Qual o tamanho da empresa? (gerente de produtos atua em empresas de todos os tamanhos)
- Quer uma posição mais técnica ou mais focada em crescimento e estratégia?
- Trabalho remoto ou presencial?
Além disso, identifique aquilo que pode te atrapalhar, ou roadblocks, perguntando-se:
- Quais são as habilidades que você precisa adquirir ainda?
- Se for uma oportunidade interna, quem irá ocupar seu cargo atual?
- Você tem relações com pessoas próximas da área que quer atuar?
- A linguagem em seu currículo demonstra o valor que você irá agregar como PM?
Enfim, busque identificar as oportunidades e o que você precisa estudar ou desenvolver, como o networking.
Habilidades que um bom Gerente de Produtos precisa ter
Pelo estudo da Product School, temos que as 3 principais hard skills são:
- Inteligência Artificial
- Análise de dados;
- UX Design.
Enquanto isso, as 3 principais soft skills são:
- Liderança;
- Comunicação;
- Criatividade.
Enquanto isso, para Clement Kao, Product Manager na Blend, as top 3 habilidades para 2021 são:
- Empatia: é crucial entender as emoções e os motivos das diferentes pessoas que você terá que lidar, principalmente para entender o seu cliente;
- Organização, Priorização e Comunicação (OPC): essas habilidades são fundamentais para o seu dia a dia, do contrário você ficará perdido com a quantidade de tarefas e reuniões;
- Análise de dados: dados são o petróleo do século XXI, então, saber analisar dados e transformar isso em informação para o resto do time é crucial para o sucesso.
2. Tenha humildade frente às oportunidades
Aqui Daniel di Bartolo comenta sobre a confiança que as empresas precisam ter em você. Assim, se você demonstra que sabe gerenciar algo pequeno, é mais provável que mais oportunidades apareçam.
Dessa forma, se você já atua em um cargo próximo da área de produtos, tente marcar um café ou almoço com algum gerente de produtos.
Com isso, você irá aprender de uma forma incrível sobre a profissão. Além de melhorar seu networking!
Outros pontos que Daniel traz são:
- Sempre pense como um estudante: sempre há algo novo para aprender;
- Pergunte o “porquê” das coisas: atrás de um projeto sempre há um “porque”, uma racionalidade de negócios ou necessidade do consumidor, entre tantos outros motivos. Por isso, é tão importante você ter clareza no porquê das coisas para saber como gerar valor nesses contextos;
- Não reclame: no começo é comum pedirem para que faça algo que você pense que está abaixo de ti, mas sempre trate qualquer oportunidade como a melhor chance de mostrar seu valor.
3. Leia os melhores, seja o melhor
Por fim, como um ávido leitor que Daniel é, não poderia faltar a leitura!
Aqui não se limita a apenas livros, mas também blogs, podcasts, Youtube e tantas outras formas.
Por isso, esteja sempre aprimorando seu pensamento, sua criatividade, sua capacidade de resolver problemas. Nunca subestime o poder da leitura.
Então, vamos à algumas dicas de como aprender Gestão de Produtos!
Como aprender Gestão de Produtos
O caminho de aprendizagem de qualquer coisa, atualmente, pode ser feito de diversas maneiras.
A primeira, e mais recomendada, é um curso sobre Gestão de Produtos. Dessa forma, você aprende o conteúdo de modo estruturado e evita ficar disperso em detalhes que não são necessários para seu início de carreira.
Outros métodos são através de blogs, como Vida de Produto, Comunidade Tera e Product Manager HQ, canais do Youtube, por exemplo do André Faria, podcasts, como o Papo de Produto, livros… enfim, há vários caminhos!
Há também habilidades necessárias que você deve estudar, como:
- Como criar requisitos;
- Conseguir feedback dos clientes;
- Pesquisa de usuário;
- Análise de dados;
- Condução de reuniões;
- Extrair informação dos feedbacks de clientes;
- Conhecimento em UX Design;
- Visão e estratégia;
- Processo de tomada de decisões.
Além do estudo sobre vendas, marketing, liderança, gestão de projetos, gestão de conflitos, entre outros.
Com isso, percebemos que o estudo é algo que não pode acabar. Você precisa estar constantemente se aprimorando, assim como os produtos!
Para começar na área e garantir sua primeira vaga, é preciso dominar certas ferramentas, como:
- Software de roadmaps;
- Ferramentas de pesquisa de clientes;
- Software para análise de dados;
- Serviços de análise de mercado;
- Gerenciamento de projetos (como Project da Microsoft);
- Ferramentas de fluxograma, (como Lucidchart)
- Aplicativos de comunicação corporativa (por exemplo, o Slack)
- Softwares de apresentação (PowerPoint); entre outros.
Enfim, a pesquisa da Product School levantou quais os assuntos que são tendência para o futuro. Aprender elas são uma forma de melhorar seu currículo e sair na frente.
São elas:
- Inteligência Artificial;
- Blockchain;
- Realidade Virtual/Aumentada;
- Cibersegurança.
Cursos de Gestão de Produtos
Como acabei de dizer, os cursos são a melhor forma de aprender algo novo do jeito certo e rápido. Assim, lançar mão de um bom treinamento te fará destacar no mercado rapidamente.
Há diversos tipos e formatos de cursos. Aqui na Aldeia nós especializamos no formato bootcamp.
Esse é um intensivão com os melhores profissionais do mercado na área de gestão de produtos. Assim, é conteúdo direto da fonte e sem enrolação!
Conosco você aprende tudo que precisa para ser fazer os olhos de qualquer recrutador brilhar. Nada de passar meses ou anos estudando e sair achando que não aprendeu nada.
O bootcamp tem entre 8 e 20 horas, ou seja, você poderá finalizar o curso em menos de 1 mês, dependendo da sua agenda. E o melhor: você faz de casa, no seu tempo, no seu horário.
Por isso, não perca tempo e veja nossos cursos online.
Sua carreira de sucesso na Nova Economia está esperando por você! Não vá deixar essa oportunidade passar.

Livros para Gerentes de Produto
Como eu disse, nunca subestime o poder da leitura. Os livros são ótimas fontes de conhecimento profundo que não dá para abrir mão.
Assim, veja algumas dicas de livros o Chief Product Officer da Revelo, Paulo Floriano:
- Product Management in Practice, Matt Lemay: para entender sobre o papel do gerente de produtos;
- Inspired, Marty Cagan: “recomendado por 95% dos PM, […] é um guia definitivo sobre Gestão de Produtos Digitais”, comenta Paulo;
- Startup: manual do empreendedor, Steve Blank e Bob Dorf: um livro para saber sobre MVPs, experimentos, definição de hipóteses, mensuração e canais de distribuição. Um livro que Paulo recomenda para todos que trabalham com ele.
- Radical Focus, Cristina Wodtke: a autora usa de uma história para mostrar a importância dos OKRs e do foco no planejamento de um novo produto.
- Lean analytics, Alistar Croll e Benjamin Yoskovitz: durante esse artigo bati na tecla da importância da análise de dados, não é de se surpreender essa recomendação vindo de um CPO, não é?
Perfis de profissionais para você seguir
Aqui vão algumas dicas de Product Managers que postam vários conteúdos sobre Gestão de Produtos para você aprender direto dos profissionais!
- Jeff Lash: ele possui o blog Good Product Manager e é bastante ativo no Twitter, com várias dicas diárias para ajudar os gerentes de produtos;
- Clement Kao: co-fundador do Product Manager HQ;
- André Farias: que possui um canal no Youtube com vários vídeos que vão além da Gestão de Produtos;
- Amanda Guidi: co-fundadora do Product Marketing Brasil que possui muito conteúdo sobre a área de Gestão de Produto e correlatas.
Para quem tem o inglês afiado, pode acompanhar os diversos eventos que a Product School realiza durante o ano inteiro e são onl
Principais comunidades e grupos para gerentes de produto
Por fim, as comunidades e grupos são ótimos locais para você fazer networking e aprender sem sair de casa.
Nos seguintes grupos você poderá conversar e trocar experiências com centenas de milhares de profissionais e gerentes de produtos.
- PDMA Product Development and Management Association
- Gerente de Marketing e Produtos
- Product Management
- Product Management (Facebook)
- PM Community
Enfim, agora você possui todas as informações necessárias para iniciar sua jornada na área de Gestão de Produto.
Agora é hora de colocar a mão na massa, criar seu roadmap e começar os estudos!
Para tanto, apoia-se nas diversas dicas que te dei de leituras, podcasts e vídeos. Mas para você avançar rápido e fazer os olhos dos recrutadores brilhar, é só com os cursos online da Aldeia.
Não perca tempo e confira nossos cursos e comece um novo capítulo em sua carreira!
Aliás, estar sempre atualizado sobre o mercado é fundamental. Por isso, soltamos sempre conteúdos em primeira mão em nossa newsletter para você estar dentro de tudo.
A carreira de inovação é uma das mais quentes do momento. São milhares de vagas todo ano e poucos profissionais realmente capacitados.
O mundo dos negócios está extremamente competitivo, e a tendência é ficar cada vez mais. Assim, as empresas necessitam, mais do que nunca, de pessoas capazes de inovar.
Por isso, se você quer ter sucesso na carreira em inovação, você precisa saber sobre Design Thinking.
Essa é uma metodologia extremamente eficaz para entender as necessidades dos usuários e criar soluções que resolvem o problema e geram valor para os negócios.
Então, continue comigo que irei te falar mais sobre o Design Thinking para você alavancar na carreira!
Acompanhe a leitura:
- O que é Design Thinking e para que serve?
- As 5 fases do Design Thinking
- O que faz um Design Thinker?
- Vagas em Inovação e Tecnologia: precisa-se de profissionais capacitados
- Salários na carreira em Inovação: salários de um profissional em 2021
- Transição de carreira para área de Inovação
- Como se tornar um profissional de Inovação e a importância do Design Thinking para sua carreira
- Como aprender sobre Inovação
- Cursos de Design Thinking
- Livros sobre Inovação e Design Thinking
- Perfis de profissionais para você seguir
- Eventos de Inovação e Tecnologia em 2021
- Principais comunidades e grupos sobre Inovação
O que é Design Thinking e para que serve?

“Design Thinking é uma abordagem de inovação centrada no usuário, que se baseia no kit de ferramentas do designer para integrar as necessidade das pessoas, as possibilidade de tecnologia, e os requisitos para sucesso do negócio” – Tim Brown, Chairman da IDEO
Nesse sentido, Welliton Oliveira, co-fundador da Evolve MVP, resume Design Thinking como a “metodologia de desenvolvimento de produtos e serviços focados nas necessidades, desejos e limitações dos usuários”.
Ademais, o objetivo dessa abordagem é entender as necessidades do cliente e desenvolver soluções eficientes.
O Design Thinking possui 5 fases:
- Empatia;
- Definição;
- Idealização;
- Prototipagem;
- Teste.
Além disso, a abordagem visa integrar 3 aspectos, segundo a IDEO:
- Desejável: o que as pessoas querem e precisam?
- Possível: o que é tecnicamente possível dentro do futuro próximo?
- Viável: o que é mais possível de se tornar parte de um modelo de negócio sustentável?
A origem no meios acadêmicos sobre Design Thinking é creditada ao professor Roger L. Martins, professor da Universidade de Toronto.
Contudo, foi Tim Brown, CEO da IDEO até 2019 e atual chairman, junto com os irmãos Kelley, fundadores da IDEO, os grandes responsáveis pela popularização dessa metodologia para inovação.
A IDEO é uma agência de design e inovação mundialmente prestigiada, fundada em 1978. Nesse sentido, a empresa teve um papel central em aprimorar e popularizar o Design Thinking.
Não é à toa que as maiores referências bibliográficas são “A Arte da Inovação”, por Tom Kelley (um dos irmãos fundadores), e Design Thinking, por Tim Brown.
Por ser um método eficaz de criar soluções e inovações de sucesso, o Design Thinking é amplamente utilizado, especialmente nas startups, mas aplicável em qualquer setor. A própria IDEO aplica o método em órgãos do governo e hospitais, por exemplo.
Design Thinking vs Agile
A metodologia Agile está presente virtualmente em todas as empresas de tecnologia. Bem difícil você entrar em uma startup e não ouvir essa palavra sendo utilizada.
Agile é uma metodologia de desenvolvimento de software baseada em 4 pontos de ênfases:
- Interações individuais e de times, em vez de processos e ferramentas;
- Software funcionando, em vez de documentação abrangente;
- Colaboração com cliente, em vez de negociações de contrato;
- Responder às mudanças, em vez de seguir um plano.
Ou seja, Agile é mais uma metodologia que garante produtos e serviços serem lançados de forma mais rápida, em vez de perder tempo com burocracias.
Afinal, ter um produto de alta qualidade é importante, mas também é importante tê-lo nas mãos dos clientes no tempo certo — no caso, antes de um concorrente.
Assim, um produto é lançado e sempre estará em constante desenvolvimento. Sabe aquilo de “feito é melhor que perfeito”? É sobre isso, principalmente porque um software pode ser constantemente atualizado, sem grandes dificuldades ou consequências negativas.
E qual seria a diferença para Design Thinking?
Segundo Matt Cooper-Wright, Diretor de Design na IDEO, a diferença é que o design é um processo de ficar pulando entre passado e futuro.
Isto é, ir ao futuro (protótipos, brainstorming, rascunhos) e voltando para o momento atual (sintetizando, storytelling e documentando).
No Agile a mesma coisa acontece. Entretanto, conforme diz Matt, o design fica nesse estado durante um projeto, enquanto no Agile, esse estado é contínuo durante todo o ciclo de vida do software.
Design Thinking vs Design Sprints
Outra confusão bastante comum é entre Design Thinking e Design Sprints. Ambos são bem parecidos, além de complementares.
O processo do Design Thinking é basicamente descobrir o que é possível, o que é desejado pelos clientes, e o que dá dinheiro.
E o que seria Design Sprint?
Bem, segundo um dos inventores da metodologia, Jake Knapp, autor de SPRINT:
“O sprint é um processo de 5 dias para responder perguntas de negócios críticas através do design, prototipação, e teste de ideias com consumidores reais”
Assim, o sprint é uma abordagem metódica de como aplicar a filosofia do Design Thinking. Desse modo, você foca na resposta, que é mais importante, em vez de ficar só na ideia.
Afinal, no fim desses cinco dias, você terá um protótipo de alta fidelidade, ou seja, um produto quase real. E o melhor: testado por pessoas reais, assim você já tem noção se aquilo é uma boa ideia ou não.
Então, qual a diferença?
Para Jonathan Courtney, co-fundador da AJ&Smart, o Design Thinking é a fundação, uma filosofia, um kit de ferramentas para inovação. Enquanto, o Sprint é uma ótima maneira de sistematicamente executar tudo isso.
Ele faz a seguinte comparação entre as duas coisas, usando comida:
- Design Thinking: é a aula de gastronomia que você faz, aprende a filosofia geral, como os sabores funcionam, como ingredientes se complementam, como preparar itens específicos etc.
- Design Sprint: é a receita, o passo a passo, para criar e testar ideias (produtos, serviços ou novos negócios).
As 5 fases do Design Thinking

Vem comigo agora dar um mergulho mais a fundo nas 5 fases do Design Thinking. Assim, entenderemos melhor como essa metodologia funciona.
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1. Empatia
A empatia é entender o cenário, as pessoas e suas necessidades. Basicamente, entender o contexto que o produto, serviço ou negócio estará inserido.
“Se você ver alguém tendo problema usando algo, ou fazendo careta, ou triste ou com medo, esse é o lugar que podemos realmente fazer inovação, porque podemos consertar isso“ — David Kelley, fundador da IDEO.
Algumas questões importantes dessa fase:
- Quem são os atores envolvidos?
- Qual é o contexto que estão inseridos?
- Quais suas motivações? Por que agem dessa forma?
- Quais são suas necessidades?
- Quais suas limitações físicas, econômicas e emocionais?
2. Definir
As observações da primeira etapa de inovação são, na prática, um monte de dados brutos. Agora, precisamos dar uma limpada, eliminando aquilo que não seja importante para nós.
Ou seja, é hora de definir claramente o problema a ser tratado. Assim, mantemos o foco e geramos soluções mais eficazes.
Questões que devemos responder nessa etapa:
- Quais as dores mais latentes do usuário?
- Qual será o problema/necessidade a ser abordado?
- Quem é o público-alvo?
- Qual é o resultado esperado da solução (objetivo)?
3. Idealização
Algo bastante associado ao Design Thinking é o brainstorming e as paredes lotadas de post-it. Essa visão da metodologia é dessa etapa: o momento de gerar ideias para solucionar o problema escolhido.
Ademais, a inovação é, geralmente, um trabalho coletivo. Por isso, reúna sua equipe e tentem pensar nas formas de resolver o problema.
Dessa etapa, temos que sair com duas ou três ideias interessantes para criar um protótipo.
4. Prototipar
Agora vamos dar vida às ideias! Nessa etapa é construído os protótipos que possam ser testados por um grupo de usuários reais.
Por exemplo, se você está criando um aplicativo, será o momento de criar sua interface, funcionalidades, a experiência do usuário, entre outros.
Importante destacar que tudo que for criado nessa fase é para testes. Por isso, não precisa ficar perfeito. Até porque, somente com os testes para sabermos o que realmente funciona.
Aliás, é por isso que Design Thinking e Design Sprints são confundidos. Ambos buscam uma solução formulada de modo eficiente.
Por isso, não se deve perder muito tempo com detalhes na fase de prototipar.
5. Testar
Enfim, chegou a hora de colocar seu protótipo nas mãos de usuários reais.
O objetivo aqui é aprender com o feedback do usuário, como eles usam o produto, entre outros. É importante entender o porquê de cada ação do usuário.
Assim, nada de economizar nas anotações nessa fase.
Depois, melhore o modelo e itinere, isto é, faça os testes novamente até chegar em um modelo que é desejado pelo usuário.
O método IDEO
A agência global IDEO possui uma perspectiva interessante para descrever como aplicar o Design Thinking para inovação, que acho bastante legal, por isso decidi destacar aqui:
- Formule uma pergunta: inspire seu time a pensar sobre seu cliente e suas necessidades;
- Junte inspirações: vá para fora do escritório e tenha inspirações ao observar e descobrir o que as pessoas realmente precisam;
- Crie ideias: use as inspirações para ir além do óbvio e criar soluções frescas para o problema;
- Ideias tangíveis: crie protótipos e descubra o que funciona e o que não funciona;
- Teste para aprender: teste os protótipos, colete feedbacks e itinere;
- Compartilhe a história: com a solução certa, crie e compartilhe a história para introduzi-la aos seus colegas, clientes e executivos.

O que faz um Design Thinker?
Recentemente, a posição Design Thinker vem surgindo dentro das empresas. Entretanto, o Design Thinking é algo que qualquer um pode aplicar quando está pensando em inovação.
Então, o que seria um Design Thinker? Por que teria alguém só para isso em primeiro lugar?
A realidade é que as empresas precisam inovar, mas nem sempre sabem como chegar às soluções.
Daí, entra o papel do Design Thinking.
Segundo o CEO da WK Prisma, Werner Kugelmeier, o Design Thinker conduz as posições aparentemente opostas para materializar soluções, mantendo o usuário final em foco.
Assim, Werner defende que o perfil desse profissional:
- Sai do óbvio e deixa de lado conceitos tradicionais;
- Tem comportamento flexíveis — rejeita preconceitos e certezas absolutas;
- Empatia, sensibilidade e colaborador;
- Interdisciplinar e experimentador.
Contudo, é importante dizer que qualquer um pode ser Design Thinker ao possuir essas características e entender das ferramentas.
Por isso, não confundir um designer com Design Thinker. O designer é aquele que cria para as pessoas, o layout final, a arte, entre outros.
O Design Thinker é aquele que cria com as pessoas um projeto de design, um modelo de negócio. Além de atuar como facilitador de ideias, diálogos, processos, produtos e serviços, com foco no resultado tangível e fidelização de clientes.
Ser designer auxilia muito ao aplicar o Design Thinking, mas essa não é uma metodologia exclusiva desses profissionais criativos.
Vagas em Inovação e Tecnologia: precisa-se de profissionais capacitados
A carreira em inovação possui diversos caminhos. Ou seja, são dezenas de papéis que você pode ter dentro de uma empresa.
Em todas elas, o Design Thinking pode ser excelente aliado. Afinal, sua atuação dentro das empresas é promover a inovação, e essa é uma das melhores metodologias para atingir esse resultado.
Assim, vemos crescimento expressivo em posições como:
- Product Manager;
- Analista de Machine Learning e Artificial Intelligence;
- Cientista de Dados / Big Data;
- Engenheiro de Internet of Things (IoT);
- Growth Hacker;
- UI/UX Designer;
- Analista de Business Intelligence; entre outros.
“[Design Thinking] É mais uma questão de habilidade do que de profissão” – Gustavo Vieira, Sócio e Design Lead da Livework
Essas carreiras que comentei estão crescendo de forma absurda.
Serão mais de 100 milhões de vagas para UI/UX Designers até 2050, segundo a NN/g. Isso é um crescimento de 100 vezes!

