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Eu sempre travo na hora de escrever algo. Reescrevo a mesma frase umas 5 vezes, apago palavras como se eu tivesse cometido o pior pecado do mundo e penso: “Que vergonha, como que eu escrevi isso?”
Se você é assim também, provavelmente espera pela fórmula perfeita pra escrita criativa, uma solução rápida e prática, uma técnica secreta. Mas sabemos que ela não existe.
A solução pra começar a escrever qualquer coisa é… escrever. (aff, eu sei! 😞)
Porém, isso não quer dizer que a gente não possa seguir um bom mapa.
Um exemplo disso é o GPS da Escrita, uma proposta da autora Ann Handley com 3 etapas e 17 passos, com tudo o que você deve fazer para começar a escrever melhor.
Eu resumi e adaptei o máximo possível pra não me estender muito, mantendo os pontos principais.
G — Go (Comece)
1. Tenha sempre um objetivo
Escrevemos para argumentar, informar, convencer, entreter.
Digamos que você queira convencer seu time ou seu chefe a implementar uma reunião rápida toda segunda-feira para alinhar a semana. Esse é seu ponto inicial.
2. Pergunte-se: “Tá, mas e daí?”
Em inglês, “So what?” pode significar “Tá, mas e daí?” ou “Por quê/Pra quê?”.
No exemplo acima, você já está convencido de que a reunião de segunda é uma boa escolha. Mas como isso importa para os outros?
Como tirar você do centro da frase e colocar o time/o cliente/o outro em foco?
Usando o framework “Tá, mas e daí/por quê?”.
Frase inicial: “Acho que deveríamos ter uma reunião toda segunda.”
Tá, mas por quê?
“Porque hoje a gente gasta energia alinhando coisas que poderiam estar resolvidas já na segunda de manhã.”
Tá, mas e daí?
“Isso atrasa entregas, confunde prioridades e aumenta o volume de retrabalhos.”
Tá, mas e daí?
“Ninguém tem clareza do que fazer, então perdemos tempo, qualidade e confiança.”
Na hora de escrever de verdade, leva em conta esses pontos.
A escrita criativa e estratégica considera o leitor como centro de tudo. Você deveria também.
3. Forneça dados e organize
Todo mundo precisa de dados hoje em dia. Todo mundo precisa de referências.
Às vezes, você pode ser o exemplo usado no texto, mas não confie sempre nisso.
P — Push (Empurre)
4. Escreva, descanse, reescreva, adicione o “molho”
The Ugly first draft é o primeiro rascunho feio, onde você deve se permitir só escrever sem se importar com nada. E eu digo NADA mesmo.
Esqueceu o nome daquele livro? Não sabe o número exato da pesquisa? Não deixa isso te parar.
Escreve o que dá, resolve o que não dá depois.
Exemplo:
“Esse dado é referente à pesquisa [trazer pesquisa depois] que o grupo [nome] fez porque… [colocar frase top aqui !!]“
Uma vez que o texto estiver escrito, saia de perto dele imediatamente.
Isso mesmo. Vai descansar. Vai ver tiktok. Você PRECISA dar um tempo daquele texto. Só assim você consegue captar errinhos e gafes que antes não tinha visto.
E ai você reescreve.
E depois de uma ou duas vezes fazendo isso, você adiciona o ‘molho’, que é a sua personalidade, é o toque que falta.
S — Shine (Brilhe)
5. Edita, reedita, estruture, joga no mundo, supere
Use GPT, corrija erros gramaticais, melhore construções fracas e elimine repetições. Depois, leia em voz alta para identificar partes confusas ou quebras de ritmo.
Quando tudo estiver claro, objetivo e sem ruídos, publique. Nesse momento, você dá um tapinha nas suas costas como consolo. O seu texto não é mais seu. Você pode ter ansiedade uma vez ou outra, mas vai passar.
Mas como isso ajuda se eu quiser fazer um curso de escrita?
Simples. A maioria dos cursos de escrita criativa só foca em templates e fórmulas mágicas, mas ignora o lado mais importante: pra escrever, você só precisa começar.
Aqui na Aldeia a gente criou cursos que te acompanham nesses primeiros passos:
-
Copywriting, pra quem quer escrever textos que vendem e convencem
-
Redação Criativa, pra exercer a criatividade de formas não-óbvias
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UX Writing, pra quem quer escrever com foco em experiência do usuário
-
SEO, pra aprender a escrever textos que as pessoas procuram (literalmente)
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