Essa profissional foi eleita pelo LinkedIn como a quinta área mais requisitada pelas empresas para 2021.
Os analistas de Business Intelligence também estão em alta demanda. Segundo a IBM, em 2020 cerca de 2,7 milhões de vagas haviam sido abertas.
Gerentes de produtos, ou Product Managers, são profissionais altamente requisitados, especialmente com esse boom do mercado digital.
Ademais, segundo a Glassdoor, em 2020, o cargo de Gerente de Produtos ficou em quarto no ranking de melhor emprego, com 12 mil vagas disponíveis.
Aliás, Gerentes de Produtos e UI/UX Designers são duas carreiras que, particularmente, apoiam-se bastante no Design Thinking!
E isso é apenas alguns exemplos de carreiras que estão extremamente quentes agora, borbulhando de oportunidades.
Aliás, você pode conferir essas oportunidades de carreira em Inovação em nosso Portal SPTF, onde reunimos as melhores vagas da Nova Economia para você!

Salários na carreira em Inovação: salários de um profissional em 2021

Como visto, há diversos caminhos na carreira em Inovação, todos com ótimas perspectivas para o futuro.
Ótimo também são os salários.
Geralmente, vagas nessa área de inovação possuem salários entre R$ 5 mil a R$ 40 mil mensais!
Segundo a Michael Page, vagas para, por exemplo, Product Manager oferecem salários entre R$ 25 mil e R$ 40 mil.
Pela Glassdoor, um engenheiro de Machine Learning é outra carreira com altos ganhos. Em média, esse profissional recebe mais de R$ 6 mil e pode chegar a ultrapassar a marca dos R$ 15 mil mensais.
Ademais, a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estima um crescimento de 70 mil vagas por ano no Brasil até 2024.
Mas os empregadores têm um problema: sobram vagas e falta qualificação.
Isto é, apesar de ter tanta oportunidade, não há profissionais qualificados o suficiente. Hoje, o Brasil forma cerca de 46 mil pessoas na área. Ou seja, estão sobrando 24 mil vagas por ano que não possuem ninguém para preencher.
Não é à toa que em nosso Portal SPTF você encontra diversas vagas que anseiam por um profissional capacitado.
Transição de carreira para área de Inovação
Atuar com Design Thinking é possível para quase diversos tipos de profissionais. Afinal, é mais uma habilidade do que um cargo em si.
De tal modo, a transição para uma carreira em Inovação, por exemplo, UI/UX Designer é algo extremamente possível para qualquer um, desde que esteja disposto a enfrentar os desafios da profissão e estudar bastante.
Aliás, aqui no blog contamos sobre a transição para UI/UX Design, além de outras carreiras!
Mas trazendo um exemplo claro de uma pessoa que saiu de um caminho para vir ao Design Thinking, o Gustavo Vieira é um deles!
Gustavo é formado em Administração de Empresas pela FAAP, o TCC ainda nem foi em relação à inovação. Na verdade, seu projeto foi sobre franquias.
Entretanto, isso não impediu que depois ele engatasse nos estudos sobre inovação e se tornasse em um grande especialista em design e inovação.
Como o Design Thinking é uma metodologia de encontrar soluções para um problema, basicamente todas as profissões podem se beneficiar disso. Até um gestor de banco, pois ele pode usar essa metodologia para pensar em um produto que resolva algum problema sobre finanças das pessoas.
Por isso, se tornar um Design Thinker permite que você entre em uma nova carreira ou mesmo alavanque sua atual profissão!
Como se tornar um profissional de Inovação e a importância do Design Thinking para sua carreira

Segundo Ana Letícia, head de Inovação na Innoscience, o profissional de Inovação precisa ter um perfil T-Shaped, ou seja, conhecimentos generalistas, mas ter alguns conhecimentos específicos e aprofundados em algumas áreas.
Para Ana, é importante ser especialista em duas áreas: gestão de projetos e inovação.
Como generalista, é importante que você tenha conhecimentos gerais dos negócios. Isso inclui design, marketing, vendas, finanças, jurídico, vendas, suporte, entre outros!
Claro, você não precisa ser um super conhecedor de cada coisa. O importante é sempre estar adquirindo conhecimento para usar isso em seu favor.
Afinal, para um negócio, produto ou serviço ter sucesso, é necessário ter a integração de toda a empresa. Quando você conhece essas áreas, suas ideias já levarão em consideração tudo isso.
Ou seja, já vai considerar como seria o marketing desse produto, qual a projeção de fluxo de caixa, a regulamentação etc.
Então, não há outro caminho: é preciso sentar e estudar.
Ademais, como Ana aponta, a habilidade em gestão de projetos é fundamental para seu sucesso. Especialmente porque a inovação é bastante baseada nisso.
Assim, se você quer subir na carreira, o conhecimento de gestão de projetos será um grande divisor de águas. Aqui no blog também temos um artigo que te mostra tudo sobre essa área!
Em suma, para ser um profissional em inovação, você precisa:
- Ser generalista, conhecer de tudo;
- Ser especialista em uma área, especialmente inovação e gestão de projetos;
- Estudar muito;
- Aceitar desafios.
Como aprender sobre Inovação
Falar “aprender sobre Inovação” parece bastante amplo, não é? Afinal, inovação pode ser várias coisas, como um aplicativo, um novo tratamento médico, produto, enfim…
Aliás, aprender sobre inovação é a mesma coisa que aprender sobre criatividade: não há um caminho linear e simples.
Há diversas formas de aprender, sendo as principais através da leitura e experiência.
Assim, é importante sempre consumir diversos tipos de livros, blogs, podcasts, documentários, vídeos no YouTube…
Além de estudar a parte específica sobre o negócio que você atua, é importante entender sobre inovação.
Ana Letícia traz algumas dicas do que devemos ver sobre inovação:
- Horizontes de inovação (framework da McKinsey);
- Tipos de inovação (Clayton Christensen, Gary Pisano);
- Modelos de inovação (aberta, intraempreendedorismo, etc);
- Conceitos básicos de startups.
Quanto ao Design Thinking, é interessante acompanhar publicações do Medium. Por exemplo, a publicação de IDEO Stories, Thinking Design, UXBlog, entre outros.
Cursos de Design Thinking
Se pesquisar os artigos publicados por profissionais em Inovação, você será soterrado por um mundo de discussões e abordagens.
Ser autodidata tem esse problema: saber filtrar o que você é mais importante agora, sem realmente ter noção do que é importante (pois tudo parece importante a priori).
Por isso, um curso sobre Inovação e Design Thinking é a melhor forma de aprender essa nova habilidade de forma rápida.
Aqui na Aldeia nosso foco é esse, por isso criamos nossos cursos no formato bootcamp. Dessa forma, você aprende uma nova habilidade em menos de 20 horas e está pronto para arrasar os corações dos recrutadores e headhunters com seu currículo!
Além disso, nossos cursos são online. Assim, você pode fazê-los em seu tempo, onde quiser e quando quiser.
Confira nossos cursos online em Inovação, e agarre as oportunidades que comentei aqui! Esse é o melhor momento de alavancar sua carreira nessa área, não vá deixar passar essas oportunidades.

Livros sobre Inovação e Design Thinking

Os livros sempre serão uma das melhores fontes de conhecimento. Por isso, não podia faltar aqui as recomendações de leituras importantíssimas:
1. SPRINT, Jake Knapp
Comentei sobre esse livro aqui no início do artigo. Nessa obra, Jake Knapp mostra em detalhe o processo que ele utilizou no Google para gerar resultados expressivos.
Esse é um livro que você precisa ler para aplicar o Design Thinking de modo rápido e eficaz.
2. Design Thinking, por Tim Brown
Esse é o clássico livro que qualquer um que queira aprender sobre Design Thinking. Ele introduz essa nova metodologia através de uma linguagem leve e embasada.
Tim Brown foi um dos grandes expoentes a popularizar o Design Thinking. Assim, seu livro é uma das maiores referências que existem hoje sobre o assunto.
3. A arte da Inovação, Tom Kelley
Tom Kelley é um dos fundadores da gigante IDEO, junto com seu irmão David Kelley. Já mencionei eles várias vezes aqui, afinal, foram os grandes precursores do Design Thinking no mundo.
Esse livro é um clássico que merece todas as honrarias e ser relido diversas vezes. Para quem está começando, é praticamente obrigatório sua leitura.
4. As 10 Fases da Inovação, Tom Kelley e Jonathan Littman
Outro livro do grande Kelley. Nessa obra o autor se aprofunda mais em dez modelos desenvolvidos pela IDEO para inovar em diferentes situações.
Aliás, o livro inclui diversos exemplos reais e estudos de caso, de modo que você veja o Design Thinking em ação!
5. Dez Tipos de Inovação, Larry Keeley
Calma, Larry Keeley não faz parte da IDEO. Na verdade, ele é co-fundador da Doblin Inc, uma empresa de planejamento estratégico em design.
Ademais, Larry passou 30 anos desenvolvendo métodos de inovações mais eficientes. Nesse livro, você terá acesso a toda essa bagagem.
Perfis de profissionais para você seguir
De perfil profissional, o do Gustavo Vieira é um que tem conteúdo constante para você conhecer. Ele fala de inovação de um modo geral, desde pessoas, liderança, negócios e design.
Ademais, é comum que esses profissionais publiquem poucas vezes no ano. Por isso, recomendo seguir os perfis da UX Collective (e sua versão BR).
Eles são uma publicação que agrega centenas de profissionais da área de Inovação sob o mesmo guarda-chuva.
Para ficar dentro das inovações em diversos setores, recomendo o GE Reports Brasil. Há muitas histórias bacanas para aprender e conhecer as inovações que surgem todo ano.
E, claro, temos Tim Brown, que de 2008 a 2018 publicou diversos artigos no blog Design Thinking IDEO. Nesse sentido, tem muito material para você se aprofundar em Design Thinking.
Principais comunidades e grupos sobre Inovação
Uma forma de você fazer networking e trocar experiências durante o ano inteiro é participando ativamente de grupos.
Por isso, separei algumas dicas aqui para você de comunidades e grupos no LinkedIn e Facebook:
- Design Thinking for Innovation
- Empreendedorismo, Inovação e Startups
- O Desafio da Inovação no Brasil
- Pesquisa Desenvolvido (P&D) e Inovação Brasil
- Design Thinking – Inovação em Negócios
- SOLUTIONators
- Design Thinking
- User Experience (UX) Design, Design Thinking and Product Design
Enfim, a carreira em Inovação é uma das mais promissoras para o futuro. Cada vez mais o mundo está conectado e as possibilidades de inovações são enormes.
Para os negócios, inovar é questão de sobrevivência. Por isso, há tantas vagas disponíveis, mas poucos profissionais qualificados.
Aprender sobre Design Thinking permitirá que você seja esse profissional qualificado. Assim, dominando essa tecnologia, muitas portas abrirão e você poderá mudar de carreira ou alavancar na profissão atual!
Então, aprender as habilidades essenciais da Nova Economia, como Gestão de Projetos e UI/UX Design, Gestão de Equipes Remotas, é fundamental para um profissional completo e qualificado.
Aliás, aqui na Aldeia temos esses cursos e vários outros para você fazer os recrutadores e headhunters!
Para você não perder nenhuma novidade, não fique de fora da nossa Newsletter. Por lá temos conteúdos, promoções e ofertas exclusivas!

Com o avanço das redes sociais, surge um novo profissional de mercado: o Social Media.
As pessoas passam cada vez mais tempo nas redes sociais, cerca de 2h30 na média, além de muitos considerarem, por exemplo, o Facebook como sinônimo de internet — não é à toa que mais da metade da população brasileira usa diariamente a plataforma.
Com esse avanço da era digital e impacto das redes sociais, o Social Media se tornou uma profissão — e uma profissão muito bem paga e demandada pelas empresas.
Para acompanhar toda essa evolução, criar estratégias e desenvolver conteúdos que geram engajamento, é preciso dedicação, estudo e capacidades analíticas: exatamente o que é o profissional de mídias sociais.
Quer trabalhar com as redes sociais e ter um ótimo salário?
Então, vem comigo que vou te falar tudo sobre o que faz um Social Media e como se tornar um!
Acompanhe a leitura:
- O que é Social Media?
- O que faz um Social Media
- Como funciona a gestão de mídias sociais?
- Vagas de Social Media: precisa-se de profissionais capacitados
- Quanto ganha um Social Media: salários de um profissional em 2021
- Transição de Carreira para o Marketing Digital
- Como se tornar um profissional de Social Media
- Como aprender sobre Mídias Sociais
- Cursos de Social Media
- Livros de Marketing Digital para Social Media
- Perfis de profissionais para você seguir
- Eventos de Marketing Digital em 2021
- Principais comunidades e grupos para gerentes de produto
O que é Social Media?

Social Media é um profissional de Marketing que gerencia as páginas nas redes sociais das empresas. Assim, cuidando da imagem, engajamento e visibilidade da empresa.
Dessa forma, esse profissional é responsável pelos canais de comunicação digital da marca. É através desses canais que acontecem as interações com o público.
Destaco aqui a palavra interação.
As mídias sociais são grandes repositórios de conteúdo. Isto é, você pode publicar milhares de vídeos, textos, imagens, entre outros para ajudar e/ou entreter as pessoas.
Entretanto, só isso não basta.
Mídias sociais, como o nome indica, é um espaço social, de interação. Assim, não basta apenas criar conteúdo, é necessário interagir com a comunidade.
Isso é fundamental para aumentar a percepção de marca, gerar autoridade, ganhar os corações dos clientes e atrair um público mais qualificado.
As mídias sociais demandam atenção e muito estudo para tirar o máximo de proveito. Por isso, não dá para fazer isso no seu tempo livre. É preciso de um profissional de Social Media dedicado.
Nesse sentido, as mídias sociais são ferramentas fundamentais para as empresas, de modo que alcancem um enorme público, gere novas oportunidades e crie autoridade de marca.
Assim, as redes sociais ganham cada vez mais importância nas estratégias das empresas por conta do seu imenso potencial.
Para termos uma noção, segundo a Emarsys, em 2019 cerca de 3,2 bilhões de pessoas usam ao menos uma rede social diariamente. Ou seja, 42% de toda população mundial.
Em outro dado, dessa vez da GlobalWebIndex, 54% das pessoas usam as mídias sociais para procurar produtos. Isto é, um universo enorme de clientes em potencial.
Com as mídias sociais, as empresas possuem acesso a todo esse público sem ter que investir milhões de reais ou dólares em campanhas todo mês.
Quais são as principais redes sociais?
Um bom Social Media precisa entender sobre cada rede. Afinal, cada uma possui suas peculiaridades e funcionalidades. Por exemplo, não dá para comparar o Instagram com o Youtube.
Nesse sentido, entender como tirar o máximo de proveito de cada uma é essencial. Com isso, você poderá engajar mais o público através de soluções criativas.
Entender qual público habita qual rede social é crucial para uma boa estratégia, além de alinhar a comunicação.
Por exemplo, o LinkedIn é uma rede mais profissional, sendo uma poderosa ferramenta para empresas B2B.
Assim, uma abordagem mais profissional deve ser adotada nessa rede, bem como o foco ser em fazer contato e se promover de modo criativo.
Por isso, o Social Media deve estar atento a esses aspectos de cada rede. Não dá para se comunicar, por exemplo, no Tik Tok da mesma forma que se faz no Facebook.
De todo modo, segundo o relatório do We Are Social | Hootsuite, o Youtube é a preferência entre os brasileiros. Em seguida, o Facebook domina 5 posições do top 6 com sua rede social, o WhatsApp, Instagram e Messenger.

Na mesma pesquisa, temos as informações demográficas:

Nesse sentido, vemos que os jovens são a grande maioria. De tal modo, apesar de cada rede possuir um perfil demográfico diferente, por exemplo o Instagram que é dominado (87% dos usuários) pelos jovens até 34 anos, a linguagem em todas elas são mais joviais e descontraídas.
Enfim, são diversos detalhes e é necessário prestar bastante atenção às tendências para criar conteúdo que engajem sua comunidade.
Por isso, as empresas precisam tanto do profissional de Social Media. É impossível interagir, criar conteúdo e monitorar indicadores fazendo isso no tempo livre de algum funcionário do marketing ou outro departamento.
O que faz um Social Media
Entendemos a importância das mídias sociais para as empresas alcançarem seus públicos e como o Social Media é crucial nesse contexto.
Mas o que esse profissional, na prática, faz?
A Meltwater, uma empresa de inteligência e marketing especializada em mídias sociais, resumiu as tarefas do Social Media:

Nesse sentido, suas tarefas, segundo a Meltwater, são:
- Monitorar e responder: atendimento, comunicação de relações públicas, tendências, concorrentes, criação de comunidade, etc;
- Presença social da marca: criar e atualizar estratégias, códigos de conduta, processo de revisão e aprovação, gerenciar os perfis da empresa;
- Manutenção: manter-se atualizado sobre tendências, novos canais e suas atualizações;
- Criar estratégia: alinhar as mídias sociais com os objetivos da empresa, coordenar o calendário de conteúdo e gerenciar programas de influenciadores;
- Automações: avaliar fornecedores, orçamento, integração e adoção;
- Cobrir eventos: promoção, tirar fotos, promover hashtags, tweets ao vivo, responder os visitantes, resumir o evento, etc;
- Métricas e ROI: criar dashboard, definir metas, interpretar resultados, otimizar, relatórios periódicos, etc;
- Criação de conteúdo: escrever, criar imagens, editar fotos, gravar podcasts e vídeos, convidar autores, reaproveitar conteúdo, etc;
- Mídia paga: comprar anúncios ou promoções;
- Colaborar: marketing de conteúdo, geração de demanda, relações públicas, executivos, RH, vendas, serviços etc.
Ademais, essas tarefas e sua atuação muda um pouco se está trabalhando no B2B (com empresas) ou B2C (para pessoas). Isso porque no B2B você terá que oferecer soluções empresariais e falar como um expert da indústria.
Parece ser bastante coisa! Digamos que sua rotina é bem corrida, mas nem sempre você terá que desenvolver tudo que apontei acima.
Diferentemente, B2C demanda uma integração mais um para um, pessoal, como uma conversa natural.
Acontece que certos Social Media não cuidam, por exemplo, de mídia paga. Alguns também nem criam conteúdo, apenas orientam como deve ser e contrata freelancers ou uma agência.
Estratégia da Coca-Cola para as mídias sociais

Brian Peters, que foi diretor de Social Media na Buffer, traz um conceito bastante interessante: a estratégia 70/20/10 de conteúdo da Coca-Cola. A empresa de refrigerantes que todos conhecemos é mestre no marketing digital e social media.
Assim, eles seguem uma regra de:
- 70% do tempo: que para o Social Media significa atividades como criar vídeos, interagir com a comunidade, curadoria de conteúdo, ou seja, coisas rotineiras.
- 20% do tempo: iteração e inovação daquilo que deu certo nos 70%, como melhoria da qualidade dos vídeos, lançamento de uma comunidade no Facebook, entre outros. Ações aqui não resultam em retornos imediatos;
- 10% do tempo: pensar de forma criativa e estratégica para novos experimentos, que pode dar muito certo ou totalmente errado. Isso pode ser uma campanha, implementação de chatbot, etc.
Em suma, vemos que o profissional de mídia social possui diversas responsabilidades. Nesse sentido, não é de se espantar ao saber que essa é uma profissão com imensa demanda!
Rotina de um Social Media
Agora você sabe suas responsabilidades como Social Media. Entretanto, como deve ser o dia a dia desse profissional?
Antes de mais nada, a rotina é bastante diferente de empresa para empresa. Aliás, é ainda mais diferente se você atuar em uma agência de marketing ou como freelancer.
De todo modo, vamos dar uma olhada na rotina do Brian Peters, diretor de Social Media:
- Manhã: checar notificações de email e em todas as plataformas de mídias sociais, analisar métricas e atualizá-las nas planilhas, interação com a comunidade, agendar novos conteúdos, leitura e criação de conteúdo;
- Tarde: mais emails e interação, agendar posts, leitura, mais criação de conteúdo.
No meio dessas tarefas você poderá ter diversas reuniões, seja com times internos ou com parceiros.
Em suma, sua rotina é dividida em três “caixas”:
- Manutenção: gerenciar os perfis, interagir com a comunidade, responder emails, reuniões;
- Estratégia: monitorar métricas, análise de dados e tendências, pesquisar hashtags, desenvolver campanhas, planejamento de conteúdo, monitorar concorrentes, etc;
- Conteúdo: criação dos conteúdos, agendar as publicações, reaproveitar conteúdos anteriores, entre outros.

Como funciona a gestão de mídias sociais?
A gestão de mídias sociais é a área responsável por tudo que falei até aqui. Assim, essa área cuida desde o planejamento e configurações das plataformas à produção de conteúdo e interação.
Aliás, engana-se quem pensar que gestão de Social Media é meramente fazer posts de meme. Isso porque cada publicação, cada detalhe do perfil da marca, é meticulosamente pensado.
Assim, até chegar no meme publicado, houve diversas análises e estudos prévios para saber qual seria o meme que o público iria engajar mais.
Então, apesar de ser algo descontraído, ainda demanda muito profissionalismo.
Resumindo o que Heloisa Marcineiro, especialista em Marketing Digital, revela sobre a área de gerenciamento de redes sociai, temos que o setor deve ser capaz de:
- Definir objetivo: as redes sociais devem cumprir um objetivo, seja divulgação, educação através de conteúdo, criar uma comunidade de fãs, gerar vendas, etc;
- Escolher o tipo de conteúdo: dependendo do objetivo definido para a rede, o conteúdo é diferente;
- Analisar dados: observar todas as métricas e indicadores para extrair informações que melhorem os resultados, como descobrir o melhor horário de publicação;
- Interagir: além de conversar com os seguidores, também é importante saber como fazer isso, ou seja, definir a forma de comunicação.
Ademais, Heloisa diz que a gestão de mídias sociais consiste em:
“Garantir uma boa estratégia multicanal, visando encontrar o equilíbrio entre atendimento ao cliente, criação de conteúdo e análise de resultados dentro dos canais sociais da empresa”
Vagas de Social Media: precisa-se de profissionais capacitados
O Marketing Digital é um mercado que vem crescendo vertiginosamente. Isso porque as empresas conseguem alcançar mais pessoas com menos investimentos.
Entretanto, fazer isso e ter resultado não é tarefa fácil. Para tanto, é necessário bastante conhecimento sobre as plataformas e estratégias, do contrário não haverá qualquer retorno.
Como a internet está sempre evoluindo e cada vez mais complexa, as profissões dessa área são uma das mais requisitadas pelas empresas.
No mercado global, a pesquisa da CMO Survey revela que durante esse período de pandemia, o investimento em Social Media cresceu 74%, atingindo níveis históricos.

Ademais, com as pessoas ficando em casa, o comércio eletrônico disparou. Apesar da situação econômica, o ecommerce cresceu 73,88% em 2020, segundo o índice MCC-ENET.
Em uma pesquisa da Mlabs, o cargo de analista de Social Media é o principal profissional que as empresas pretendem contratar em 2021.

Isso está alinhado com o maior investimento nas tecnologias de monitoramento de redes sociais:

Em um levantamento desenvolvido pela Adaction, agência de comunicação especializada em mídia digital e Inflr, startup de influenciadores digitais, revelou que até 2023, 60% dos orçamentos em publicidade será alocado para estratégias de marketing digital.
Aqui na Aldeia já vemos essa demanda latejante nas empresas. Em nossa plataforma SPTF, onde selecionamos as melhores oportunidades da Nova Economia, há diversas vagas na área te esperando.

Quanto ganha um Social Media: salários de um profissional em 2021
Ok, ok, marketing digital e mídias sociais estão bombando, mas quanto um profissional de Social Media ganha?
Primeiramente, o quanto você ganha varia em como você atua. Em geral, há 3 caminhos para você seguir:
- Agências: trabalhar como empregado de uma agência de marketing que oferece a gestão de redes sociais para os clientes, assim você atua com diferentes empresas;
- Empresa: empregado de uma empresa, cuidando exclusivamente das mídias sociais dela;
- Freelancer: trabalhar diretamente com cada cliente, aqui seus ganhos podem ser maiores que nas outras opções, porém não há garantias, além de ter que lidar com gestão de clientes, cobranças, contabilidade etc.
Em cada um desses caminhos sua rotina será diferente, bem como seus desafios. Em uma empresa, é muito provável que você seja responsável por tudo que se refere às redes sociais.
Enquanto em uma agência, talvez sua atuação seja mais específica e você lidará com perfis totalmente diferentes.
Por exemplo, uma hora você atualizará o perfil de comércio de ferragens, na outra hora criará conteúdo para um aplicativo de finanças.
Assim, avalie qual o melhor caminho para o seu perfil. O freelancer consegue ganhar mais do que sendo empregado, com valores que giram entre 500 a mil reais por cliente, mas demanda de você um perfil empreendedor.
Então, quanto ganha um analista de social media? Segundo a Glassdoor, a média é de R$ 2.330,00, mas é possível ganhar mais conforme experiência:

- Salário de analista de social media junior: R$ 2.130,00
- Salário de analista de social media pleno: R$ 3.838,00
- Salário de analista de social media senior: R$ 5.000,00
Transição de Carreira para o Marketing Digital
Com todas essas informações e oportunidades que te passei aqui, é muito provável que você esteja interessado em vir para essa área, não é?
“Mas eu sou de uma área totalmente diferente, formado em outra coisa, e agora?!”
Calma!
A transição para o Marketing Digital é possível, desde que você tenha dedicação.
A internet é um local repleto de oportunidades, mas é necessário bastante estudo e aprendizado a partir de erros para conseguir ter bons resultados.
Como é o caso da Rejane Toigo, que é dentista por formação, passou pelo curso de Farmácia na UFRS, depois Administração de Marketing na FGV.
Ou seja, ela não passou sua vida no marketing digital, na verdade, sua trajetória nesse ramo começou só em 2009 quando decidiu abrir um ecommerce. Depois, no ano de 2011, fundou a Like Marketing, que é especializada em estratégias digitais.
Outro exemplo: Débora Xavier, que é advogada, mas em 2019 decidiu vir para o marketing digital.
Sua história com as mídias sociais veio por necessidade, pois em 2016 seu marido abriu uma barbearia delivery. Assim, ela cuidou das redes sociais do negócio e gostou tanto que deixou a advocacia para abrir seu próprio negócio de gestão de mídias sociais.
Entretanto, não foi assim de uma hora para outra. Seu negócio só veio acontecer depois de 7 meses de muito estudo e aprendizados com acertos e erros.
Aliás, nessa live você pode saber em detalhes sobre a história de transição de Rejane e Débora.
Como se tornar um profissional de Social Media

Brian Peters comenta que os profissionais de Social Media possuem um perfil cada vez mais T-Shaped.
Perfil T-Shaped significa que você tem um conhecimento em diversas disciplinas (generalista), mas em algumas áreas você tem conhecimento profundo (especialista).
Isso porque você em uma hora pode estar criando uma estratégia de mídias sociais para um novo produto, e em outra hora estar analisando métricas, coordenando esforços com outros departamentos etc.
Por isso, para se tornar um profissional de Social Media é preciso estudar bastante, sobre diversos assuntos.
Nesse sentido, Ana Júlia, especialista em Marketing de Conteúdo, diz que para se tornar um Social Media é preciso:
- Formação: ter uma graduação na área de comunicação facilitará muito seu caminho e evolução, mas não é obrigatório. Há cursos, como oferecemos aqui na Aldeia, que te deixam preparado para o mercado;
- Ter afinidade com redes sociais: é preciso gostar do faz, algo bastante importante. Assim como ter afinidade te ajuda a ter facilidade na hora de aprender e executar as tarefas;
- Estude as outras funções das plataformas: as redes sociais sempre possuem ferramentas para negócios que vão além do que um Social Media precisa lidar, como o Facebook Business ou Sales Navigator do LinkedIn. Entender essas funções te ajuda entender melhor sobre a plataforma, seu potencial e realizar melhores pesquisas e análises;
- Ser alguém extremamente atualizado: todo Social Media precisa ser alguém muito bem atualizado sobre tudo, sempre há novas ferramentas, funções, tendências, plataformas e mudanças nos padrões de comportamento.
Ademais, como Brian destacou, o profissional de Social Media cada vez mais buscado tem o perfil T-Shaped. Por isso, amplie seu conhecimento para as áreas de vendas e negócios, por exemplo.
Com esse tipo de perfil, você terá uma visão mais ampla e estratégica, permitindo campanhas e conteúdos que geram melhores resultados.
Qual a formação do profissional de Social Media?
É comum que profissionais de mídias sociais possuam formação em cursos como Letras, Comunicação Social, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Administração e Marketing.
As formações nas áreas de comunicação são bem interessantes. Nesses cursos você terá uma base para diferentes situações, como gestão de crises.
Ainda assim, cursos de especialização são extremamente mais indicados. Isso porque a formação tradicional não te prepara para lidar corretamente com redes sociais.
Então, cursos online, por exemplo, são ótimos para conseguir sua oportunidade como Social Media.
Por isso, mesmo que você tenha uma formação distante dessa área, é totalmente possível realizar a transição. O importante é você buscar se especializar e estudar muito.
Como aprender sobre Mídias Sociais
Aprender sobre redes sociais não possui um caminho único. Aliás, essas plataformas estão em constante evolução e você terá que estar sempre se atualizando.
De tal maneira, há 4 lugares que você pode aprender sobre as mídias sociais:
- Cursos online: há diversos cursos online, como os da Aldeia que em menos de 20 horas você domina as plataformas;
- Internet: há diversos canais de Youtube, podcasts, blogs, entre outros com muito conteúdo. Aliás, na internet você encontra estudos profundos, como os que citei aqui, para conhecer a fundo as pessoas e as redes sociais;
- Livros: esse é o caminho universal para qualquer área, por isso, não abra mão da leitura!
- Plataformas das redes sociais: você sabia que as redes sociais possuem sua própria plataforma de cursos gratuitos? Isso mesmo!
Entrando em mais detalhe no último ponto: cada rede social possui conteúdos, cursos, manuais e outros materiais para você aprender sobre elas.
Por exemplo, no Facebook você possui o chamado Facebook Blueprint. O Blueprint tem centenas de conteúdos, webinars e cursos gratuitos para você dominar o Facebook Business.
O LinkedIn tem a plataforma Learning, com diversos cursos sobre a plataforma e em outras áreas para o desenvolvimento da sua carreira. Assim, além de aprender sobre a rede social, você aprende sobre liderança, programação, gestão e muito mais.
Cursos de Social Media
Mencionei várias vezes sobre os cursos online de Social Media. Isso porque um curso é a melhor maneira de adquirir uma nova habilidade do jeito certo e rápido.
Como dito há os cursos gratuitos das próprias redes sociais, como o Facebook Blueprint. Enquanto isso, há diversos cursos que você pode encontrar pela internet.
Entretanto, sabemos que cursos extensos, maçantes e que falam desde a criação da internet apenas consome seu tempo em vez de te ensinar algo.
Por isso, aqui na Aldeia nossos cursos seguem o formato Bootcamp. Dessa forma, você aprende em até 20 horas tudo que você precisa para estar pronto para o mercado de trabalho.
Além de sermos direto ao ponto, nós chamamos profissionais que atuam diariamente na área. Não é alguém que leu diversos livros, decorou e agora está apenas repetindo para você.
É conhecimento direto da fonte, de quem está aplicando as estratégias nas maiores empresas do Brasil.
Assim como as mídias sociais, nossos cursos estão sempre atualizando. Mas você tem acesso vitalício, com direito a receber todas as novas atualizações e novos materiais — sem pagar a mais!
Não perca tempo e confira nossos cursos online e tenha um currículo de dar inveja!

Livros de Marketing Digital para Social Media

Os livros são ótimas fontes de aprendizado mais profundo e denso. Com apenas um livro você pode adquirir um oceano de informações.
Nesse sentido, Douglas Castro, especialista em marketing digital, traz 8 livros que todo Social Media precisa ler:
- Marketing 4.0: um verdadeiro guia para profissionais de mídias sociais e que desejem transformar os leads em clientes fiéis;
- Cultura da Participação: livro que discorre sobre como as redes sociais têm poder de transformar o comportamento das pessoas, com certeza você não pode deixar de ler esse livro;
- Cultura da Conexão: fala sobre a transformação da mídia e importância do engajamento, por isso não pode faltar na sua estante;
- Social Media ROI: é um ótimo livro para aprender a gerenciar situações complicadas e planejar e executar ações/estratégias melhores. Quer ter melhores estratégias? Então, não deixe de ler esse livro;
- A Vida Digital: essa é uma obra mais de cunho histórico do que prático, pois com essa leitura você irá perceber como as pessoas percebiam a tecnologia e as transformações que ela traria;
- A/B Testing: obra essencial para aprender sobre o teste A/B para criar estratégias de sucessos, além de vir com diversos cases de sucesso que vale cada palavra lida;
- Fenômenos Sociais nos Negócios: o livro mostra como as mídias sociais transformaram a relação entre marcas e seus clientes;
- Leitores, Espectadores e Internautas: escrito em forma de artigo, para que você leia na ordem que desejar, aborda os novos hábitos das pessoas em relação à cultura. Nesse sentido, traz reflexões e ideias importantes para o profissional de Social Media.
Perfis de profissionais para você seguir
Ter referências de mercado é importante para aprender, acompanhar as tendências e entender melhor o mercado como um todo. Assim, selecionei alguns nomes que se destacam quando falamos de mídias sociais:
- Rejane Toigo: contei a história de Rejane aqui, e em seu canal do Youtube há bastante conteúdo para você aprender mais e se tornar um Social Media!
- Wanessa Castro: Wanessa possui sua própria agência de marketing digital e compartilha diversos conteúdos em seu canal do Youtube, especialmente para iniciantes;
- Camila Porto: Camila é um dos grandes nomes quando se fala em mídias sociais, e agora está com um novo projeto, o Pink Fire, onde ela compartilha diversos conteúdos sobre redes sociais, empreendedorismo, temas do momento e muito mais.
- Bia Granja: a Bia é a grande referência quando se fala em redes sociais e marketing de influência, sendo ela Top Voice pelo LinkedIn, ao lado de nomes como Guilherme Benchimol e Luiza Trajano.
- Ian Black: com sua agência New Vegas, Ian é uma referência forte para quem quer ser um profissional de Social Media, por isso, não deixe de segui-lo!
Principais comunidades e grupos para profissionais de Social Media
Comunidades e grupos nas redes sociais são ótimos lugares para trocar experiências, fazer o querido networking e aprender mais sobre… redes sociais!
- Social Media Profissionais: grupo com mais de 20,5 mil membros para compartilhar experiências e aprendizados;
- Mulheres da Social Media: um grupo no Facebook especialmente para as mulheres que trabalham com mídias sociais, e já contam com mais de 14,2 mil membros.
- Entusiastas da Social Media: local para debates sobre Social Media e assuntos que permeiam o tema com mais de 38 mil membros.
- Profissionais Mídias Sociais: grupo exclusivo de discussão e troca de experiências com mais de 27 mil membros.
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Um líder não diz apenas o que seu subordinado deve ou não fazer. Um verdadeiro líder inspira as pessoas, usa sua liderança para criar soluções e levar a organização a um patamar mais elevado.
De acordo com o psicólogo Serge Moscovici:
“Os grupos humanos necessitam de líderes competentes para sobreviver e desenvolver seus recursos e potencialidades. Igualmente, as organizações necessitam de líderes competentes para sua sobrevivência e desenvolvimento”.
O verdadeiro líder não se vê como alguém acima dos outros, mas como uma pessoa que pode ajudar a sua equipe e sua empresa a se superar cada vez mais.
Segundo o especialista em liderança Daniel Goleman, a principal função do líder atual é motivar as pessoas, já que profissionais confiantes têm uma performance melhor do que aqueles que estão constantemente estressados.
As empresas precisam de líderes para conseguirem atingir e levantar o moral dos seus colaboradores e atingirem suas metas. No entanto, há mais vagas do que lideranças, já que é difícil encontrar profissionais capacitados para preenchê-las.
Por isso, continue comigo que neste artigo irei te mostrar tudo sobre liderança e como ser um!
Acompanhe a leitura:
- O líder é só mais um chefe?
- Qual é o perfil de um líder?
- Vagas em cargos de liderança: precisa-se de profissionais capacitados
- Mulheres no mercado de trabalho no Brasil
- Salários de um líder: quanto ganha um profissional em cargo de liderança em 2021?
- Como conquistar cargos de liderança
- Como aprender sobre liderança e gestão de pessoas
- Livros sobre liderança
- Cursos sobre liderança
- Perfis de profissionais para você seguir
- Eventos sobre Liderança e gestão de pessoas em 2021
- Principais comunidades e grupos sobre Liderança e gestão de pessoas
- Seja um líder
O líder é só mais um chefe?

É importante saber diferenciar um líder de um chefe, o primeiro faz parte da equipe, está disposto a ouvir e a trabalhar junto. Já o segundo, impõe um distanciamento entre ele e seus subordinados, só quer mandar e não inspira confiança e nem motiva.
Os principais cargos de liderança nas organizações hoje são de coordenadores, gerentes e diretores.
No entanto, mesmo quem não tem um cargo importante pode ser visto como uma liderança entre os seus colegas.
Para tanto é preciso saber trabalhar em equipe, buscar inovar no seu trabalho e estar disposto a receber feedbacks.
Qual o impacto da boa liderança nas empresas e equipes?
Segundo Goleman: “Grandes lideranças trabalham por meio das emoções”, ou seja, eles sabem como motivar a equipe, como dar um feedback negativo e como encorajar as pessoas a tomarem decisões difíceis.
Quem trabalha em um ambiente onde há respeito, liberdade de trazer novas ideias e espaço para inovar costuma ter uma performance muito superior do que quem trabalha em locais estressantes, em que não há uma comunicação clara e nem espaço para modernizações.
De acordo com o professor e gestor Sattar Bawany: “Uma liderança se revela por meio da sua habilidade de expressar sua visão e da sua capacidade de fazer com que os outros atinjam seus objetivos”.
Liderança e produtividade
Bawany ainda afirma que: “Empresas muito produtivas contam com líderes que contribuem para o aumento dessa produtividade”.
Isso acontece porque um bom líder também sabe como gerenciar bem os recursos que ele tem à disposição (materiais, pessoas e tempo).
Sendo assim, ele consegue traçar um plano para que os trabalhos sejam realizados da melhor forma possível e dentro do prazo estabelecido.
Quando quem está na liderança conhece bem o seu time, consegue determinar quem faz melhor cada tipo de tarefa. Assim, o líder também sabe como motivar cada membro da sua equipe para que, juntos, eles possam atingir as metas estabelecidas.
Além disso, o líder também precisa mostrar que faz parte do time e que se importa com a sua equipe, pois esse comportamento ajuda a motivar o grupo.
Por exemplo: se a equipe tem um projeto muito importante para entregar, e o superior simplesmente dá as ordens e vai embora. Nesse sentido, esse time dificilmente vai entender a importância do projeto e pode não fazer o seu melhor.
No entanto, se o líder conversa de uma forma transparente, explica os detalhes, se mostra receptivo para tirar dúvidas e acompanha de perto o andamento do trabalho, o seu time vai se sentir muito mais motivado e, consequentemente, sua produtividade será maior.
Os principais tipos de liderança

Um líder é uma pessoa que sabe trabalhar em grupo, está disposto a ouvir e motivar a sua equipe. No entanto, não existe apenas uma forma de exercer a liderança. Segundo Idalberto Chiavenato, há três tipos de líder:
Líder autocrático
Essa liderança é o que mais se assemelha ao chefe convencional. É autocentrada, não envolve o time nas tomadas de decisões, não motiva e nem comunica de uma forma efetiva a importância das tarefas que ele passa.
O líder autocrático não cria um bom ambiente para as pessoas trabalharem e tende a fazer com que o seu time esteja sob constante estresse, o que prejudica a performance daquela equipe.
Além disso, esse tipo de comportamento por parte de um superior hierárquico pode dificultar a retenção de talentos na empresa. Afinal, as pessoas provavelmente vão buscar um local melhor para trabalhar.
Segundo Chiavenato, essa postura por parte de um líder é negativa. Pois, quem investe em um bom gerenciamento de pessoas consegue aumentar a produtividade da equipe e fazer com que os funcionários fiquem mais satisfeitos com o local de trabalho.
Líder liberal
Esse líder é o extremo oposto do autocrático, ele dá total liberdade ao seu time e não se coloca como um superior hierárquico.
Sob esse tipo de liderança, a própria equipe decide o que deve ser feito, como as tarefas devem ser executadas e define quais são as suas prioridades.
Apesar de este tipo de líder dar muita autonomia aos colaboradores, o que pode fazê-los se sentirem importantes e motivados, nem sempre é indicado que o superior deixe a sua equipe muito livre. Um líder deve apontar o caminho aos seus subordinados e dar os feedbacks, quando for necessário.
Líder democrático
Essa liderança cumpre o verdadeiro papel de um líder, que de acordo com Chiavenato é orientar, influenciar e dar liberdade para que os seus subordinados compartilhem as suas ideias e opiniões.
Um dos focos do líder democrático é a comunicação, ele sabe da importância de ter um discurso claro, coeso e objetivo. Ele tenta não deixar brechas para que as pessoas interpretem de forma errada o que ele disse.
Além disso, ele sabe como motivar o seu time e, segundo Goleman: “se as emoções da equipe estão boas, ela trabalha melhor”.

Qual é o perfil de um líder?
Um líder é um profissional que consegue administrar de maneira eficaz a sua equipe. Mostrando o caminho que ela deve percorrer para alcançar seus objetivos e sempre incentivando e apontando o que os seus colaboradores podem melhorar.
Segundo a diretora de RH da GE, Sameena Bashey, “um líder deve dar um bom exemplo, não se pode esperar que as pessoas se comportem da maneira correta se quem ocupa um cargo superior não faz isso”.
Sameena acredita que uma boa liderança precisa desenvolver os seguintes comportamentos:
- Saber ouvir;
- Ser humilde;
- Coragem;
- Criatividade;
- Não ser autocentrado.
Além disso, uma pessoa com um cargo de liderança também precisa ter espírito empreendedor. Não para sair da organização em que trabalha e abrir o seu próprio negócio, mas para conseguir encontrar novas soluções e para criar produtos e serviços inovadores.
O líder precisa ser um profissional T-Shaped

Um profissional T-Shaped é o mais procurado pelas empresas atualmente. Esse tipo de pessoa não se contenta em apenas estudar a sua área de formação, mas procura entender um pouco de diferentes campos do conhecimento.
Por exemplo: um engenheiro civil precisa entender tudo sobre construções, mas um engenheiro civil T-Shaped vai além. Ele procura aprender também sobre outros assuntos, como gestão de pessoas, comunicação e inteligência emocional.
Sendo assim, esse tipo de profissional tem uma visão mais ampla da empresa e das relações entre as pessoas, o que faz dele um líder mais preparado para enfrentar os desafios do mercado de trabalho.
Portanto, o líder T-Shaped não se restringe somente ao seu conhecimento técnico, ele também entende sobre outros assuntos que são fundamentais para uma boa gestão de recursos e pessoas, como administração e liderança.
Segundo Jim Spohrer, diretor da IBM, as empresas precisam de profissionais T-Shaped para: “resolver desafios complexos e acelerar o processo de inovação. Além disso, profissionais com essas características conseguem se comunicar melhor e usam os seus conhecimentos de uma forma mais eficaz”.

Vagas em cargos de liderança: precisa-se de profissionais capacitados
Segundo a consultoria Gartner, um terço das empresas têm dificuldade de encontrar líderes ou de desenvolver novas lideranças entre os seus funcionários.
Isso ocorre principalmente porque a maioria das pessoas sai das universidades somente com o conhecimento técnico da sua profissão, e sem o entendimento do que é preciso ter para trabalhar em equipe e liderar pessoas.
De acordo com o gestor de pessoas Tancredo Otaviano Dias, apenas 5% da população está pronta para ser líder. Para ele, o que mais atrapalha o desenvolvimento de lideranças é: autoritarismo, falta de confiança e centralização do poder.
Segundo a psicóloga e especialista em recursos humanos, Cíntia Bortotto:
“Um grande desafio das empresas nos dias de hoje é encontrar líderes ou futuros líderes que já tenham um bom arsenal de competências desenvolvidas para a próxima posição, apenas para que a empresa possa investir em alguns poucos gaps que precisam ser sanados ou melhor orientados”
Portanto, profissionais capacitados, que saibam trabalhar em grupo, que saibam se comunicar bem e que inspirem as pessoas não terão dificuldade em conseguir uma boa posição em uma organização.
Mulheres no mercado de trabalho no Brasil
Segundo o relatório Education at Glance, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), as mulheres brasileiras já formam a maioria dos estudantes que frequentam as universidades. Além disso, elas têm 34% mais chances de se formar do que os homens.
No entanto, de acordo com esse relatório, as mulheres ainda têm mais dificuldade do que os homens de conseguir um emprego.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais estão no mercado de trabalho, já entre os homens esse percentual é de 73,7%.
Mulheres ocupando cargos de liderança
As mulheres estão ganhando mais espaço nas organizações, inclusive ocupando cada vez mais cargos de liderança.
De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria de negócios Grant Thornton International, o Brasil está entre os 10 países com mais mulheres em posições de liderança nas organizações. 34% dos cargos de diretoria executiva das empresas que estão no mercado brasileiro são ocupados por mulheres.
A pesquisa da Grant Thornton ainda mostrou a evolução global do número de mulheres que ocupavam pelo menos uma posição de liderança nas empresas de médio porte. Em 2015, 68% dessas empresas contavam com uma mulher em um alto cargo dentro da organização.
Já em 2020, 87% dessas organizações tinham pelo menos uma mulher em uma posição de liderança.
Sendo assim, é possível constar que o número de empresas de médio porte com pelo menos uma mulher em um cargo importante cresceu quase 20% em cinco anos
Segundo o relatório produzido pela Grant Thornton, o aumento do número de mulheres ocupando cargos executivos nos últimos anos ocorreu devido a medidas adotadas pelas empresas para alcançar paridade de gênero nos cargos de liderança.
No entanto, de acordo com o mesmo relatório, “ainda há preconceito de gênero em todos os cargos de liderança”.

Porque as mulheres devem ocupar posições de liderança
Para Francesca Lagerberg, líder global da Grant Thornton International, é importante ter mais mulheres em cargos de liderança “devido ao valor obtido por meio da diversidade de pensamentos”.
Além disso, segundo outra líder da Grant Thornton, Kim Schmidt:
“Não se trata apenas de gênero, pois as mulheres nos negócios são apenas um elemento. O foco na criação de um ambiente inclusivo beneficia efetivamente todos os níveis e todos os tipos de diversidade”
Salários de um líder: quanto ganha um profissional em cargo de liderança em 2021?
Normalmente, os principais líderes de uma organização exercem cargos altos dentro da empresa, que demandam muito conhecimento técnico e boas habilidades de gestão e de negociação. Por isso, os salários desses profissionais também costumam ser mais altos.
Segundo um levantamento feito pela consultoria Page Executive, os salários para os cargos de direção nas empresas brasileiras variam de R$ 25 mil a R$ 70 mil. O valor exato depende do tamanho da empresa e da área em que o profissional atua.
Já os salários dos gerentes costumam ficar entre R$ 10 mil a R$ 45 mil, dependendo do setor em que ele atua.
A média salarial dos trabalhadores brasileiros é de R$ 2.308,00, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sendo assim. É possível perceber que os salários de gerentes e diretores é muito maior do que a média nacional.
Como conquistar cargos de liderança

Se o seu objetivo é se tornar um líder na sua empresa, é importante saber como conseguir conquistar um cargo de liderança.
De acordo com o empresário e especialista em desenvolvimento corporativo, Claudio Garcia, quem quer ser líder deve desenvolver quatro competências: a de entregar, capacidade a de se relacionar, a de aparecer e a de fazer as escolhas corretas.
Por isso, preparamos um passo a passo para você se inspirar e alcançar os seus objetivos profissionais:
1. Entregue
Sua capacidade de entregar também está relacionada com a sua proatividade, visto que você deve procurar entregar soluções para os problemas que surgirem na sua empresa, mesmo que eles não te envolvam diretamente.
Mostre que você se preocupa com os rumos da empresa e que está disposto a ajudar a resolver qualquer tipo de problema.
Não espere uma ordem superior para fazer o seu trabalho. Faça o que você foi contratado para fazer e mais, de modo a surpreender os seus chefes.
2. Saiba como se relacionar:
Saber como se relacionar é muito importante para quem quer ocupar um alto cargo em uma organização. É preciso saber se comunicar com clareza e estar aberto para escutar o que os outros têm a dizer.
Além disso, a capacidade de se relacionar está diretamente ligada à inteligência emocional, que, de acordo com Daniel Goleman, é a capacidade do indivíduo de identificar e administrar suas próprias emoções e as das pessoas que o cercam.
Por isso, é importante saber quais são seus pontos fracos e procurar trabalhá-los para que eles não te afetem. Além disso, também é importante respeitar as emoções dos outros e saber como ajudar a motivar o seu time.
Dessa forma, o líder consegue estabelecer um relacionamento harmonioso e eficiente com a sua equipe.
3. Mostre o seu trabalho:
Neste tópico entra a capacidade de aparecer, já que, além de buscar conhecimento e aprender a lidar com as suas emoções, também é preciso saber se vender, ou seja, mostrar o que você sabe fazer e as suas conquistas profissionais.
Você pode fazer isso usando o seu LinkedIn, deixando-o sempre atualizado, compartilhando nele os seus feitos, escrevendo artigos sobre a sua área ou sobre liderança e interagindo com outros profissionais que tenham um perfil semelhante ao seu.
4. Faça escolhas certas:
Para fazer as escolhas certas é preciso buscar autoconhecimento, para você saber quais são seus defeitos e suas qualidades e o que você realmente quer para sua vida.
Também é necessário elencar as suas prioridades e deixar de lado aquilo que pode te atrapalhar a alcançar os seus objetivos. Segundo Garcia: “Se você tem tudo, não tem nada. É preciso entender onde se encaixar para ganhar projeção”.
Sendo assim escolha o que você quer para sua carreira e trace um caminho para alcançar a sua meta.
Como aprender sobre liderança e gestão de pessoas
Antes de conquistar o seu cargo de liderança dentro de uma empresa, é preciso saber como ser um líder, e para isso, será necessário muito estudo, dedicação e observação.
Você pode começar esse processo consumindo materiais de qualidade produzidos por profissionais altamente capacitados e respeitados nas suas áreas de atuação, sejam eles cursos, livros, palestras ou artigos.
Além disso, você também pode assistir alguns TED Talks sobre liderança no YouTube, que vão te mostrar o que um verdadeiro líder precisa ter e a importância que uma liderança tem para a organização onde trabalha e também para a sociedade.
Confira agora uma lista de TED Talks que podem fazer diferença na sua carreira:
- How to great leaders inspire action (como os grandes líderes inspiram a tomada de ação) – Simon Sinek;
- Why good leaders make you fell safe (porque grandes líderes fazem com que você se sinta seguro) – Simon Sinek;
- Estabelecendo a cultura de excelência – Bernardo Rezende (conhecido também como Bernardinho, o ex-jogador e treinador de voleibol);
- Liderança local e Alta Performance – Ricardo Cerqueira.
Outra forma de aprender sobre liderança é ouvindo Podcasts sobre o tema, selecionamos alguns que podem ser muito interessantes para quem deseja se desenvolver como líder:
- Líder HD – aborda temas relacionados à gestão de pessoas;
- Liderança descomplicada – fala sobre a jornada do líder;
- WorkLife with Adam Grant – aborda o dia a dia nas empresas e fala como aproveitar melhor o ambiente de trabalho e como resolver conflitos.
Você pode ouvir os podcasts listados acima no Spotify, no Google Podcasts e no Apple Podcasts.
Livros sobre liderança

Uma das principais características de um verdadeiro líder é que ele sempre está em busca de mais conhecimento e quer se aprimorar cada vez mais para poder exercer as suas funções da melhor forma possível.
Uma forma de conseguir isso é lendo livros de autores que são especialistas em gestão de pessoas, inteligência emocional e em administração de empresas.
Confira agora uma lista de obras que indicamos para quem deseja se tornar um líder ou para quem já é gestor e quer melhorar a sua performance:
- Gestão de Pessoas: O Novo Papel da Gestão do Talento Humano -Idalberto Chiavenato;
- Fora de série: Outliers – Malcolm Gladwell;
- Organizações exponenciais – Michael S. Malone, Salim Ismail e Yuri Van Geest;
- Comunicar para liderar – Leny Kyrillos, Milton Jung;
- Liderança: A inteligência emocional na formação do líder de sucesso – Daniel Goleman;
- O monge e o executivo – James C. Hunter.
Cursos sobre liderança
Além de leituras e vídeos, cursos são o melhor caminho se você quer ter resultados mais rápidos. Afinal, você aprenderá com especialistas os conceitos certos em uma ordem mais simples de entender.
Entretanto, aqui na Aldeia nós não ficamos te ensinando sobre a origem dos conceitos lá no Egito. Aqui o conteúdo é direto e reto, para você aprender o máximo de conteúdo no menor tempo.
Assim, nossos cursos são no formato Bootcamp, que são um intensivão de até 20 horas com os melhores especialistas do mercado.
Nesse sentido, nós temos uma ampla opção de cursos para quem quer ser um líder melhor. Há conteúdo desde produtividade até comunicação, gestão de equipes, storytelling e outros.

Perfis de profissionais para você seguir
Há muitos profissionais qualificados que ensinam sobre liderança no Brasil e no mundo, e você pode aprender com as experiências deles como ser um profissional cada vez melhor.
Você pode acompanhar o trabalho desses especialistas por meio das redes sociais dos mesmo e pelos sites que alguns mantêm. Entre esses profissionais podemos destacar:
Principais comunidades e grupos sobre Liderança e gestão de pessoas
Se você quer se aprofundar como líder é sempre indicado buscar mais conhecimento e aumentar a sua rede de contatos. Por isso, selecionamos alguns grupos onde se discute assuntos relacionados à liderança no Facebook e no LinkedIn:
- Motivação e Liderança (LinkedIn) – o objetivo deste grupo é reunir profissionais para discutir sobre motivação, liderança e engajamento;
- Estratégia e Liderança (LinkedIn)- o intuito deste grupo é discutir sobre a postura dos líderes frente aos desafios encontrados durante suas trajetórias profissionais;
- Gestão de Pessoas e Liderança (Facebook)- este grupo tem como objetivo fazer com que os membros troquem experiências sobre suas vivências profissionais.
Seja um líder
Uma liderança é alguém que inspira e motiva as pessoas. Além de saber trabalhar em grupo e que não tem medo de delegar tarefas.
Para ser um líder, é preciso saber ouvir e ter humildade para admitir os erros. Também é necessário buscar um aprimoramento constante, seja por meio de cursos, livros ou palestras. O importante é nunca se contentar somente com o conhecimento que você já possui.
As empresas precisam de líderes comprometidos, por isso, se você conseguir desenvolver as habilidades necessárias para ocupar um cargo de liderança, saiba que você será um profissional muito desejado no mercado de trabalho.
Por isso, não perca tempo e confira os cursos da Aldeia para se especializar e conquistar seu espaço no mercado.
Aliás, todo líder precisa estar sempre muito bem atualizado. Pensando nisso, nós criamos nossa newsletter que, se eu fosse você, não deixaria de se inscrever para não perder nenhuma novidade.

Muito se tem escutado falar ultimamente sobre e-commerce. Apontado como principal tendência do mercado varejista e atacadista no Brasil em 2020, o crescimento do e-commerce reflete o novo perfil do consumidor. Desse modo, é necessário conhecê-lo bem, para que consiga se solidificar no mercado.
Mas, você sabe o que de fato significa e-commerce?
Como ele funciona, seus tipos e vantagens tanto para o lojista quanto para o consumidor? E como se destacar da concorrência em um cenário tão competitivo, você sabe?
Caso a resposta seja negativa, continue acompanhando o artigo a seguir, pois nele você aprenderá:
Qual é a diferença entre loja virtual, e-commerce e marketplace?
Mas afinal, como montar uma loja virtual?
Como ter um e-commerce de alta performance? Como lucrar muito com a loja virtual?
Como manter o seu e-commerce lucrativo dia após dia
Boa leitura!
O que é e-commerce
A princípio, a abreviação e-commerce é utilizada para definir comércio eletrônico, modalidade comercial em que as operações de compra e venda são realizadas por meio da internet, através de computadores ou dispositivos móveis.
Muito embora esse processo comercial tenha ganhado força ultimamente, o conceito de compras online surgiu em 1979 com o empresário inglês Michael Aldrich.
Então, para quem ainda não sabe, Aldrich foi o inventor do Videotex, um aparelho de TV conectado a uma linha telefônica e a um computador de processamento, que permitia que o usuário fizesse compras online.
Atualmente, podemos conceituar e-commerce como a forma de comércio virtual em que os produtos os serviços são comercializados em canais digitais.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Boa Vista SCPC, cerca de 29% do faturamento das empresas brasileiras é proveniente de vendas online.
Para que serve um e-commerce?
Conforme pontuamos anteriormente, o e-commerce une compradores e vendedores por meio de plataformas digitais, mais conhecidas como lojas virtuais. Desse modo, por meio delas, é possível adquirir produtos e/ou serviços diversos com rapidez e praticidade. E o melhor de tudo: sem precisar sair de casa.
Mas, engana-se quem pensa que essas são as únicas utilidades de um e-commerce. Afinal, ter uma loja na internet também significa alcançar mais pessoas, competitividade no mercado em que atua e aumentar o faturamento da empresa.
Até mesmo porque a cada dia que passa as pessoas estão aderindo mais e mais à modalidade. Aliás, essa preferência se justifica por inúmeros fatores, como pela facilidade de comprar sem sair de casa ou pelos preços, que geralmente são mais baratos quando comparados às lojas físicas.
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Como funciona um e-commerce?
Tenha em mente que a estrutura do e-commerce é diferente da estrutura de uma loja física. Enquanto na loja física o cliente tem contato diretamente com o produto, no comércio eletrônico a exposição de produtos acontece por meio de uma página na internet, ou seja, por meio de uma vitrine virtual.
Então, nessa vitrine o consumidor encontra fotos dos produtos, descrição, características e informações técnicas, como material de fabricação, por exemplo. A partir disso, ele seleciona os produtos de seu interesse e coloca no “carrinho de compras”.
O carrinho de compras
A saber, o carrinho de compras é uma poderosa ferramenta para qualquer e-commerce, pois é a etapa que antecede ao processo de decisão de compra (pagamento).
Ele permite que o consumidor adicione seus produtos desejados e continue navegando pelo site em busca de outros. Além disso, ele possui funcionalidades importantes, como adicionar quantidade de um determinado item ou remover algum produto do carrinho.
Por causa da sua importância, a seguir listamos algumas das mais utilizadas ferramentas de carrinho de compras da atualidade:
Formas de pagamento
Logo depois de ter escolhido seus produtos e os colocado no carrinho de compras, o cliente deverá proceder para pagamento. Para tornar a sua experiência mais positiva no site, você deve oferecer a ele boa variedade de pagamentos, como boleto bancário, débito, crédito entre outros.
Mas antes de efetuar o pagamento o cliente deve fazer um cadastro em seu e-commerce. Quanto aos dados fornecidos, isso pode variar bastante de loja virtual para loja virtual. No entanto, de forma geral o cliente precisa informar à plataforma dados pessoais como nome completo, CPF, e-mail, endereço residencial e/ou de entrega com CEP e um número de telefone para contato.
Assim, vale destacar que nesse processo também está incluso o cálculo e cobrança do frete. O valor é acrescido ao total final das compras.
O processo de entrega
Assim que realizado o pagamento, o cliente recebe por e-mail uma notificação de que a compra foi efetuada. A partir disso, você, lojista, deverá separar, embalar e enviar os produtos por meio da modalidade de frete combinada no ato da compra, como Correios (PAC ou Sedex) ou transportadora.
Contudo, caso tenha uma loja física, poderá oferecer ao cliente a possibilidade de retirar o produto pessoalmente na loja.
Vantagens do e-commerce
Já quanto às vantagens, elas podem ser divididas entre vantagens para o consumidor e vantagens para o lojista. Entenda a seguir.
Para o lojista
- Maior alcance de consumidores;
- Baixo custo de instalação;
- Possibilidade de efetuar uma venda em qualquer dia da semana e horário;
- Maior visibilidade;
- Mais economia na hora de divulgar a loja;
- Maior competitividade;
- Caso tenha uma loja física, pode integrá-la ao e-commerce por meio de sistemas de automação como o ERP ou CRM, por exemplo;
- Fazer uso de dados captados pelos sistemas de automação para conhecer o consumidor.
Para o consumidor
- Loja aberta 24h por dia;
- Receber o produto no seu endereço residencial ou comercial;
- Poder comparar preços;
- Ter acesso a avaliações de outros compradores sobre o produto;
- Produtos entre 20 – 50% mais baratos do que nas lojas físicas;
- Poder escolher a forma de entrega;
- Acompanhar o processo de entrega online;
- Contar com política de trocas e devoluções;
- Poder participar de promoções;
- Maior oferta de formas de pagamento;
- Poder economizar ainda mais comprando com cupons de desconto de sites parceiros ou da própria loja.
Tipos de e-commerce
Certamente você já compreendeu o que é e-commerce e quais são as suas vantagens para o lojista e para o consumidor, não é mesmo? Então é hora de conhecer os tipos de lojas virtuais disponíveis para serem explorados.
B2B
A princípio, o comércio eletrônico B2B é aquele em que as transações comerciais são feitas entre empresas (Business to Business). É o tipo de loja virtual geralmente utilizado por fabricantes de matérias primas, distribuidores e revendedores.
B2C
Já o e-commerce do tipo B2C (Business to Consumer) é aquele em que as transações comerciais são feitas entre empresa e consumidor final. Então, bons exemplos de lojas virtuais B2C podemos encontrar na Americanas.com, na Amazon, Casas Bahia entre várias outras.
E-commerce C2C
Enquanto isso, o modelo de comércio eletrônico C2C é caracterizado pela venda Consumer to Consumer, ou seja, de consumidor para consumidor. Nesse caso, qualquer um pode criar uma conta na plataforma e vender seus produtos ou serviços, como o que acontece na OLX e Mercado Livre.
Produtos físicos X Produtos digitais
Além dos três tipos de e-commerce citados anteriormente, há também outras particularidades capazes de diferenciar uma loja virtual da outra. Entre elas, podemos citar o tipo de produto que comercializam, se físicos ou digitais.
Só para exemplificar, produtos físicos são aqueles que o consumidor recebe em sua casa, como um eletrodoméstico, móvel ou até mesmo um livro. Já os produtos digitais são aqueles que são consumidos por meio de computador ou dispositivos móveis, como um e-book, um podcast, um curso online, um filme ou um jogo, por exemplo.
Aliás, se você está pensando em empreender na internet, montar um site para a venda de produtos digitais pode ser uma boa ideia. De acordo com a pesquisa Digital Adspend 2018 realizada pel IAB Brasil, o mercado de infoprodutos deve movimentar mais de R$ 20 bilhões até o final de 2020.
E-commerce varejista X atacadista
Por fim, os comércios eletrônicos também podem ser caracterizados por varejistas ou atacadistas. Enquanto o varejista é aquele que trabalha com vendas em pequenas quantidades, o atacadista comercializa produtos em grande escala.
Qual é a diferença entre loja virtual, e-commerce e marketplace?
Muitos confundem esses três conceitos e isso é absolutamente normal, já que todos estão ligados ao processo de compras pela internet. No entanto, você sabia que existem diferenças entre eles?
A princípio, o termo loja virtual se refere ao site utilizado por uma determinada empresa para comercializar seus produtos ou serviços.
Nesse caso, apenas uma empresa e seus funcionários são responsáveis por todo o processo de compras, dos pedidos até a entrega ao consumidor.
Agora, o marketplace é uma plataforma digital que possibilita que várias empresas cadastrem seus produtos para a venda. Para ilustrar, basta comparar o Marketplace a um shopping center e suas inúmeras lojas.
Assim, nessa modalidade, os vendedores alugam espaços dentro da plataforma mediante pagamento mensal ou comissão. Ou ainda, os dois.
Por isso, nessa modalidade, cada empresa é responsável pela venda do seu produto, do pedido até a entrega ao cliente.
Por último, temos o conceito de e-commerce. Erroneamente citado como sinônimo de loja virtual, o comércio eletrônico refere-se ao conjunto de atividades provenientes da venda online de um produto ou serviço. Ou seja, ele engloba tanto as operações realizadas em uma loja virtual quanto em um marketplace, bem como também abrange outros canais digitais.
E-commerce na pandemia
Com a pandemia da Covid-19, em 2020 o e-commerce no Brasil obteve um crescimento expressivo quando comparado ao ano anterior. É o que revelam os dados de uma pesquisa realizada pelo Compre & Confie. Segundo o estudo, o comércio faturou R$ 9,4 bilhões em abril, o que representa um aumento de 81% quando comparado ao mesmo período do ano de 2019.
Tal crescimento se justifica pelos protocolos de contenção da propagação do novo coronavírus pelo Brasil. Para evitar aglomerações e resguardar a saúde da população, em março houve o fechamento do comércio por todo o país, o que forçou uma mudança repentina nos hábitos de compra do consumidor. A partir disso, muitos intensificaram o hábito de comprar online, enquanto outros acabaram comprando pela primeira vez.
Desse modo, para verificar quais categorias de produtos estão em alta, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Konduto analisaram mais de 25 milhões de vendas efetuadas por 4 mil lojas virtuais entre 01/03 e 25/04/2020. Confira a seguir os setores que mais cresceram durante o período de isolamento social:
- Calçados (99,44%);
- Bebidas (78,90%);
- Eletrodomésticos (49,29%);
- Autopeças (44,64%);
- Supermercado (38,92%);
- Artigos Esportivos (25,75%);
- Móveis e Decoração (23,61%);
- Moda (18,38%).
Além dos números informados acima, outra pesquisa, desta vez realizada pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) revelou que mesmo após a pandemia 70% dos consumidores pretendem continuar comprando online. E isso se deve graças à praticidade proporcionada pelos sites aplicativos de celular.
Além disso, há também o fator satisfação do cliente: 78% dos entrevistados revelaram experiências positivas de compra durante esse período.
Principais e-commerces da atualidade
Confira a seguir os maiores players do mercado de vendas online da atualidade.
- B2W Digital: empresa de e-commerce detentora das marcas Submarino, Americanas.com, Shoptime e Sou Barato.
- Magazine Luiza;
- Dafiti;
- Walmart;
- Mercado Livre;
- AliExpress;
- Amazon.
Mas afinal, como montar uma loja virtual?
Para ter uma loja virtual em primeiro lugar você precisa adquirir um domínio, que será a sua identificação na internet. A partir disso, o próximo passo é escolher um serviço de hospedagem e uma plataforma para armazenar os seus produtos virtualmente. E por falar em plataforma de e-commerce, confira a seguir as mais utilizadas para você montar a sua loja virtual:
- Nuvemshop;
- Shopify;
- Tray;
- WooCommerce;
- Magento;
- Vtex.
Mas é claro que além de escolher uma boa plataforma de e-commerce outras funcionalidades também podem garantir o sucesso da sua loja virtual, a saber:
- Identidade visual: logotipo, cores e demais elementos que ajudem o internauta a reconhecer a sua marca;
- Design responsivo: cuja visualização se adapta aos diferentes meios digitais (computador, tablet, smartphone);
- Campo busca: permite que o usuário encontre facilmente o que está buscando por meio da digitação de poucas palavras;
- Categorias: produtos podem ser divididos por marcas, aplicações, departamentos para facilitar a navegação pelo site;
- Velocidade de carregamento: as páginas da loja virtual devem ser carregadas rapidamente para evitar a rejeição (o abandono da navegação pelo site);
- Criptografia: mantém os dados dos clientes protegidos contra possíveis fraudes.
Com todas as dicas acima certamente você vai oferecer a melhor experiência de compra ao seu consumidor. Entretanto, caso ainda esteja com dúvidas, confira neste artigo o passo a passo para montar um site de resultados.
Como ter um e-commerce de alta performance? Como lucrar muito com a loja virtual?
De acordo com o que pontuamos anteriormente, além de escolher um domínio e uma plataforma de e-commerce, é preciso aplicar a sua loja virtual algumas funcionalidades para oferecer uma boa experiência de usuário ao seu cliente.
Entretanto, existem outras dicas que também podem ser aplicadas para aumentar significativamente as vendas do seu e-commerce. Confira a seguir:
Invista em capacitação
O primeiro passo para ter um e-commerce de sucesso sem dúvida nenhuma é investir em capacitação. Compreender como funciona o mercado e aplicar as melhores técnicas de implementação e gestão de lojas virtuais é essencial para todos aqueles de desejam ter um negócio online de alta performance.
Por isso, para ajudá-lo nessa trajetória que a Aldeia preparou um curso intensivo com tudo o que você precisa saber para empreender no mundo virtual. Como o nosso curso online de Implementação e Gestão de E-commerce você tem acesso a 18 horas de aula, que podem ser assistidas através do seu computador ou celular.
Durante as aulas, você vai conhecer os elementos fundamentais de um e-commerce lucrativo, bem como vai aprender a atrair clientes e dessa forma conquistar o crescimento.
Além disso, ainda aprenderá a fazer campanhas de e-mail marketing assertivas, como criar e apresentar seus diferenciais diante do concorrente e muito mais.
E por falar em e-mail marketing, saiba como funciona um teste A/B para email marketing.
Aplique técnicas de Growth Hacking
Idealizado por Sean Ellis, o conceito de Growth Hacking nada mais é do que marketing orientado a experimentos. Trata-se, na verdade, de um conjunto de estratégias que visam o crescimento do negócio. Porém, diferentemente do marketing tradicional, ele se baseia em métricas e experimentos com a finalidade de atrair mais visitas para o site e posteriormente convertê-las em vendas.
Mas como fazer isso afinal? Felizmente, a resposta para essa pergunta é bem simples: através de ferramentas específicas. Elas irão te ajudar a mensurar os dados de forma que você possa aplicar melhorias em seu e-commerce. Desse modo, elas são muito utilizadas. E entre as ferramentas de análise de dados, as mais comuns são:
Saiba mais sobre Growth Hacking neste artigo.
Tenha uma pop-up anti fuga
Para quem não sabe, pop-ups são pequenas janelas que surgem automaticamente ao navegarmos por um determinado site. A principal finalidade delas é oferecer algum benefício ao usuário, como um desconto por exemplo. Além disso, são poderosas ferramentas de captura, pois para a concessão do benefício em si geralmente é solicitado um pequeno cadastro, como e-mail e/ou telefone do usuário.
O fato é que pop-ups anti fuga podem – e muito – aumentar as taxas de conversão do seu site. Isso porque a partir dos dados coletados você poderá traçar estratégias de marketing digital mais assertivas para se comunicar com o seu público.
Contudo, você deve utilizá-las segundo as boas práticas da internet: ofereça ao seu consumidor a possibilidade de fechar a caixinha clicando no “X”. No entanto, utilize uma frase persuasiva que o faça mudar de ideia, caso ele tenha escolhido essa opção, como por exemplo, “não quero descontos, prefiro pagar mais, obrigado”. Isso certamente servirá de estímulo para que ele realize o cadastro e utilize o benefício concedido.
Veja a seguir as principais ferramentas de pop ups para o seu e-commerce:
Tenha uma presença multicanal
Utilizando os dados fornecidos por um sistema de ERP ou CRM é possível conhecer a fundo os hábitos de consumo do seu público-alvo, incluindo quais canais digitais costuma utilizar, assim, é possível gerar mais leads e aumentar as suas vendas.
De acordo com o relatório Global Digital Statshot 2019, 3,5 bilhões de pessoas ao redor do mundo possuem conta em alguma rede social. Além disso, outras pesquisas afirmam que as redes sociais influenciaram a decisão de compra dos consumidores em até 77%.
Em outras palavras, isso significa dizer que é preciso estar presente em vários canais digitais e criar campanhas de marketing capazes de atrair, converter e fidelizar clientes. Você pode, por exemplo, configurar a sua loja virtual no Instagram, promover seus produtos no Facebook e até mesmo criar grupos para vender no WhatsApp. O que importa é construir uma presença online e a partir disso explorar todo o potencial do seu e-commerce.
Confira 7 métricas do Instagram para negócios para acompanhar.
Como manter o seu e-commerce lucrativo dia após dia
Por fim, vale a pena salientar que além das ferramentas listadas acima será preciso manter o seu e-commerce lucrativo com o passar dos anos.
Afinal de contas, de nada adianta investir em capacitação, em ferramentas de alta performance e em outras técnicas e deixar isso morrer, não é mesmo? Confira, portanto, algumas dicas para manter o seu e-commerce no dia a dia:
- Ofereça um atendimento de excelência aos seus clientes em todas as etapas do processo de compra;
- Esteja atento aos preços da concorrência, ajustando os seus sempre que necessário;
- Ofereça incentivos de compra aos seus clientes, como descontos ou acúmulo de pontos para trocar em um produto, por exemplo;
- Controle os gastos do seu e-commerce;
- Tenha total controle sobre o seu estoque para não correr o risco de vender algo que não possui;
- Entregue os produtos dentro do prazo combinado;
- Faça pesquisas periódicas para obter o feedback dos seus clientes sobre os seus processos de venda e procure melhorar os pontos levantados.
Diante de tudo o que já foi exposto anteriormente, certamente você pode perceber que os avanços tecnológicos e a popularização da internet mudaram os hábitos de consumo das pessoas e impulsionaram sobremaneira as vendas online. Nesse contexto, fica fácil perceber que já não é mais possível não digitalizar, ou seja, estar presente somente offline.
Caso você queira fazer parte da nova economia, mas ainda não sabe por onde começar, conte com a Aldeia. Em nossa plataforma, você vai encontrar vários cursos online que certamente contribuirão para potencializar os resultados do seu e-commerce. Confira.
Para se lançar uma marca no mercado, você precisa saber como realizar a estratégia de comunicação dela.
Para se tornar o melhor profissional, você precisa aprender com quem já chegou lá. Por isso, no PerguntePara, nós conversamos com os profissionais mais inspiradores da nova economia.
Dessa vez, o bate-papo foi com o Diretor de Comunicação do iFood – o Bruno Montejorge. Ele possui +20 anos de experiência em diversas multinacionais (Unilever, Kraft, Mondelez, Havaianas, etc) e nos contou um pouco sobre a sua visão da área de comunicação.
Nós reunimos neste post os 03 principais pontos abordados por Bruno Montejorge. Confira abaixo as principais dicas estratégicas na hora de construir uma marca:
Caso queira ver a entrevista completa:
1 VISÃO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO PARA GRANDES MARCAS
Para Bruno Montejorge, um profissional de planejamento de comunicação estratégica, deve ter muita clareza sobre os objetivos da empresa, transformando-os em perguntas. Estas perguntas, como consequência, serão traduzidas em ações diversas.
Assim, durante o planejamento de uma estratégia, a arte de se fazer as perguntas corretas é de extrema importância.
Isso é tão relevante que Montejorge afirma: ao longo de sua carreira, os momentos em que mais errou foram conduzidos pela busca da resposta certa para a pergunta errada.
Mas, como fazer as perguntas certas?
Antes de se conduzir quaisquer tipo de ações de comunicação estratégica, a área de planejamento estratégico é responsável por analisar a situação de maneira holística: não somente da visão do negócio, mas também da marca e do momento atual do mundo (o famoso zeitgeist). A união destes elementos permite que sejam feitas as perguntas corretas.
A partir destas perguntas, são feitos os planos de trabalho futuros, como os briefings de comunicação, ou até mesmo uma ação do time de negócios.

2 COMO É A ESTRUTURA DE UM TIME DE COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA
Muitas pessoas têm dúvidas sobre quais áreas de comunicação devem ser agrupadas. A verdade é: cada empresa fará isso de forma diferente. A dinâmica entre os times de comunicação e marketing varia muito.
Inclusive, algumas organizações mantêm toda a direção centralizada, em que a liderança principal da empresa é responsável pelas decisões estratégicas de todas as áreas (desde finanças até comunicação).
Por outro lado, algumas empresas optam por descentralizar as decisões, principalmente as que operam com uma “mentalidade de startup”.
De acordo com o diretor de comunicação do iFood, o aplicativo de delivery trabalha de forma muito descentralizada.
Ou seja, eles possuem núcleos especializados em conversar com cada um dos stakeholders (públicos) da empresa – a comunidade deles, que é composta pelo público geral, os entregadores, os restaurantes e a sociedade de maneira geral.
A área comandada por Montejorge é responsável pela estratégia da comunicação institucional do iFood. Isso significa:
- Desenvolver e propagar informações para os stakeholders da empresa
- Manter um posicionamento alinhado, uniforme e consistente com os valores do iFood
Ou seja, a área de comunicação institucional não é responsável pelas propagandas da TV, mas elas também devem seguir as diretrizes que saem desse time. Como exemplo disso, você pode conferir aqui algumas dicas de UX Writing do time do iFood.

3 COMO SE MANTER ATUALIZADO: caminhos para obter conhecimento e criar sua estratégia de comunicação
Para Bruno Montejorge, Diretor de Comunicação do iFood, manter-se aprendendo é uma questão de sobrevivência no mercado de trabalho. Ele afirma: “o profissional desinformado está fadado ao fracasso”.
Assim dito, o que vai diferenciar os profissionais são as trilhas de conhecimento escolhidas por cada um. Montejorge entende que existem 03 grandes níveis de aprendizado:
- O que você obtém dentro do trabalho
- Em empresas maiores, existe muito conhecimento disponível. Por isso, é importante conversar com pessoas de diversas áreas, com o objetivo de entender todos os desafios que a empresa possui. Essa visão de outros ângulos aumenta o seu repertório de soluções e perguntas.
- Em empresas maiores, existe muito conhecimento disponível. Por isso, é importante conversar com pessoas de diversas áreas, com o objetivo de entender todos os desafios que a empresa possui. Essa visão de outros ângulos aumenta o seu repertório de soluções e perguntas.
- Treinamentos
- Aqui, valem aqueles cursos mais rápidos e técnicos, principalmente das disciplinas que estão crescendo no mundo.
- Também é importante focar em aprender as competências mais humanas, como as soft skills. Esses conhecimentos ajudam a melhorar a gestão de pessoas.
- Livros
- Para Montejorge, a escolha dos livros certos é de extrema importância para se manter um profissional atualizado.
Eai? O que achou destas dicas?
Nós entrevistamos diversos profissionais no PerguntePara. Para ficar por dentro das próximas edições, saiba como aqui.
Talvez você já tenha lido que a profissão de analista de Business Intelligence é uma das mais requisitadas para o futuro. A verdade é que essa não é mais uma profissão que ganhará destaque daqui a alguns anos, pois o uso de BI nas empresas já é a realidade atual do mercado.
A demanda por profissionais especializados em inteligência empresarial cresce cada vez mais. Ela é uma profissão do presente e terá vida muito longa daqui para frente.
Aliás, uma projeção feita pela ReportLinker estima que o mercado Global de Business Intelligence chegue a movimentar 33,3 bilhões de dólares em 2025. Atualmente, o valor está na casa dos 23,1 bilhões de dólares.
Entre os principais fatores para este salto estão o crescimento de investimento em análises de dados, aumento da demanda por painéis de visualização e aumento na utilização de nuvens para armazenar dados.
Apesar de o mercado necessitar de profissionais especialista em BI, é comum as pessoas não saberem o que faz um analista BI. Aqui neste texto, vamos tirar todas as suas dúvidas sobre o Business Intelligence e a profissão de analista de BI.
Navegue pelo conteúdo:
- Business Intelligence: o que é?
- Analista BI: o que faz? Como é seu dia a dia
- Como é o processo de análise de Business Intelligence?
- Vagas de Business Intelligence
- Salários de BI: quanto ganha um analista em 2021
- Principais profissionais que se tornaram analistas BI
- Como ser um analista BI
- Como aprender Business Intelligence
- Perfis de analistas para você seguir
- Eventos sobre Business Intelligence
- Comunidades para você participar sobre BI
Business Intelligence: o que é?

Ao mesmo tempo que pode haver uma certa complexidade na execução da Business Intelligence, entender o seu conceito e para o que ela serve é simples. A tradução literal do termo para o português é Inteligência de Negócios ou Inteligência Empresarial. Portanto, a BI é uma ferramenta que deixa a gestão empresarial mais eficiente através da análise de dados.
Dessa forma, antes de pensar no mundo dos negócios, vamos a um exemplo prático que ajudará a entender melhor qual o propósito da BI:
Na sua família há despesas e o salário recebido pelos membros dela. Contudo, um gasto isolado não representa muito.
Bem como o valor do salário pouco significa fora de um contexto maior. Então, somando todos os custos e a renda, você consegue entender os hábitos da família.
Do mesmo modo, o foco da Business Intelligence é essa gestão de dados para criar um quadro sobre as diversas áreas de uma empresa . Assim, é uma maneira eficiente de dar significado a dados dentro de uma companhia.

Portanto, o objetivo da BI é aglutinar e cruzar dados que ajudarão a traçar um planejamento, dando maior eficiência ao negócio. Aliás, como definiu William Edwards Deming: “sem dados, você é apenas uma pessoa qualquer com uma opinião”.
Do número à tomada de decisão
Um dado isolado é apenas um número. Vários dados isolados são apenas números dispersos e com pouco significado. Contudo, dentro de um contexto, esses números se transformam em informação. Então, o cruzamento de informações vira conhecimento. A partir do conhecimento, o gestor passa a ter subsídios que facilitarão a sua tomada de decisão.
Nesse sentido, são dois os objetivos finais da BI ou de um analista de BI:
- Coletar dados e ajudar na análise deles;
- Ajudar o gestor, a partir da análise, na tomada de decisão.
De tal modo, a Business Intelligence pode ser vista como um ímã que junta e verifica dados de diferentes áreas da empresa. Assim, qualquer setor pode se beneficiar da análise de dados, indo da parte operacional, passando pelo marketing e financeiro.
Ademais, essa busca incessante por dados e transformá-los em informação tem uma razão, “O que pode ser medido pode ser melhorado”, como explica o consultor Peter Drucker, uma das referências da área de gestão. Essa é a função do BI, medir para melhorar os resultados.
Lógico que não é tão simples como o exemplo que citamos mais acima. Em outras palavras, várias etapas precisam ser realizadas para transformar números em informação e em conhecimento.
Assim, para otimizar a análise são utilizadas diversas teorias, metodologias, processos e tecnologias. Todos esses pontos conectados transformam a BI em uma ferramenta valiosa.
Quando surgiu a Business Intelligence

Apesar de ser uma área de atuação moderna, a Business Intelligence pode ser considerada antiga.
Dessa forma, desde os tempos mais antigos, as opções eram analisadas para tomada de decisão, como colheita e guerras. Era uma maneira empírica de analisar e unir dados para tomar decisões importantes.
O termo também é antigo. Ele foi criado por Richard Millar Devens, em 1865. A primeira vez que a expressão Business Intelligence foi utilizada foi na “Cyclopaedia of Commercial and Business Anecdotes”. Assim, a utilização ocorreu para descrever o lucro de um banco baseado em algumas informações.
Mas se a utilização de uma inteligência de negócios vem de milênios e o termo tem mais de um século de vida, por que a profissão está em alta só agora? Porque vivemos a era do Big Data.
Vivemos sob uma avalanche de dados
Um estudo divulgado pelo IDC (International Data Corporation) afirma que a quantidade de informações produzidas pela humanidade dobra a cada dois anos. Ademais, a expectativa era que em 2020 fossem produzidos 350 zettabytes de dados, o equivalente a 35 trilhões de gigabytes. Aliás, o instituto estima que o universo digital tenha cerca de 500 quatrilhões de informações armazenadas.
Ademais, com um mercado em que a competitividade aumenta na mesma proporção que o surgimento de dados, saber transformá-los em informação se torna essencial para ser competitivo e vitorioso. Portanto, esse é o principal motivo para a expansão da inteligência de negócios.
Apesar de o mercado estar valorizando como nunca antes a Business Intelligence, a área ainda tem muito espaço para crescer. De acordo com artigo publicado pela revista Forbes, em 2018, apenas 15% das empresas contavam com com um diretor de dados e menos de 10% possuíam um diretor de análise nos seus quadros de funcionários. Ou seja, há muito espaço para a área crescer.
Entretanto, as maiores empresas estão atentas à importância dos analistas BI. A estimativa, segundo a Raconteur, é que 90% das maiores companhias globais já tenham um profissional da área, também reconhecido como Chief Data Officer (CDO).

Ademais, o crescimento no salário desses profissionais foi de 23% entre 2017 e 2019, de acordo com o mesmo levantamento – falaremos mais especificamente de remuneração mais adiante.
Vemos que estamos cada vez mais gerando dados. E as empresas precisam cada vez mais de pessoas capacitadas para transformar dados em informações. Por isso que a área de BI está crescendo tanto, então fique ligado para aproveitar essa oportunidade.
Analista BI: o que faz? Como é seu dia a dia?

A função de um analista de BI é transformar uma complicada rede de dados em algo que possa ser facilmente entendido. Por isso, a rotina de um analista de BI é fazer uma imersão constante em dados.
Além de coletá-los é preciso dar sentido a eles. Ou seja, é preciso entender como cada um daqueles números funciona e fazer uma correlação entre eles. A partir disso, é necessário traduzir os resultados encontrados em algo que agregue valor à empresa.
O ponto de partida está em ouvir as necessidades da empresa ou do cliente. Assim, começa a jornada de cavar os dados e extrair informações através de análises.
Entendendo o que foi pedido, buscando os dados e dando sentido a eles, a linha de chegada é saber estruturar as informações coletadas. Embora existam gráficos incríveis, o mais importante é a simplicidade para que as informações sejam entendidas com facilidade.
Assim, os resultados precisam se transformar em conhecimento para a tomada de decisões. Dessa maneira, as análises feitas pelo analista BI podem colaborar em ações estratégicas, análises de performance e financeira, gestão de estoque, etc.

Algumas das funções executadas por um analista de BI:
- Pesquisar, revisar, processar e validar dados;
- Criar visualizações eficientes para os dados;
- Alimentar a rede de dados do sistema;
- Desenvolver processos para a coleta e análise de dados;
- Trabalhar com a TI para implantar atualizações de software;
- Monitorar resultados.
Ademais, as áreas que o BI é mais empregado são na análise de clientes e operações. Conforme o artigo da Forbes, a área de Customer Analytics em 2015 era onde a maioria dos profissionais de BI estavam.

Quais softwares um analista BI usa?
Para fazer uma análise de dados é preciso escolher a ferramenta certa para cada situação. Por isso, o mercado oferece diversos softwares de Inteligência Empresarial.
Nesse sentido, os dois programas mais utilizados são o Power BI da Microsoft e o Tableau. Ambos possuem uma grande variedade de ferramentas disponíveis e são muito eficientes na avaliação de uma quantidade elevada de dados.
Assim, quem trabalha nessa profissão muitas vezes precisa recorrer a linguagens de programação para conseguir extrair e processar alguns dados. Entre as mais populares estão a Python e a R.
Saber trabalhar com o Excel também é fundamental. Esse programa apresenta muitos recursos para a tabulação e apresentação de dados. Contudo, o Excel é utilizado em quantidades menores de dados. Afinal, quando o volume é grande, ela perde um pouco a eficiência.
A rotina de um analista BI

Um analista BI é um elo entre os diversos departamentos de uma empresa. Então, os dados precisam apresentar insights para resolver problemas para os mais diversos setores de uma companhia ou necessidades do cliente. Assim, ele acaba sendo um intermediador entre os dados e o gestor.
O cenário faz com que ele se movimente em várias áreas. Ou seja, não há limitações. Assim, toda e qualquer função que trabalhe com volume de dados podem se beneficiar da Inteligência Empresarial. Como é impossível ter algum tipo de negócio que não envolva números, as possibilidades de atuação de um analista de BI são enormes.
Além de pesquisar e aglutinar dados, a rotina de um analista BI também passa por acompanhar o desempenho da empresa. Nesse sentido, a rotina mais comum é obter dados, transformar em informação e apresentá-los em reuniões com gerentes e o alto escalão.
Mais do que um analista com trânsito em diversos setores dentro de uma empresa, o analista de BI pode ser visto como um agente transformador. Assim como constata uma pesquisa feita pela Forbes com profissionais em posição de liderança, que 85% deles acreditam que o uso do Big Data no mercado vai mudar a maneira como eles fazem negócio.
Como é o processo de análise de Business Intelligence

O processo de análise de dados é realizado em dois passos. A primeira etapa é ainda prévia. Nesse momento, os dados ainda não são o foco, pois é preciso criar uma estrutura para que sejam coletados com fidelidade.
O conhecimento inicial a ser construído é verificar o objeto da análise. Logo, o exame preliminar precisa avaliar as prioridades, o banco de dados (Data Warehouse ou Armazém de Dados) — se a empresa não tiver, será necessário criar um — e as demandas para se criar um foco em relação ao que será verificado.
Dessa forma, cria-se um planejamento do que será buscado, quais funcionários o processo envolverá e qual a duração desse projeto.
A partir disso, a Business Intelligence pode começar a funcionar a todo vapor. Assim, os resultados serão avaliados pelos gestores e resultarão na tomada de decisões e na criação de estratégias para enfrentar as questões analisadas.

Retornamos ao exemplo dos gastos de uma família citada antes.
Após algum tempo computando a entrada e saída, nota-se que em alguns meses do ano os gastos são mais elevados. Feita essa correlação entre o aumento do custo de vida em certas épocas do ano, a pergunta que surge é: quais são as variáveis que fazem aumentar os gastos?
No caso da nossa família hipotética, é o calor. De tal maneira, sabemos que nos períodos do ano de alta temperatura, os gastos são mais elevados. Dessa maneira, avaliando mais detalhadamente os dados, percebe-se que há um maior consumo de energia elétrica devido à utilização do ar-condicionado.
Assim, a partir de todas essas informações, será possível tomar uma decisão sobre o que fazer em relação ao aumento de gastos, como trocar o ar-condicionado por um modelo mais eficiente.
Vagas de Business Intelligence: precisa-se de analistas capacitados

Hoje em dia, tudo que fazemos deixa um rastro e pode se transformar em dado estatístico. Assim, cada clique que damos na internet deixa uma pegada com capacidade para ser analisada.
Assim, a soma de pequenos atos, quando analisados em conjunto, tem a capacidade de entender os comportamentos das pessoas. Entender comportamentos é essencial para que o mercado compreenda os clientes e possa gerar estratégias para atingi-los com o seu produto.
Aliás, essas informações valem ouro no mercado atual. Desse modo, o analista de BI passa a ser uma peça muito requisitada.
Ademais, um estudo desenvolvido pela IBM Quant Crunch estimou que, em 2020, 2,7 milhões de empregos envolvendo análise de dados teriam sido abertos.
Ou seja, a área da Business Intelligence é uma das que possui maior demanda nesse momento.
Embora o mercado necessite cada vez mais desse profissional, ainda não há uma grande quantidade de analistas capacitados. A consequência é que em muitos locais, e o Brasil está entre eles, existam mais vagas do que profissionais capacitados.
Nós da Aldeia temos o SPTF, uma iniciativa de mapearmos o mercado de trabalho e separar as melhores oportunidades para você. Quer encontrar seu emprego dos sonhos? Clique aqui e veja as vagas no SPTF da Aldeia!
Por isso, o analista de BI tem um dos futuros mais promissores no mercado de trabalho, tanto que a Rock Content colocou a profissão como uma das mais requisitadas para o futuro.
Salários de BI: quanto ganha um analista em 2021

Saber onde garimpar dados e transformá-los em informação vem sendo muito bem remunerado pelas empresas, principalmente quando comparado à realidade de outras profissões no Brasil.
O guia salarial da Robert Half para 2021 aponta que a remuneração para quem atua com Business Intelligence deve ficar entre R$ 5,5 mil e R$ 12,5 mil.

De forma, a média salarial de Business Intelligence, nos diferentes níveis, fica:
- Júnior: R$ 2.500,00 mensais
- Pleno: R$ 5.500,00 mensais
- Senior: R$ 9.500,00 mensais
Ademais, o cenário apresentado para o futuro mostra que a tendência é que o valor do salário continue crescendo. Afinal, toda e qualquer empresa que acaba usando a Inteligência Empresarial para otimizar o seu negócio.
Aliás, a demanda por um analista BI é maior do que a oferta de profissionais no mercado. Isto é, os bons nomes da área serão cada vez mais requisitados e, consequentemente, melhor remunerados.
Bem como constata a Catho, a área de informática é a que melhor paga os profissionais de Business Intelligence, seguida dos setores de recursos humanos, telemarketing, call center e comércio atacadista.
Principais profissionais que se tornaram Analistas BI
A área de atuação de um analista BI é muito ampla, podendo trabalhar nos mais diversos tipos de empresas que utilizam dados. Dessa forma, a amplitude faz com que profissionais de origens diferentes optem por ingressar nessa profissão em crescimento. Por isso, basta entender a área de atuação, ter familiaridade para trabalhar com um grande volume de dados e a capacidade de gerar informação a partir deles.
É verdade que muitos profissionais desse setor são graduados em tecnologia da informação ou ciência da computação, mas o ramo também conta com pessoas oriundas das áreas de:
- Administração;
- Engenharia;
- Economia;
- Marketing; e
- Recursos Humanos.
A grande gama de áreas de atuação muitas vezes confunde as pessoas e deixam elas receosas de trocarem de profissão. Esse é outro motivo para que as vagas de emprego para analistas de BI estejam em abundância.
Como ser um Analista BI

Apesar de ser uma profissão estabelecida há algum tempo no mercado, muitos que querem trilhar o caminho da Business Intelligence ainda não sabem que rota seguir. A situação acontece porque, como vimos, a área de atuação é bastante abrangente e permite que profissionais com carreiras bastante distintas possam ingressar na função de analista BI.
Em resumo, não há um único caminho. Assim, o profissional que trabalha em um determinado setor e começa a analisar dados para a empresa e, aos poucos, vai se especializando e a migração de carreira acaba sendo natural.
Algumas habilidades são inerentes à personalidade da pessoa. Entre elas estão a boa relação com números, ter curiosidade, resiliência e paciência. Além disso, outros pilares da formação são a familiaridade com a tecnologia e conhecimento em programação.
Falar inglês aparece como uma habilidade necessária, pois muitos programas e conteúdos ainda não possuem tradução para o português.
Conhecimentos necessários para crescer nessa profissão
Data Warehouse: Saber como funciona um Data Warehouse é uma das habilidades específicas mais importantes. Assim como ter conhecimento em relação a sua implementação.
Cubos OLAP: OLAP é a sigla para on-line analytical processing (processamento analítico on-line, em português). Esse processamento é formado por um conjunto de dados multidimensionais e uma ferramenta importante para todo analista BI.
Linguagens de programação: Ter o conhecimento das linguagens de programação mais utilizadas é essencial. Assim, entre as mais comuns estão Python, SQL e R.
Estatísticas: Mexer com números e analisá-los é peça-chave para todo analista BI. Aliás, boa parte das tarefas envolve a análise de métricas e de indicadores.
Dashboards: A criação de painéis informativos é a última etapa antes de apresentar os resultados da pesquisa. Apesar das complexidades das informações, é preciso criar gráficos de fácil entendimento e que passem a mensagem desejada.
Enfim, esses são apenas alguns conteúdos necessários. Como a área de BI abrange muitos aspectos, alguns precisam de habilidades específicas. Por isso, dentro da carreira há uma quantidade variada de cargos e funções, cada um com características próprias.
Algumas áreas estão ligadas mais a setores administrativos, outras à tecnologia, algumas à área de negócios e outras são bastante técnicas. Em suma, há espaço para especialistas e generalistas no mercado.
Como aprender Business Intelligence
Independentemente de qual forma, o importante é agregar o máximo de conhecimento possível. Por isso, para ingressar no mundo da Inteligência de Negócios será necessário fazer uma imersão para se especializar. Aliás, há diversas formas de adquirir conhecimento.
É possível aprender sozinho, mas um curso é a melhor maneira de aprender uma habilidade muito mais rápido. Assim, realizar cursos, como os oferecidos pela Aldeia, são uma forma de dar um salto na carreira. Os programas oferecidos apresentam conteúdos essenciais que você precisa saber, em vez de teorias que não fazem parte do seu dia a dia no trabalho.
Ademais, é fundamental buscar conhecimento em várias fontes, como YouTube, cursos, livros e palestras. A seguir, apresentamos uma lista de conteúdos que você pode consumir para se aprofundar no tema.

Cursos para Analistas BI
Um analista de BI precisa ter uma série de conhecimentos como já explicamos. Portanto, é necessário saber lidar com números, formular painéis que passem a informação de maneira clara e objetiva, aprender sobre informática e suas linguagens, etc.
Aqui na Aldeia temos o curso de Business Intelligence fundamental para você conquistar a tão sonhada vaga.
O curso online é no formato bootcamp, um intensivo que vai direto ao ponto para você crescer na profissão. São 22 horas divididas em 12 módulos. Assim. entre os temas abordados estão:
- Principais métricas utilizadas;
- A estruturação dos dados;
- Como consolidar e visualizar dados;
- Análises e funções estatísticas;
- Como evoluir na carreira e ter o cargo que você sonha;
- Criação de dashboards;
- Fundamentos e tratamentos de dados;
- Gerenciamento de processos de negócios.
Aliás, você não irá aprender com qualquer professor, você vai aprender com os melhores profissionais do mercado. É conhecimento direto da fonte e sem enrolação.
Livros de Business Intelligence

Business Intelligence e Análise de Dados para Gestão do Negócio (Artmed)
Para quem quer ingressar no mercado de Business Intelligence este é um bom livro de entrada. Com um conteúdo riquíssimo sobre o tema, a publicação traz diversos conteúdos para quem quer aprender técnicas atuais de análise de dados e tomada de decisão. Ademais, os autores utilizam exemplos práticos para demonstrar a eficiência da profissão.
Bi2 – Business Intelligence – Modelagem e Qualidade (Elsevier)
Em Bi2 – Business Intelligence – Modelagem e Qualidade, o autor Carlos Barbieri apresenta uma visão geral sobre o mundo do Business Intelligence. É discutido duas vertentes. A primeira está direcionada à parte de negócios. A segunda apresenta exemplos de aplicação da inteligência de negócios.
A narrativa é de fácil compreensão, facilitando o entendimento do conteúdo. Entretanto, o foco está mais voltado para os gestores da tecnologia da informação, abordando aspectos de governança e qualidade de dados.
Business Intelligence: Implementar do jeito certo e a custo zero (Casa do Código)
Este é um livro didático escrito por Ronaldo Braghitonni, diretor de informação da Sennit. O autor apresenta conceitos e os benefícios da Business Intelligence, além de abordar os desafios de quem resolve encarar a profissão. A ideia do livro é que não é preciso gastar muito para conseguir implementar um sistema eficaz.
Business Intelligence Guidebook: From Data Integration to Analytics (MK)
Fechando a lista com um livro em inglês. Rick Sherman vai dos temas mais simples aos mais complexos em Business Intelligence Guidebook: From Data Integration to Analytics. Assim como ele é chamado de guia pelo autor, ele é considerado por muitos como uma bíblia sobre o assunto.
Acima de tudo o conteúdo é enriquecedor, apesar de sua linguagem técnica possa dificultar a leitura. Afinal, o livro se aprofunda nos conceitos. Assim, você fecha o livro com um arsenal de conhecimento sobre os sistemas de Business Intelligence.
Perfis de Analista BI famosos que você deve seguir

Outra maneira para agregar conhecimento é acompanhar os profissionais da área. Abaixo listamos alguns analistas BI famosos para você seguir. Talvez você consiga entrar em contato com eles para aprender mais.
Rafael Dias
Profissional com mais de dez anos de experiência na análise de dados, atua no Boticário como especialista em Planejamento de Demanda, Otimização de Esforços de Marketing e CRM.
Nicole Maciel Pitelli
Formada em administração, Nicole trabalha na área de dados há quase uma década. Trabalhou em grandes companhias como Renault, HSBC, O Boticário, Petrobrás, Grupo Marista, Shell.
Stefano Draghi
Trabalha na área desde 2014. Seu foco está na foco em implementação de softwares de BI. Atualmente trabalha na empresa de telecomunicações Vodafone Ziggo na Holanda.
André Sionek
Engenheiro de dados com passagens por HSBC Bank Brasil, Grupo Boticário, Olist e EmCasa, ele atualmente trabalha na Gousto, em Londres.
Adrieli Baggio Jaskiw
Pós-graduada em Gestão da Qualidade e em Planejamento Estratégico, Adrieli tem 15 anos de experiência no mercado. Atualmente atua no Grupo Boticário como é Coordenadora de Produtos Financeiros.
Albino Picado
Com MBA em BI e Especialista em Lean Manufacturing, Green Belt e Profissional Coach, Albino Picado implementou programas de melhoria contínua em multinacionais.
Kirk Borne
É cientista de dados e conselheiro executivo na Booz Allen. Em suas contas nas redes sociais há diversos artigos para você conhecer mais sobre a profissão. Aqui você pode acompanhar uma palestra dele no Ted Ex.
Hilary Mason
Hilary fundou a Fast Forward Labs e é cientista de dados residente na Accel Partners. Aliás, ela é uma das grandes influenciadoras na área de BI.
Carlos Barbieri
Barbieri é Consultor em Governança de Dados e publicou diversos livros relacionados à Business Intelligence.
Eric Kavanagh
Kavanagh é considerado uma referência quando o assunto é Big Data. Ele é CEO no The Bloor Group.
Ronaldo Braghitonni
CIO da Sennit, Braghitonni é uma das referências brasileiras no assunto.
Howard Dresner
Dono de uma perspectiva peculiar sobre a análise de dados e a Business Intelligence, Dresner é chefe de pesquisa na Dresner Advisory Services.
Bernard Marr
Autor conceituado e fundador e CEO da Bernard Marr & CO., Marr é especialista no uso da inteligência de dados.
Claudio Bonel
Bonel é professor de Análise de Dados e Storytelling e já publicou livros sobre Business Intelligence.
William McKnight
McKnight é um dos principais consultores do mundo no tema de análise de dados, inteligência artificial e Business Intelligence. Ele é presidente da McKight Consulting Group,
Vinnie Mirchandani
Especialista em Business Intelligence, inovação e inteligência artificial, Mirchandani é fundador da Deal Architect.
Claudia Imhoff
Fundadora da Boulder BI Brain Trust, Claudia é uma palestrante bastante popular no mundo da análise de dados. A ênfase de seu trabalho está na análise de dados e na Business Intelligence.
Comunidades e grupos de BI: quais as principais?

Outra maneira importante para adquirir conhecimento é participar de comunidades que debatem a Business Intelligence.
Ingressar nesses grupos é uma oportunidade de conhecer, interagir, trocar experiências e tirar dúvidas com profissionais da área. Abaixo listamos algumas comunidades bastante populares.
Tableu
A Tableau, responsável por desenvolver um dos softwares mais utilizados pelos analistas BI, possui em seu site uma comunidade com fóruns e eventos.
BI na prática (Business Intelligence)
Esse grupo no Facebook conta com 6,5 mil participantes. O objetivo é reunir profissionais de Business Intelligence e de áreas que trabalham em consonância com ela. É um espaço para troca de ideias, principalmente para os iniciantes. O grupo está ativo desde setembro de 2013 e conta com bastante informações e postagens diárias.
Data Warehouse and Business Intelligence
Outra comunidade bastante ativa no Facebook. O grupo trata da BI e da criação de Data Warehouse (armazém de dados ou banco de dados). As conversas entre os 14 mil membros acontecem em inglês.
Business Intelligence Brasil
Outra comunidade do Facebook em português. Ela conta com 6,1 mil membros unidos pela Business Intelligence. Um dos principais focos do grupo é o trabalho de inteligência dentro das Agências de Publicidade e Propaganda.
Business Intelligence, BI News
O mundo de BI está em constante modificação. Por isso, é preciso estar bem informado sobre as novas tendências. Por isso, esse é o foco desse grupo em língua inglesa, que conta com 2,2 mil membros.
Data Warehousing, Business Intelligence, OLAP
Aqui o foco é tudo que envolve dados. Profissionais de diversas áreas que trabalham com a análise de dados se reúnem para debater ideias e estratégias. São 6,8 mil membros. Aliás, a comunidade é em língua inglesa.
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Ser um profissional de Customer Success — ou Sucesso do Cliente — é ir além do atendimento ao cliente.
É garantir que eles obtenham a melhor experiência e resultados com sua empresa, se tornando clientes fiéis da marca.
Além do mais, o Sucesso do Cliente tem impactos profundos nos resultados financeiros e na imagem pública das empresas. Daí o motivo de ser uma das áreas que mais crescem no mundo todo.
Mas afinal, o que faz um gerente de Customer Success? Nesse post, você saberá mais sobre o que é Customer Success, para que serve o Customer Success e qual o papel do Customer Success Manager nesta tarefa que envolve encantar e principalmente manter um dos principais pilares de qualquer negócio sustentável: o cliente.
Navegue rapidamente pelo conteúdo:
- Customer Success: o que é?
- O que faz um gerente de Customer Success
- Como o Customer Success é empregado nas empresas
- Vagas em Customer Success
- Salários de Gerentes CS em 2021
- Como ser um Gerente de Customer Success
- Principais profissionais que se tornaram Gerentes CS
- Como aprender sobre Sucesso do Cliente
- Cursos para Gerentes de CS
- Livros de Customer Success
- Perfis de Gerentes de CS para você seguir
- Eventos de Sucesso do Cliente
- Comunidades e grupos de Customer Success
Customer Success: o que é?

Customer Success, cuja tradução é “sucesso do cliente”, surgiu com as empresas que oferecem serviços de software.
O método foi idealizado pelo texano Lincoln Murphy, que define Customer Success da seguinte maneira:
“Customer Success é quando seus clientes atingem os resultados desejados através das interações com a sua empresa”.
Bastante claro, não? Ou seja, se seus clientes ainda não estão conseguindo os resultados desejados, é necessário que sua empresa repense o mindset para que possa conduzi-los ao sucesso.
Dessa forma, a chance de fidelizar o seu cliente junto à sua marca torna-se mais fácil e deve ser algo natural dentro da sua estratégia. Quanto mais suas atividades agregarem valor para fidelizar o seu cliente, melhor.
Isso vai de encontro direto à necessidade de reter um cliente. Segundo Philip Kotler (uma autoridade da área de marketing), custa cerca de 7x mais adquirir um novo cliente do que reter um antigo. Logo, o Customer Success também é uma forma de garantir o sucesso da empresa.
Ou seja: CS é uma estratégia de negócios que coloca o sucesso do cliente em foco. Assim, não é mero atendimento ao cliente, pois exige comprometimento de toda a empresa.
Dessa forma, vamos destrinchar um pouco mais o Customer Success, começando pelo papel do Customer Success Manager (ou gerente de sucesso do cliente).
O que faz um gerente de Customer Success?

Antes de mais nada, a gerente de SC da Rock Content, Talita Batista, explica que não há diferença de função entre as diferentes nomenclaturas da área.
Ou seja, quando vemos um cargo de Customer Success Manager, Sucesso do Cliente, gerente ou analista de CS, provavelmente estamos dizendo a mesma coisa.
Uma vez entendido que o Customer Success não é só realizar um atendimento ao cliente, fica a questão: como atua um Customer Success Manager?
Esse profissional tem o diferencial da pró-atividade, ao estabelecer um contato mais intimista junto ao cliente. Assim, o gerente de CS pode antecipar possíveis problemas ao invés de aguardar que o cliente busque ajuda.
Logo no pós-venda, o Customer Success Manager (ou simplesmente CSM) já passa a atuar no onboarding dos novos clientes. Isto é, ajudando o cliente a se habituar dentro da empresa e entender as necessidades para melhor atendê-lo.
Isso pode variar de acordo com o tipo de produto/serviço ofertado. Entretanto, sempre gira em torno de garantir ao cliente a melhor experiência possível. Isso é executado através de follow-ups junto ao cliente, onde o CSM tem a oportunidade apresentar a melhor forma de usar o produto.
Além disso, o gerente escuta feedbacks constantes que podem ajudar na experiência. Assim, esse contato pode ser mais frequente ou não, dependendo do tamanho da carteira gerenciada pelo CSM.
Abordagens no atendimento e ferramentas de trabalho
Conforme o Customer Success Manager passa a atuar junto a clientes, ele compõe sua própria carteira de clientes com quem fará o contato que pode ser high-touch, mid-touch, low-touch ou tech-touch. A diferença entre os dois casos é o nível de contato estabelecido entre o CSM e o cliente.
Nesse sentido, o high-touch mais comum para profissionais que gerenciam menos clientes e podem demandar uma atenção maior a cada um deles.
Enquanto isso, o low-touch é mais comum para gerentes cuja presença é um pouco menor, com o contato sendo intermediado pelo time de atendimento ou suporte.

Pense no gerente do banco. Para os clientes de renda mais modesta, o contato é mais genérico, não tão próximo. Contudo, se você for um cliente Private, terá gerente exclusivo que pensa em produtos específicos para suas necessidades. Além disso, muitas vezes o gerente até conhece sua família.
Para que a gestão dos clientes seja efetiva, o CSM pode utilizar diversas ferramentas para facilitar seu dia-a-dia. Desde aquelas voltadas para a gestão de projetos e produtividade, como o Trello, o Google Calendar e o Toggl.
Aliás, uma das principais ferramentas são o email e WhatsApp. Hoje em dia, o WhatsApp vem se tornando o meio de comunicação que os clientes preferem. Há também os serviços de chat, que são softwares que o profissional de CS estará em constante contato.
Como o Customer Success é empregado nas empresas?

Para entendermos como a área impacta dentro das empresas, vamos entender como ela germinou nos negócios e ganhou importância.
A área de Customer Success criou forças devido às mudanças no modelo de negócios das empresas de software. Isso porque antigamente era comum realizar a venda única de uma versão específica, sem atualizações constantes e acompanhamento próximo.
Assim, para garantir que todos clientes estão na versão mais atualizada e ter receita recorrente, o modelo passou a ser de assinatura.
Nesse momento, foi necessário oferecer suporte e estar presente a todo momento para auxiliar no uso das ferramentas.
Um bom exemplo são as ferramentas da Adobe, como o Photoshop, que antes eram ofertados através de uma licença vitalícia e hoje o usuário paga um valor mensal para acessá-los.
Dessa forma, o Customer Success tem um papel crucial no relacionamento e retenção do cliente. Assim, evita-se que usuários atuais parem de usar a solução ofertada pela empresa.
Neste modelo de receita recorrente, a taxa de clientes que deixam de usar os produtos/serviços da empresa se chama de churn.
O gerente de CS tem papel fundamental nos resultados das empresas
O papel do Customer Success Manager é evitar e minimizar a taxa de churn. Uma tarefa fundamental, pois isso impacta diretamente nas receitas e no lucro da empresa.
Com um bom time de Customer Success, as empresas conseguem manter o atual modelo de negócios de forma sustentável. Assim, garantindo que um cliente pague para usar produtos e serviços das empresas por anos, em vez de um único pagamento.
Eis aí a importância de um bom time de CS, pois são eles os responsáveis por reter um cliente por anos e anos na empresa.
E a única forma de garantir isso, é com clientes satisfeitos. Dessa forma, o CS não apenas trabalha a retenção, mas transforma clientes em promotores da marca.
Cliente satisfeito é o melhor marketing possível. Ainda mais quando eles tornam-se fiéis a ponto de divulgar seu produto ou serviço para outros possíveis clientes.
Como já dito, esse tipo de suporte mais intimista faz com que as empresas se destaquem de seus concorrentes.
Quando a empresa realmente coloca o sucesso do cliente em foco, ela não apenas reage às necessidades do cliente, mas antecipa suas demandas e possíveis problemas.
Infográfico: Processo de Customer Success
Para facilitar seu entendimento, adaptamos o processo descrito por Phillip Wolf, CEO da Custify — empresa especializada em soluções de Customer Success.

Vagas em Customer Success: precisa-se de profissionais capacitados

Pelos benefícios citados, é de se imaginar que muitas empresas estão correndo para montar um time de Sucesso do Cliente.
Por isso, quem se especializar na área com certeza será um profissional cada vez mais visado pelas empresas. Principalmente quando paramos para pensar que hoje em dia, temos um alto número de vagas no mercado, porém há poucos profissionais para preenchê-las.
Por isso, nós da Aldeia criamos o SPTF. Ele é o nosso programa que mapeia as melhores oportunidades da nova economia para você. Clique aqui e descubra diversas vagas nas melhores empresas — não vá perder essa chance de começar a carreira dos sonhos!
Antes, a exigência do inglês fazia com que diversas vagas ficassem sobrando, pois poucos profissionais dominavam a língua.
Hoje o cenário é parecido: CS é uma das áreas com mais vagas do que profissionais. Aliás, o LinkedIn até elencou a profissão em sexto lugar das profissões emergentes de 2020.
Ademais, o número de membros do LinkedIn com título de CSM cresceu mais de 8 vezes em 2018.
Quanto ganha um profissional em 2021? Veja os salários de gerente de CS

Com boas perspectivas de mercado, você deve estar se perguntando: “vale a pena me profissionalizar na área de sucesso do cliente?”. Bom, vamos deixar aqui alguns números que falam por si só:
- Atualmente a média salarial, segundo a Glassdoor, para profissionais da área de Customer Success é de R$ 2.616,00 com algumas vagas que chegam a pagar de R$ 3.500,00 a R$ 5.000,00;
- No mesmo site, quando olhamos o cargo de CSM, ou seja, de profissionais de níveis pleno e sênior, a média salarial apresentada é de R$ 4.076,00, com empresas cuja remuneração pode chegar a R$ 13.815,00;
- Já no site vagas.com, a faixa salarial apresentada é de R$ 5.383,00. Com salários partindo de R$ 3.000,00 e chegando a R$ 7.400,00 para os cargos de níveis pleno e sênior;
E as perspectivas de mercado de Customer Success são bem promissoras!
Afinal, como falamos, é uma área que segue em crescimento e se expandindo conforme as empresas vão tomando conta da necessidade. Ainda segundo a pesquisa do LinkedIn, a área de Customer Success vem crescendo 34% ao ano.
Essa revolução já pode ser notada pelo valor do profissional no mercado. Aliás, na nossa plataforma STPF você pode conferir vagas de todos os níveis nas principais empresas do Brasil.
Principais profissionais que se tornaram Gerente de CS

Dentre os profissionais de Customer Success que podemos citar como exemplos de transição de carreira, estão:
- Erika Tabacniks (Customer Success Manager no LinkedIn);
- Carol Gurgel (head de Customer Success na RuaDois);
- Laianne Mendes (Customer Success no Ifood).
Nestes exemplos, é possível notar a possibilidade e flexibilidade da área de Customer Success. Nesse sentido, existem transições de carreiras interessantes a se notar.
Por exemplo, Tabacniks tem um histórico na área de atendimento ao cliente, mais voltado para suporte geral. Contudo, atua há quatro anos na área de Customer Success no LinkedIn.
Aliás, temos uma entrevista completa com Erika em nosso canal do Youtube. Você pode conferir aqui na íntegra — não se esqueça de se inscrever em nosso canal e fique sempre atualizado sobre o mercado!
Já a Carol Gurgel atuou como gerente de relacionamento e operações em empresas como Ambev e a startup Quinto Andar. Assim, migrando para a área de Customer Success na startup Rua Dois, onde exerce o cargo há mais de 1 ano e meio.
Atualmente, Laianne Mendes faz parte do time de Customer Success do Ifood. Contudo, tem histórico como analista comercial na Dafiti e gerente de contas na Groupon. Ou seja, áreas que fortalecem os soft skills de comunicação, mas não necessariamente possuem uma ligação direta com a área de Customer Success.
Perfis como estes mostram que a transição de carreira não apenas é possível como pode não ser tão complicada quanto parece. E isso é ótimo enquanto temos em mente que há diversas vagas abertas com poucos profissionais capacitados para preenchê-las. Então, é a hora certa para você investir nessa área caso tenha se interessado em Customer Success.
Como ser um gerente de Customer Success

Atuar na área de Customer Success não é um mero atendimento ao cliente. Portanto, é interessante ressaltar algumas skills que podem soar óbvias, mas costumam passar batido por muitos profissionais que querem migrar para a área de CS.
Assim, o profissional de Customer Success também precisa ter habilidades de atendimento, como:
- Boa comunicação;
- Saber ouvir e identificar as necessidades do cliente;
- Possuir empatia;
- Paciência;
- Organização; entre outros.
Quando se fala de ser um bom gerente de Customer Success, é muito importante conseguir ter uma visão de mercado que possa aproximá-lo do cliente. Por exemplo, quando se atua com um cliente da área de RH, é interessante ter uma visão daquele mercado. Assim, você irá ajudar o cliente a antecipar tendências e demandas, que fará com que seu atendimento se torne muito mais valioso.
Outro fator relevante para fazer isso é que o profissional de CS tenha um bom conhecimento das ferramentas que o cliente irá utilizar. Quando ele entende as demandas e necessidades do cliente e conhece bem o produto ou serviço ofertado, ele pode guiar o cliente da melhor forma possível. Dessa forma, ele tira o máximo proveito do produto ou serviço que está adquirindo.
Como a demanda de um CS costuma exigir bastante comunicação e soft skills, a formação comum para esse profissional é comunicação social ou administração.
Entretanto, cursos livres voltados para a área ou que contemplem skills e ferramentas que possam ser úteis para o dia-a-dia do profissional. Por exemplo, cursos de excel ou análise de dados, também são bastante valiosos e podem ser um trunfo valioso para garantir uma vaga na área.
Como aprender Customer Success

Existem diversos caminhos de aprendizagem que o profissional pode utilizar para aprender sobre Sucesso do Cliente.
A internet veio para democratizar a informação das melhores formas possíveis e hoje sua guia do navegador pode ser um caminho para grandes aprendizados nas mais diferentes plataformas.
As próprias redes sociais, como o já citado LinkedIn, você pode encontrar profissionais que estão criando diversos conteúdos sobre a carreira de CS. Assim, você consegue aprender com quem está com a mão na massa.
Aliás, daqui a pouco vou te dar uma dica quente de como você pode aprender direto com os profissionais mais fodas de Customer Success.
Hoje em dia não é muito difícil encontrar podcasts sobre o assunto, que tocam na temática de forma introdutória ou mais detalhadas.
Mas para quem fala inglês, recomendo o Customer Strategy Podcast. Nils Vinje ajuda altos executivos e novos profissionais de SC melhorar a estratégia com clientes. Diria que é o podcast para você sair do básico e atingir um nível avançado na área.
Dessa forma, você pode encontrar dicas valiosas que te ajudam desde a etapa da entrevista de emprego até momentos chave do dia-a-dia do CSM.
Além disso, é claro que o aprendizado de qualquer coisa é mais rápido através de livros e cursos. Felizmente possuímos um acesso mais fácil hoje em dia, também graças à internet..
O melhor de tudo é que você também consegue encontrar diversos cursos online voltados para atuar em Customer Success.
Nos tópicos seguintes, vamos detalhar mais sobre os cursos e indicar alguns livros que podem ser interessantes para você que está interessado na área de CS.
Cursos para Gerentes de Customer Success

É essencial para o gerente de Sucesso do Cliente que ele não apenas tenha uma boa comunicação, mas entenda a forma certa de se comunicar.
Ou seja, isso inclui entender quando é necessário mapear as necessidades do cliente, quando orientá-lo e também quando receber feedbacks e usá-los para garantir a melhor experiência possível.
Além disso, é importante saber medir alguns pontos para investir nos clientes certos, construindo uma boa carteira de clientes.
Lembra daquela velha frase de quantidade ser diferente de qualidade? É isso! Além de saber como colocar em prática no próprio dia-a-dia a mentalidade de sucesso do cliente.
Essas são soft skills imprescindíveis para o profissional de CS e todas elas são temas das aulas do curso online de Customer Success da Aldeia.
Neste curso você aprende sobre:
- Integração do CS com outros departamentos;
- Conceitos;
- Como entender o cliente;
- Processos de Customer Success;
- O papel do CS no pós-venda;
- Habilidades e como desenvolvê-las;
- Como utilizar um mapa de jornada do cliente;
- Como desenhar sua persona de forma prática; e muito mais.
Esse é um dos cursos mais interessantes pelo formato prático e por ser online. Aliás, os professores não estão repetindo algo que leram em livros. Os professores são os profissionais mais top de grandes empresas, eles vão te passar o conhecimento direto da prática, sem enrolação.
Contudo, se você prefere aprender de forma presencial, também temos cursos presenciais em nosso coworking para o profissional de CS. Nosso curso de Comunicação Assertiva é extremamente valioso para suas interações com o cliente.
Assim como esse curso ajuda com as áreas que um profissional de Customer Success irá interagir em sua rotina na empresa.
Livros de Customer Success

Para quem gosta de estudar por livros, a boa notícia é que existe bastante conteúdo publicado em português e com preços acessíveis. Portanto, segue aqui alguns livros recomendados para os profissionais que querem migrar de carreira ou para se especializar:
Customer Success: como as empresas inovadoras descobriram que a melhor forma de aumentar a receita é garantir o sucesso dos clientes, de Dan Steinman, Lincoln Murphy e Nick Mehta.
Em suas pouco mais de 270 páginas, os autores falam de Customer Success através de “10 leis” que deixam claro que a área de CS não se limita à Startups.
Dan Steinman e Nick Mehta são, respectivamente, CCO e CEO da Gainsight, empresa voltada para serviços de sucesso do cliente. Enquanto Lincoln Murphy é fundador da Sixteen Ventures, plataforma de Growth Marketing.
Receita Previsível, de Aaron Ross e Marylou Tyler
Embora não seja voltado completamente para o Customer Success, o livro de Aaron Ross e Marylou Tyler apresenta casos reais sobre vendas outbound (que requerem uma atuação mais incisiva do vendedor) de diversas empresas e mostra como o mindset de sucesso do cliente fez a diferença para essas companhias.
Aaron Ross atualmente é o diretor da Predictable Revenue Inc, mas antes disso foi o diretor de vendas da SalesForce e levou a empresa a aumentar sua receita em $100 milhões de dólares através de suas estratégias de venda.
Marylou Tyler é fundadora da Strategic Pipeline, grupo de consultoria voltado para aperfeiçoamentos no processo de venda. Entre seus clientes estão empresas como Apple e Mastercard.
Customer Success: O sucesso das empresas focadas em clientes, de Damin Hiram
Razoavelmente curto, com cerca de 160 páginas, o livro de Damin Hiram aborda o Sucesso do Cliente de forma mais objetiva, descrevendo funções dentro do departamento da área e mostrando ferramentas úteis.
Além disso, o texto mostra como a jornada do cliente pode render insights que o profissional da área pode utilizar a seu favor.
Formado em publicidade, Damin Hiram atua há mais de 16 anos no mercado e é especialista de CS. Atualmente atua como líder de Customer Success na Jutsu Digital.
O jeito Disney de encantar os clientes, do Disney Institute
Outro livro que fala sobre o atendimento aos clientes utilizado como motivador para o sucesso da empresa, falando sobre o dia-a-dia da empresa. Aqui temos um mergulho na forma como a Disney coloca o cliente em foco e encanta-os.
A obra tem autoria do Disney Institute, divisão da companhia responsável por treinamentos de desenvolvimento pessoal, liderança, entre outros.
Perfis de Gerente de CS famosos que você deve seguir

Como falamos nos tópicos acima, há muitas formas de aprender. Nesse sentido, uma delas é buscar profissionais referência da área de Customer Success. Confira abaixo alguns profissionais que valem a pena acompanhar:
Felipe Greco: Coordenador de Customer Success na RD Station e professor do curso online de Customer Success da Aldeia.
Larissa Oliveira: Customer Success Manager na RD Station.
Letícia Wagner: Coordenadora de Success Manager na Gestão 4.0.
Monique Maytê: Coordenadora de Customer Success na TOTVS e professora do nosso curso online.
Camila Neto: Customer Success Team Leader na Pipefy e também é uma de nossas professoras no curso de Customer Success.
Sandrina Grubba: Head of Customer Success na Conta Azul.
Karina Iocca: Coordenadora de Customer Success na Conta Azul. Aliás, Karina também integra nossa equipe de peso no curso de CS.
Comunidades e grupos de Customer Success: quais as principais?

É possível encontrar alguns grupos que podem interessar ao profissional de Sucesso do Cliente, seja pela troca de experiências e aprendizados, como também pelo networking, que é tão valioso para o profissional de CS quanto para qualquer outra área.
The Customer Success Forum, LinkedIn
Para aqueles que dominam o inglês, no LinkedIn existe o grupo The Customer Success Forum. Um dos grupos mais completos em matéria de conteúdo, está no ar desde 2009 e é filiado ao Customer Success Association (Associação de sucesso do cliente), oferecendo informações e recursos para profissionais de CS desde os níveis básicos aos sêniors.
Atendimento e Sucesso do Cliente, LinkedIn
Também no LinkedIn, mas em português, temos o grupo Atendimento e Sucesso do Cliente, que promete uma experiência de compartilhamento contínuo de aprendizados, erros e boas práticas entre os profissionais da área.
Esse grupo também é recomendado para profissionais de CS de diferentes níveis. Haja vista que promove boas informações e interações para que analistas de nível júnior possam crescer dentro do mercado.
Customer Success Meetup, Meetup
O grupo do Customer Success Meetup, com mais de 1000 membros. Ele é utilizado para divulgação dos eventos da marca (como o último citado no tópico anterior) e troca de informações.
Tudo pronto para começar sua carreira em Customer Success?!
Enfim, está ansioso(a) para entrar nesse maravilhoso mundo de Sucesso do Cliente? Para começar com o pé direito, comece pelo curso online de Customer Success da Aldeia. Você irá aprender com os profissionais mais fodas do mercado, de forma online e mão na massa, nada de vídeo-aula que te faz ficar com sono.
Ter nosso curso no currículo irá abrir várias portas, vai por mim. Aliás, o curso está com um preço irresistível, clique aqui para se inscrever agora!
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Aliás, quer estar sempre sabendo o que está acontecendo no mercado? Então, não esqueça de assinar nossa newsletter para receber os melhores conteúdos, é gratuito!
Muitas vezes, a vontade de fazer acontecer, seja com o seu negócio ou na empresa que você trabalha, gera ansiedade, o que acaba dificultando as realizações. Quem nunca se sentiu como estivesse fazendo muita coisa, mas mesmo assim sem ver um resultado concreto? Eu já! Foi nessa de querer otimizar o meu tempo e minhas entregas que comecei a aplicar a gestão de projetos no meu dia a dia.
Um dos valores do EBANX, fintech brasileira que permite que milhões de latino americanos comprem em sites internacionais e onde trabalho no Marketing, é o Sonho Grande. Mais do que um termo que impressiona e decora nosso headquarters, o tal do sonho grande é uma constante: metas ousadas, paixão por inovação e projetos audaciosos. Pra conseguir dar conta de tudo e ainda garantir que usuários e parceiros sejam sempre bem atendidos e surpreendidos, o gerenciamento de projetos é fundamental.
Mas se você está achando que gestão de projetos é coisa “corporativa” só pra empresas grandes, está enganado. Você não precisa ser ou ter um gerente de projetos na sua equipe, você mesmo pode aprender sobre a disciplina e contagiar as pessoas que trabalham com você. Dá pra começar absorvendo conteúdo da internet e depois partir para um curso de gestão de projetos – existem vários, para diversos propósitos e bolsos.
Mas afinal, o que é gerenciamento de projetos?
O Project Management Institute define gestão de projetos como “aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para a execução de projetos de forma efetiva e eficaz.” Pra mim, simplificando, gestão de projetos é encontrar a melhor maneira de fazer uma ideia sair do papel, usando ferramentas que vão te poupar trabalho.
Diferente de processo, que é algo contínuo e que deve ser melhorado periodicamente, um projeto tem prazo, propósito definido, assim como um resultado não abstrato esperado, ou seja, é uma entrega muito clara. Atualmente, toco uma spin-in de marketing de conteúdo no EBANX, o The Shoppers, em que temos tanto projetos quanto processos. Vou compartilhar algumas de nossas iniciativas e categorizar como projeto ou processo para exemplificar:
Ilusão seria pensar que depois de concluído o projeto ele pode ser esquecido. No fim das contas, tudo é trabalho, mas obviamente a tratativa é diferente. Mas o papo sobre processos fica para uma próxima, voltemos à gestão de projetos e seu “roteiro” básico de 5 passos. Na prática, assim como o inbound marketing para o The Shoppers é projeto e processo, muitas atividades do seu dia a dia também devem ser. Começa-se com a ideia de criar algo novo, um projeto, e depois de criado, estabelece-se um processo para a melhoria contínua. Quem tem uma marca de roupas, por exemplo, faz o projeto de uma nova coleção e cuida do processo de fabricação, distribuição, etc.
5 etapas da Gestão de Projetos
1. Concepção do Projeto
Projeto tem tudo a ver com inovação, eles são criados para atender novas demandas e/ou solucionar problemas – ter problema não é um problema, na verdade, eles é que movem as organizações. Aliás, se você não tem um problema, preocupe-se e vá em busca dos seus.
Nessa fase da gestão do projeto, os envolvidos começam a especular quais ações resolveriam o problema da vez ou de que forma é possível satisfazer uma necessidade. Depois de muito brainstorming, as ideias são “empacotadas” na forma de um projeto, e aí vem a hora de colocar os pés no chão e entender se aquele é o momento ideal e se existem os recursos necessários para a execução.
2. Planejamento do Projeto
Muita gente passa por cima dessa etapa. Assim que descobre que a ideia é viável sai fazendo um monte de coisa ao mesmo tempo. Apesar de ser uma etapa mais “chatinha”, é ela que vai te salvar horas de trabalho (que às vezes são desperdiçadas) e te ajudar a evitar desperdício de dinheiro.
Pra cumprir essa etapa, você e sua equipe precisarão esmiuçar o projeto em pequenas tarefas. Vale usar um quadro para desenhar, papeis, post-its, planilhas – mais pra frente nesse post, vou indicar algumas ferramentas para o gerenciamento de projetos. Por exemplo, se o projeto é a construção de um novo site, quais são as pequenas entregas necessárias? No caso da nova versão do The Shoppers (que estará no ar no final de fevereiro), chegamos em: conceito e objetivo macro, arquitetura de navegação, wireframe das páginas, definição de features, layout e UX, contratação de fornecedor, cálculo de budget, estrutura editorial, otimização de performance, etc.
Cada uma dessas tarefas é necessária para o todo, mas se feitas desordenadamente não geram o resultado esperado. Então, chega a hora da priorização: o que deve ser feito antes do que. Ninguém melhor do que você mesmo para elencar a ordem das atividades. Para isso, pense no tempo de execução de cada tarefa, na interdependência entre elas, no tempo de aprovação de processos internos, na disponibilidade de pessoas e nunca esqueça do seu deadline.
Uma boa dica para montar o roadmap do seu projeto e quantificar o tempo de execução de cada entrega é começar de trás para frente. Se o prazo para o novo site estar no ar funcionando perfeitamente é dia 30, no dia 29 ele precisa ser testado no ambiente de produção, no dia 25 deve começar a ser usado pela equipe num ambiente de teste e assim por diante.
O planejamento do projeto é isso: criar um “mapa logístico” em que você conhece e considera as principais variáveis para que ele possa ser executado dentro do tempo esperado.
3. Lançamento do Projeto
Depois de tudo devidamente analisado e calculado, chega a hora de lançar o projeto. Essa é uma etapa relativamente simples e que tem muito a ver com comunicação. Todos os stakeholders precisam ser informados sobre suas participações no projeto.
Você como o gerente de projeto que fez um lindo planejamento, vai apresentar os highlights, mas sem esquecer de vender o seu projeto. Isso significa que mais do que uma planilha detalhada, o seu projeto tem um propósito que deve estar na ponta da língua de todos os envolvidos durante a execução.
Dependendo do projeto, vale marcar um kickoff tático, em que a equipe diretamente ligada à execução estará e onde vocês irão discutir aspectos mais operacionais e um kickoff resumido, para contar aos sócios, clientes, colegas, etc. – aquele público que tem um envolvimento mais sútil e estratégico.
4. Performance e Controle
É durante essa etapa que o projeto é de fato executado. Estabelecer uma rotina de acompanhamento das entregas, se manter fiel ao cronograma e fazer possíveis ajustes no planejamento são as principais tarefas de um gerente de projetos nesse momento.
Quanto mais você detalhou o seu planejamento lá da segunda etapa, mais simples será o seu trabalho agora. O importante aqui é ir eliminando itens do seu checklist. Esteja preparado para modificar algum plano, pois por melhor que você tenha previsto o andar do projeto, na hora da mão na massa, algumas coisas mudam. Não tenha medo de replanejar e se esse for o caso, repita a etapa da comunicação aos envolvidos.
5. Finalização do Projeto
Com algumas adaptações e lições aprendidas você conseguiu: todas as tarefas foram concluídas e seu projeto foi executado com sucesso dentro do prazo definido. Dedique algum tempo para avaliar, junto à equipe tática, quais os pontos altos do projeto, o que pode ser melhorado nos próximos e comunique todos os envolvidos. Se o projeto não deu certo, mesma coisa, avalie o que aconteceu para aprender para uma próxima vez.
Hacks para Gerenciamento de Projetos
Para se organizar e realmente ser o guardião do projeto, você vai precisar de ferramentas. É legal testar algumas para ver aquela que mais se adequada ao seu estilo de gestão e ao projeto em si. Tanto no The Shoppers quanto no EBANX, o Trello é rei – muito intuitivo e com diversas possibilidades de customização, é possível categorizar as tarefas, acompanhar prazos, marcar pessoas, etc.
Se você quer ainda mais comunicação entre a equipe, entregas e deadlines, o Slack pode ser sua resposta. Nele você consegue integrar seu Google Calendar, o próprio Trello, o Google Docs (além de muitas outras APIs), e ainda por cima, todo o histórico de conversa fica salvo, o que ajuda na contextualização de novas pessoas no projeto.
Eu não dispenso uma boa e velha planilha de Excel (assim como uma agenda offline). Altamente customizável, você pode manter controle das informações e prazos principais. É também um ótimo jeito de manipular dados. Foi no Excel que eu criei algo que chamo de Doability Index, um dashboard que me indica quais são as ações prioritárias, considerando a complexidade de execução, tempo de entrega, custo e impacto. De acordo com uma escala estabelecida por mim e minha equipe, classificamos as ações e o algoritmo mostra qual tarefa deve ser priorizada.
Também gosto muito de kanbans: esquemas bem visuais do planejamento do projeto, pra isso uso post-its coloridos em uma parede. Independente da ferramenta você escolher, o real segredo é o uso constante. Não adianta nada montar um board maravilhoso no Trello e não usar.
Use e abuse da gestão de projetos para tirar as suas ideias do papel e se surpreenda com os resultados.
O mobile mudou a forma como interagimos com as marcas e produtos, certo? Por isso pensar em sites para usuários que ficam na frente do computador tem grandes chances de não funcionar nos contextos que o celular oferece. Depois de desligar o PC, quem vai estar junto na fila do mercado, no trânsito ou mesmo em casa é o celular.
Nesses casos, o User Experience pode fazer a diferença entre o sucesso ou fracasso do seu negócio, já que o contexto passa a ser essencial. Entende? Então vamos explicar.
E o que é User Experience?
User Experience é um termo em inglês que pode ser traduzido como Experiência do Usuário, e também pode ser encontrado pela sigla UX. A definição mais simples é que UX é a ciência que pensa exclusivamente na relação de um produto com o usuário, buscando torná-la mais natural e simples.
E mais do que tecnologia, a chave para criar boas experiências está no contexto. Por exemplo, se você precisa pedir comida, de casa, no computador é possível acessar o cardápio, o delivery ou o horário de funcionamento do local. Mas se você está na rua e precisa do endereço ou quer checar o cardápio, faz a pesquisa pelo celular e o site está em Flash e não abre, provavelmente vai optar por outro restaurante.
Inclusive, hoje já é básico ter um site voltado para o mobile. Otimiza-lo significa, entre outras coisas, rapidez. E isso faz muita diferença.A Amazon, por exemplo, percebeu que a cada décimo de segundo que uma página demora para carregar no celular, as vendas caem 1%.
Mas para sacar isso é preciso estudar, planejar, prototipar e realizar testes e pesquisas com os usuários a fim de produzir o melhor produto para sua empresa, e o responsável por isso é o UX designer. Considerando que o usuário sempre vai interagir com a marca/produto/serviço, de um jeito ou de outro, é bom que isso seja pensado e planejado e que ele tenha uma boa experiência.
Caso contrário, podem surgir produtos ou serviços com ótimas funcionalidades, mas que acabem sendo rejeitados por seus usuários porque eles consideram mais a experiência de interação a funcionalidade.
Pensando a experiência do usuário
Assim na teoria não parece muito complicado criar uma experiência incrível ao usuário, né? Mas, olha, te garanto que não é isso que o pessoal que está colocando a mão na massa percebe. Primeiro porque ainda não existe nenhuma solução perfeita para resolver todos os nossos problemas. Depois porque nossas ferramentas de trabalho estão ultrapassadas e muito distantes das necessidades do nosso dia a dia. Mas é preciso correr atrás.
A solução para isso está se apresentando, em alguns casos, no Design System (ou Design Language System – DLS), que é um processo de concepção, documentação e implementação do produto seguindo o propósito, estratégia, comunicação e valores da empresa. E quando tudo é construído certinho desde o início, as chances de erros e retrabalhos são menores.
Uma revolução nesse conceito vem sendo apresentado pelo Airbnb, serviço colaborativo de hospedagem que está fazendo os usuários se sentirem em casa ao usar suas plataformas. Com uma equipe integrada, composta por UX designers, tradutores, produtores de conteúdo, eles lançaram o Air/shots, que ajuda o usuário a procurar em qualquer tela, qualquer dispositivo e qualquer idioma o que precisa. Hoje a plataforma opera com mais de 20 idiomas em 191 países, rompendo barreiras e oferecendo uma experiência incrível a quem usa.
Mas para eles a preocupação é constante e não é só em relação ao bom funcionamento do produto: também é preciso ecoar nos usuários em todo o mundo. Isso acontece ao pensar nas cores, linguagens, espaço em branco. É sobre arte, mas também sobre ciência.
E esses detalhes se mostram nas animações, na mensagem quando você faz um pagamento, em quando se muda a página. Tudo para dizer que qualquer pessoa pode ir para qualquer lugar e ainda se sentir em casa.
Outro exemplo, que você já deve ter usado ou ao menos visto, é o GBoard, o teclado do Google. Lançado para IOS e Android, ele facilita a sua busca e sem nem sair da conversa. Fora que você se habitua ao botão e logo ele se torna a coisa mais natural para você.
Como faço isso do melhor jeito possível?
Como você percebeu, cada empresa tem uma demanda diferente e os usuários também têm percepções diferentes sobre os produtos. Por isso que, ao se capacitar em UX & Product Design, o profissional consegue focar suas habilidades nas necessidades das pessoas e balancear com os objetivos de negócio da empresa, criando soluções e experiências inovadoras para seus clientes.
E se isso ainda te parece desafiador, a Aldeia está oferecendo o curso de User Experience para Produtos Digitais. O Amilton Paglia, professor que vai orientar o curso, é fundador e Lead Designer do MATILHA, estúdio curitibano de Design de Produtos Digitais onde trabalhou com diversas empresas e startups como Pipefy, Encontre um Nerd e Configr.
Ele, melhor do que ninguém, vai te ajudar a entender user experience, produtos digitais e como projetar a solução certa para seu problema. Então, esse curso é especialmente pensado se:
→ Você é um designer gráfico e pretende se especializar na criação de aplicações web e mobile;
→ Você é um designer de interfaces e quer ter mais conhecimento para liderar o desenvolvimento de produto de uma startup;
→ Você trabalha com Gerenciamento de Projetos ou Gerenciamento de Produto e pretende se especializar no Design de Produtos Digitais;
→ Você tem uma ideia e quer entender mais a fundo como funciona o ciclo de concepção de um produto digital.